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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Máfia do ISS

Eu devo ser um idiota como o Eremildo [personagem da coluna de Elio Gaspari, "Poder"]. Não entendo por que se fala em prejuízo de R$ 500 milhões nesse caso dos fiscais do ISS. Se são impostos devidos que não foram pagos por certas empresas (e agora se sabe que esses impostos não foram pagos porque os fiscais encarregados de cobrá-los se corromperam e deixaram de cobrar), por que não bater à porta dessas empresas, sabendo que a sonegação existiu e cobrando os impostos devidos? Imagino que caberia multa e processo criminal contra essas empresas. Por que só os fiscais estão presos? Os corruptores ficam impunes e sem pagar os impostos devidos?

MAURÍCIO SILVA (Filadélfia, EUA)

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O nome do ex-prefeito Gilberto Kassab já apareceu amplamente em acusações gravíssimas no escândalo do roubo do ISS no município de São Paulo, mencionado pelos auditores presos em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça. A estimativa é de que o montante desviado chegue a meio bilhão de reais. Nenhum sistema orçamentário público deixaria escapar semelhante valor de seus controles, por piores que estes fossem, sem que o chefe do Executivo percebesse isso.

Parece que o Ministério Público existe somente para acusar peixes de pesagem diminuta ou média, no máximo. Os pesadões nem sequer são interrogados, e seus patrimônios, investigados. Esse receio não engrandece a função dos promotores.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

Instituto Royal

A Folha publicou o artigo "A ciência em perigo" (Tendências/Debates, 10/11), assinado por Sílvia Ortiz e João Antonio Henriques, respectivamente, gerente-geral e diretor-científico do Instituto Royal. Apelando para o lado emocional --que eles não haviam demonstrado até então--, disseram: "É como se acusassem você, leitor, de maus-tratos com seus animais domésticos, invadissem e depredassem sua casa e os levassem embora, sem nenhuma prova concreta ou amparo legal".

O que os autores tentaram fazer é uma clara "disseminação da cultura do medo", como se ativistas pelos direitos dos animais fossem a favor da violência e como se a ciência dependesse exclusivamente de testes em animais para evoluir. Ao contrário do que afirma o texto, a ciência não está em perigo. O que está em perigo são as experimentações em animais.

FABIO CHAVES (São Paulo, SP)

Clima

Conforme a reportagem "Países começam a debater novo acordo climático" ("Ciência", ontem), a COP-19 (19ª conferência do clima da ONU) tem o objetivo de preparar um novo acordo climático a ser assinado em 2015, em Paris. A meu ver, deveria também começar a ser discutido como o mundo deve levantar fundos e se preparar para abrigar os refugiados dos desastres climáticos que virão a se agravar nos próximos anos, pois, quaisquer que sejam os planos do novo acordo, já sabemos de antemão que não serão suficientes. O desastre já está aí, às portas da humanidade, como mostra o recente tufão nas Filipinas.

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Astronomia

A Folha publicou a reportagem "Por um lugar ao céu" ("Ciência", 10/11), em que afirma que a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) anunciaria na quinta-feira (14) "detalhes do acordo que negocia" para entrar no projeto do Giant Magellan Telescope (GMT). A informação está incorreta.

O projeto ainda está sendo avaliado por especialistas nacionais e internacionais, além de assessores internos da Fapesp, e não há previsão de prazo para a sua conclusão. Nos dias 13 e 14 de novembro, a Fapesp sediará workshop científico que é parte desse processo de avaliação.

MARIA DA GRAÇA MASCARENHAS, gerente de comunicação da Fapesp (São Paulo, SP)

Terceirização

O projeto que regulamenta a terceirização (Tendências/Debates, 9/11) é um clássico exemplo de tentativa de correção de um erro cometendo-se outro.

O problema no Brasil é a própria contratação de mão de obra, e não a forma como é feita, diretamente ou terceirizada. Enquanto houver a CLT para atrapalhar patrões e empregados e/ou sindicatos de se entenderem, continuaremos vendo tentativas de contorná-la, como no caso desse projeto. Resta saber se quem vive pendurado nela, como as centrais sindicais e a Justiça do Trabalho, deixará que a CLT se aposente, agora que fez 70 anos.

ANDRÉ PEDROSO (São Paulo, SP)

Lixo

Depois que o mundo tomou conhecimento do garoto que catava latinhas no canal do Arruda, entupido de lixo, a Prefeitura do Recife resolveu planejar a construção de uma área de lazer por cima dele. Levará literalmente o luxo ao lixo, ou vice-versa, uma vez que isso não evitará que os "sujismundos" continuem jogando lixo nesse canal. O essencial seria levar a efeito o outro projeto de prender e multar quem sujar o ambiente.

CLÁUDIO DE MELO SILVA (Olinda, PE)

Jardins

Supero ligeiramente a leitora Marize Carvalho Vilela (Painel do Leitor, 10/11), pois tenho 72 anos e moro nos Jardins há 71. Endosso suas palavras, complementando que o bairro está invadido por indigentes bêbados jogados nas calçadas, principalmente ao longo da rua Pamplona, e o lixo se espalha por toda parte, sem qualquer reação das chamadas "áreas sociais" da prefeitura. E dá-lhe aumento do IPTU.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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A leitora Marize Carvalho Vilela reclama dos serviços da Sabesp (que é estadual), dos assaltos na sua rua (a polícia é do Estado), da falta de luz (o assunto é com a Eletropaulo). Como ela deve saber, são partidos diferentes --e adversários-- que governam Estado e município em SP. Faltou nos mostrar no que esses problemas se relacionam com o IPTU.

JOSÉ PAULO FERRER (São Paulo, SP)

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