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Educação
Em sua coluna "O bolo da educação" ("Opinião", ontem), o jornalista Gustavo Patu focou sua análise na discussão em torno das metas dos gastos públicos em educação, que, ao longo da década passada, "teve crescimento espetacular, subindo de 4% para 5% do PIB". No Congresso, as propostas vão de 7% (governo) a 10% do PIB (congressistas e militantes).
É preciso, antes de discutir índices, construir um consenso sobre que país queremos em termos de desenvolvimento e, a partir daí, verificar se as metas discutidas são compatíveis. Não se constrói um país de Primeiro Mundo só com boas intenções.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Solidariedade
Excelente o artigo "Chip de solidariedade", de Sílvia Corrêa ("Cotidiano", 5/12). Fiquei sensibilizada e muito feliz ao saber que existem pessoas com esse altíssimo grau de cooperação.
Depois de narrar dois episódios, nos quais precisou enfrentar a ira de motoristas para poder exercer seu dever de cidadã que se preocupa com os outros, sendo eles humanos ou animais carentes de atenção e de cuidados, Sílvia desabafou com muita propriedade, escrevendo o seguinte: "Talvez, antes de chip de identificação nos cães, seja preciso pensar num botão que acione a solidariedade nos motoristas paulistanos". Você está coberta de razão, pois, a cada dia, está mais difícil conviver com a falta de companheirismo.
Antonia Tavares de Souza Rodrigues (Vinhedo, SP)

Política
Em relação à reportagem "Pivô do mensalão é preso sob acusação de grilar terras" ("Poder", 3/12), a Folha equivocou-se três vezes em um único parágrafo.
1) Utilizou o jargão "mensalão", como vem fazendo reiteradamente desde 2005, para reafirmar a "escandalosa" denúncia de Roberto Jefferson, já desmentida pelos fatos e assumida como recursos eleitorais não contabilizados.
2) Depois, não foi a primeira vez em que a Folha insistiu em incluir-me como "réu" no processo. Nunca fui indiciado em inquérito nem muito menos processado judicialmente por esses fatos.
3) À repórter que me indagou sobre as "repercussões" da reportagem durante reunião do PT declarei, em "on", que "não ouvi nenhuma referência ao fato, por nenhum dos inúmeros oradores, nas inúmeras intervenções ocorridas na reunião do Diretório Nacional do PT, o que demonstrava, no mínimo, a sua falta de importância".
José Mentor, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Corrupção
Impunidade. Será que existe outra palavra que explique melhor por que chegamos a um nível tão elevado de corrupção?
Se a presidente Dilma Rousseff quer realmente entrar para a história como uma grande estadista que mudou o futuro do Brasil,
ela deverá mobilizar o seu governo para aprovar uma série de medidas para diminuir a impunidade, entre as quais: a tipificação de corrupção como crime hediondo, a extinção ou pelo menos a drástica redução de benefícios como a progressão de penas ou indultos para esses crimes, o fim da possibilidade de recorrer em liberdade após a primeira condenação e o sequestro imediato de dez vezes o valor desviado, como multa pelo prejuízo ao desenvolvimento do Brasil.
Cristiano Rezende Penha (Campinas, SP)

Esporte
O Ministério do Esporte esclarece, a respeito da reportagem "Novos ministros mantém velhas práticas após 'faxina'" ("Poder", ontem), que não houve nenhuma licitação na gestão do ministro Aldo Rebelo.
A abertura de propostas da licitação para a compra de material esportivo aconteceu no dia 27 de outubro, quatro dias antes de sua posse. O processo não está concluído, pois foram apresentados recursos que ainda estão sendo analisados.
A desclassificação de empresas deveu-se ao descumprimento de regras previstas no edital. A proposta vencedora apresentou preço total de R$ 34 milhões,
R$ 12,5 milhões abaixo de cotação realizada previamente para formação do preço.
Maria José Mundim, chefe da assessoria de comunicação do Ministério do Esporte (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Dimmi Amora - As empresas já foram eliminadas do certame, mesmo com ele não encerrado. O valor proposto pela vencedora é R$ 4 milhões maior que o da primeira eliminada. Sobre as datas, leia seção Erramos abaixo.

Sócrates
Não concordo com algumas ideias defendidas por Sócrates, mas sempre admirei sua personalidade e seu caráter.
Além de um jogador genial e atípico, ele foi um cidadão ativo e consciente. Quando doente, em situação extrema, demonstrou ser uma pessoa verdadeiramente de princípios ao recusar a possibilidade de furar a fila para o transplante que talvez lhe salvasse a vida.
Num tempo de mau-caratismo explícito e esquecimento das regras elementares de ética, Sócrates foi um grande exemplo para as nossas autoridades e, claro, para todos nós.
Henrique César de Conti (Brasília, DF)

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