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Corinthians

Ao vencer o Campeonato Brasileiro deste ano, o Corinthians acabou prestando uma justa e bela homenagem ao ídolo Sócrates. Esse domingo foi tipicamente corintiano, uma montanha-russa de emoções, com a perda do craque e com a redenção trazida pela conquista do campeonato.

Sócrates

Sócrates foi um grande jogador, desses que quase não se vê mais. Brilhava em campo. Jogava com uma raça rara pela camisa do time. Tinha luz própria.

Meus pêsames à sua família. Nós, brasileiros que gostamos de futebol, estamos enlutados e tristes por um passado que não volta mais, mas que ficará para sempre em nossa memória.

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O cidadão Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira tinha tudo em suas mãos para merecer uma velhice digna de um ser humano que conquistou fama, fortuna e uma profissão bastante invejável para muitas pessoas que sonham com ela.

Depois de brilhar nos campos, passou a dedicar-se à medicina. Mas, assim como nós nos descuidamos da saúde, devido a exageros e excessos, Sócrates também o fez ao mergulhar de cabeça

no abismo que é o mundo do alcoolismo. Difícil é entender os motivos que levaram Sócrates a esse estranho comportamento

de autofagia. Esclarecido, estudioso, formação de nível superior, deixou-se enfeitiçar pelos sabores etílicos.

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Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira. Esse poderia ser esse o nome do futuro estádio do Corinthians. Seria uma homenagem mas também uma ironia colocar seu nome no estádio que tanto criticou.

Chips e reformas

Excelente o texto "A maracutaia da vez: chips nos carros", de Elio Gaspari ("Poder", ontem). A exemplo de outras maracutaias contra o bolso do cidadão, tal

como os casos dos chips nos carros e o da troca das tomadas, convém citar a Reforma Ortográfica, que não encontra racionalidade para justificar o decreto imposto sem um processo sério de consulta pública.

As mudanças soam desnecessárias e o argumento da unificação do idioma, para a sua universalização, não me convence.Talvez convença o Eremildo.

A razão nos subterrâneos dessa "reforma", a meu ver, deve guardar forte analogia com os chips nos carros. Brasília parece ser avessa a focar prioridades. A permanente postergação da reforma tributária e fiscal é um contundente exemplo.

Dilma

A foto da jovem Dilma Rousseff, aos 22 anos, sentada à frente de inquisidores dos anos de chumbo, com o queixo ereto e o olhar seguro de suas convicções ideológicas, é simplesmente emblemática. Em contraste a essa imagem, ao fundo, dois militares, talvez inseguros de seus

ideais, talvez por medo de represálias ou por vergonha, encobrem os rostos com a mão, cabisbaixos. Essa foto é uma prova incontestável de que nós, estudantes e trabalhadores, estávamos certos quanto à nossa luta e ao nosso desejo de liberdade!

Dilma e Lupi

Em sua coluna "Pragmatismo" ("Opinião", 3/12), Fernando Rodrigues disse que a demora em demitir o ministro Carlos Lupi não atingia a imagem da presidente. Penso, porém, que há uma questão mais importante em jogo, que é a responsabilidade constitucional da presidente de zelar pela moralidade na administração pública. Ela pode manter a popularidade, mas perde credibilidade, que é mais difícil de recuperar. E mais: não faz jus à fama de rigorosa, pois foi transigente com um ministro que, tivesse algum resquício de vergonha, teria saído há muito tempo.

Comissão de Ética

Não consigo entender o por que da imprensa e dos leitores deste jornal não terem se indignado quando, no imbróglio de Antonio Palocci, a Comissão de Ética não sugeriu a saída do ex-ministro da Casa Civil porque, segundo a comissão, faltavam argumentos contra ele. Mesmo assim, Dilma o substituiu. Quer dizer que essa comissão só vale e é relevante quando interessa?

Cumbica

Posso parecer velho, mas sou da época em que, quando o aeroporto de Cumbica (Guarulhos) estava sem teto, era porque a visibilidade estava ruim e os aviões não podiam operar ("Prestes a ser inaugurada, obra em Cumbica desaba", "Cotidiano", 3/12).

Pará

A falta de um debate sério, propositivo e responsável na política brasileira levou ao extremo do plebiscito sobre a separação do Estado do Pará. Interesses políticos e econômicos contrariados transformaram-se em duas frentes separatistas. Passadas as mágoas com o resultado das urnas no próximo domingo, Belém deverá estender as mãos para Santarém e Marabá e ofertar a criação de duas regiões metropolitanas que possam se desenvolver e, assim, oferecer condições adequadas de infraestrutura para a sustentabilidade de longo prazo de todo o Pará.

Urbanismo

São Paulo cresce em ritmo frenético. Qualquer lote vazio dá lugar a novos empreendimentos imobiliários. Quando vemos alguma área à venda, logo imaginamos que será um futuro prédio ou um shopping center.

Quando vamos ver mais construção de áreas verdes visando o bem-estar da população? Quando o verde vai ser prioridade?

Na terra do asfalto, infelizmente, o cinza impera.

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