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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Violência
A PM prometeu dar uma resposta forte contra os "black blocs" que, recentemente, agrediram um coronel da corporação. É exatamente dessa resposta forte que carece nossas leis penais quando o assunto é penalizar o crime. É justamente a frouxidão das leis que gera a prática da Justiça paralela e o crescimento da violência na sociedade.
Está fartamente provado que bandido algum tem medo da Justiça brasileira. A hipocrisia é muito grande.
MARCELO DE LIMA ARAÚJO (Mogi das Cruzes, SP)

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A ditadura militar acabou há quase 30 anos, o país fez uma nova Constituição, muitas instituições se renovaram, mas a polícia continua militar. Representantes da PM incorporam clichês do discurso democrático ("As razões da covardia", Tendências/Debates, 29/10), mas a prática da corporação nas ruas segue a mesma: arbitrariedade, truculência, covardia. De que modo o cidadão, tratado como inimigo (sobretudo nas periferias), pode ver no policial militar um legítimo representante do Estado democrático? A PM é um entulho autoritário. Para que a democracia avance a polícia tem de ser desmilitarizada.
FERNANDO AZEVEDO (São Paulo, SP)

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No texto "De Perdizes a Cachoeirinha, perfil de black blocs' presos é variado" ("Cotidiano", 29/10), a Folha afirma que os presos seriam adeptos da tática "black bloc" sem qualquer conhecimento sobre o caso.
Como sempre ocorre em contexto de manifestações, nenhum dos presos teve sua conduta individualizada ou foi detido em flagrante. Inclusive no dia 29/10, um dos abordados pela reportagem da Folha conseguiu liberdade após ficar evidente que estava apenas fotografando a manifestação. Isso ilustra a arbitrariedade da ação da polícia, além das inconstitucionais prisões por averiguação realizadas às centenas desde junho, sobre as quais a Folha continua se calando.
NINA CAPPELLO MARCONDES (São Paulo, SP)

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Ao contrário do que afirma o editorial "Contraste brutal" ("Opinião", 29/10), o coronel Reynaldo Simões e a PM atuam em sintonia. Sua atitude reflete os ensinamentos que recebeu da instituição. Já o texto revela desconhecimento da legislação. Limitações jurídicas impedem a PM de agir preventivamente para punir os criminosos antes da prática de seus delitos. Daí a importância dos inquéritos instaurados e da compreensão do Judiciário para indiciar e identificar quem utiliza as manifestações para semear caos e desordem.
MARIA APARECIDA DE CARVALHO YAMAMOTO, chefe do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O editorial não ignorou a lei. Tanto assim que, como a própria missivista destacou, cobrou a ação policial logo após a ocorrência dos primeiros atos delituosos, e não antes deles.

Desvios
A Prefeitura de São Paulo investiga o desvio de R$ 500 milhões dos cofres públicos pela cúpula do ex-prefeito Gilberto Kassab. Por aí vemos para onde vai o dinheiro dos impostos que pagamos. O governante que rouba dinheiro público tira de escolas, hospitais, creches e é diretamente responsável pela morte de milhares de pessoas, além de prejudicar toda a sociedade.
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

IPTU
O paulistano já ganhou o seu presente de Natal do prefeito Fernando Haddad: um grande aumento do IPTU e, o que é mais grave, prolongado para 2014, 2015, 2016... Nas próximas eleições, deveremos agradecê-lo pelo presente.
FRANCISCO JOSÉ CARDIA (São Paulo, SP)

Bolsa Família
O PT celebrou, com grande festa, o aniversário do Bolsa Família. Com mais dez anos de PT, a manter a proporção e o entusiasmo do partido com o programa, o número de beneficiários poderá chegar a 100 milhões.
Sugiro a canção "Vozes da Seca", do nordestino autêntico Luiz Gonzaga, como fundo musical para as festividades: "Mas, doutor, uma esmola a um homem que é são ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão".
JOSÉ LOIOLA CARNEIRO (São Paulo, SP)

Futebol
Na qualidade de assinante da Folha há mais de 20 anos, quero manifestar meu apoio à decisão do jogador Diego Costa de defender a seleção espanhola ("Esporte", ontem). Literalmente, é um basta nessa hipocrisia que toma conta do futebol brasileiro.
JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA (Guaxupé, MG)

Novos colunistas
É simplesmente inacreditável que alguém cuja função é zelar para que a Folha exerça um jornalismo que sirva democraticamente a toda a sociedade se insurja contra a política da empresa de acolher em suas páginas o pluralismo e a diversidade de opinião, e ainda a rotule de "saco de gatos". As palavras da ombudsman ("Arena de debates", "Poder", 27/10) são o mais puro exemplo da intolerância intelectual e do desapreço pela liberdade de expressão. O jornalista Reinaldo Azevedo foi ferozmente atacado, embora contra ele se diga apenas que tem --e confessa-- posições políticas e filosóficas.
É graças a polemistas como Reinaldo, dispostos à chuva para defender suas ideias, que temos a garantia do oxigênio da democracia. Para a ombudsman, no entanto, o jornal deve servir apenas aos "leitores progressistas", seja lá o que isso signifique.
KÁTIA ABREU, senadora pelo PMDB-TO (Brasília, DF)

RESPOSTA DA OMBUDSMAN SUZANA SINGER - Parece que a senadora não entendeu a coluna. Não critiquei a diversidade de opiniões na Folha, não ataquei Reinaldo Azevedo nem defendi "leitores progressistas".


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