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Fundamentalismo
O texto "O fundamentalismo de cada dia" (Tendências/Debates, ontem), de Daniel Sottomaior, é fortemente marcado por ironias, além de afirmações pouco consistentes em matéria de religião. Mesmo assim, isso pode ficar em segundo plano. O que não se pode admitir é o absurdo da afirmação: "Reconhecer o fundamentalismo como uma praga é dizer implicitamente que a religião só se torna aceitável quando não é levada lá muito a sério".
O fundamentalismo, o fanatismo e outras pragas são fruto de má compreensão e distorções da fé, e não porque a religião, expressão dessa fé, seja levada a sério. Levar as coisas a sério é um bem, e não só neste caso.

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Daniel Sottomaior foi de uma felicidade extrema em seu texto "O fundamentalismo de cada dia". Cheguei a pensar em responder ao texto de Ives Gandra da Silva Martins ("Fundamentalismo ateu", Tendências/Debates, 24/11), mas, como todos os ateus do mundo, acreditei que não valeria a pena. Meu filho estuda em um colégio particular, supostamente laico, e, quando expressa ser ateu, é ridicularizado pelos colegas. Quem são mesmos os fundamentalistas?

Magistrados
Fiquei estarrecida ao ler a notícia de pagamentos milionários à cúpula do Judiciário paulista ("Juízes de SP receberam R$ 1 mi de uma vez", "Poder", ontem). Enquanto isso, os funcionários reclamam de que não recebem o que lhes é devido por direito. Como advogada, tenho conhecimento de que funcionários que venderam sua licença-prêmio há dois anos só receberam por quatro dias vendidos.
Depois dizem que, por falta de verba, não podem contratar funcionários, apesar da necessidade de mais de 5.000 servidores.

Violência no trânsito
O caso do adolescente que pegou o carro do namorado da mãe e fez mais uma morte no trânsito de São Paulo é mais um caso de irresponsabilidade ("Adolescente 'rouba' carro e apavora bairro da zona sul", "Cotidiano", ontem). Pelo jeito, a família da vítima será a única prejudicada, já que o advogado do jovem diz que a mãe não poderá ser responsabilizada e a lei diz que o adolescente também não.

Agrotóxicos
No artigo "É veneno, sirva-se" ("Poder", ontem), Janio de Freitas mostra o descaso de nossas autoridades sanitárias, responsáveis pela fiscalização do uso de agrotóxicos. Não é sem motivos que a população está cada vez mais doente. Como diz Janio, "pagamos por alimentos e recebemos veneno. E o ingerimos".

Rússia
No editorial "Guinada autoritária" ("Opinião", ontem), a Folha afirma que a Rússia "não conseguiu livrar-se de seu duradouro passado autoritário e permanece distante de ser uma genuína democracia" porque, nas recentes eleições, "protestos contra fraudes vêm sendo reprimidos com violência". Mas eu questiono: por que a Folha não se posiciona assim em relação a protestos no Brasil também reprimidos com violência pela polícia e não levanta a questão de que o país continua "contaminado pelos vícios ditatoriais" do passado?

Papel higiênico
A crise chega às escolas públicas de Barcelona ("Crise leva Barcelona a criar cota para papel higiênico nas escolas", "Mundo", ontem). Agora, cada estudante só poderá usar 25 metros de papel higiênico por mês e 11 metros de papel para secar as mãos. Por aqui, com crise, sem crise ou talvez tentando escondê-la, a verdade é que basta visitar as escolas públicas para constatar que não há limite de uso de papel, até porque,em muitas delas, não há o que limitar diante da escassez de muitos itens.

Lei Rouanet
A reportagem "Nova Lei Roua-net quer tirar poder decisório de empresas" ("Ilustrada", 7/12), traz incorreção que precisa ser reparada. No infográfico que acompanhou o texto, foi informado que a Vale do Rio Doce destinou R$ 200 mil para o site de Chico Buarque em 2011, o que não é verdade. Foi em 2008.
O projeto "Acervo de Chico Buarque" (Pronac 06-8746), cujo objetivo é "organizar, higienizar e digitalizar o arquivo pessoal de Chico Buarque, disponibilizando todas as imagens e pesquisa arquivística no site do Instituto Antônio Carlos Jobim", foi apresentado ao Ministério da Cultura em 2006.
O proponente foi o Instituto Antônio Carlos Jobim. O projeto recebeu parecer favorável na 143ª reunião da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura em 21 de agosto de 2007. A portaria para captação de recursos foi publicada no "Diário Oficial" de 30 de outubro de 2007. O valor incentivado pela Vale foi comunicado ao ministério por meio de mecenato em 29 de agosto de 2008.

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Pará
Do plebiscito sobre a divisão do Pará ficarão milhões de reais gastos na organização da consulta e que terão de ser pagos pelos contribuintes, o fortalecimento de pré-candidatos a prefeito de Belém, Santarém e Marabá, que lideraram as frentes do "sim" e do "não", e, ao povo paraense em geral, a mesma pobreza de sempre, dividido o Estado ou não!

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