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Painel do Leitor
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Polícia paulista
É terrivelmente chocante tomar conhecimento de que policiais paulistas responsáveis pelo combate ao tráfico de drogas estavam, na verdade, extorquindo dinheiro de traficantes ("Policiais são suspeitos de exigir R$ 3 mi de traficantes", "Cotidiano", ontem). Que pena merecem esses bandidos que utilizam os equipamentos públicos e seus cargos para se tornarem facínoras da pior espécie?
Paulo SerOdio (São Paulo, SP)
Maus-tratos
Estarrecida com as maldades cometidas ultimamente pelo "ser humano" contra animais indefesos, como a "senhorinha" que jogou os filhotes de sua cachorra na água e ligou um fio desencapado, como o homem que arrastou seu rottweiler amarrado a uma camionete, fiquei mais chocada ao saber do homem que teve a covardia sem fim de enterrar vivo um cãozinho de quatro meses ("Cão é enterrado vivo e sobrevive após 12 horas embaixo da terra", "Cotidiano", ontem). A "criatividade" parece não ter fim.
Silvia Takeshita de Toledo (São Paulo, SP)
Infraero
Em relação à reportagem "Ter Infraero nas concessões é erro, diz tribunal" ("Mercado", ontem), a Secretaria de Aviação Civil esclarece que a participação da Infraero em até 49% na futura Sociedade de Propósito Específico, que virá a operar nos aeroportos a serem concedidos (Guarulhos, Brasília e Viracopos), é essencial para a sustentabilidade financeira e a capacidade de investimento da empresa, que continuará operando 63 aeroportos com 67% do movimento de passageiros do país.
A perda da parcela de receitas dos aeroportos concedidos será compensada pelo recebimento de dividendos decorrentes da participação acionária nas concessionárias e de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil, para investimentos nos demais aeroportos. A secretaria reitera que a gestão dos aeroportos não será comprometida, já que o sócio privado deterá maioria no conselho de administração, que define a estratégia da empresa, aprova os planos de investimentos e elege a diretoria.
Gustavo Serra, assessor de imprensa da Secretaria de Aviação Civil (Brasília, DF)
Preconceito
A estagiária de uma escola que foi "instruída" a alisar o cabelo, segundo "critérios utilitários", teve seu corpo desrespeitado ("Encrespou", "Cotidiano", 7/12). O cabelo crespo é o que pode ser adequado ao "utilitarismo" racista que orienta a concepção da "boa aparência" presente no racismo brasileiro.
É lamentável, especialmente porque se trata de uma instituição de educação que tem como função ética e legal combater todas as formas de discriminação e racismo. Tal afirmação só nos mostra que o racismo institucional existe e continua a perpetuar práticas historicamente denunciadas e combatidas inclusive pela Constituição Federal de 1988.
Ana Cristina Juvenal da Cruz (São Carlos, SP), via Folha.com
Senado
A reportagem "Senado adia reforma que pouparia R$ 150 milhões" ("Poder", ontem) sustenta uma versão equivocada: a de que o presidente do Senado, José Sarney, contratou estudo da Fundação Getulio Vargas porque "estava envolvido em suspeitas de fraudes em sua gestão".
Não há, nas quatro gestões de José Sarney à frente do Senado, uma única comprovação sobre as ditas "suspeitas de fraudes" a ele atribuídas.
No que se refere aos chamados "atos secretos", tão logo tomou conhecimento, o senador José Sarney mandou abrir sindicância para apurar denúncias e todos os envolvidos foram punidos.
Fernando Cesar Mesquita, assessor de imprensa da presidência do Senado Federal (Brasília, DF)
Educação
Ao ler a reportagem "Início do ano letivo corre risco de atraso nas escolas estaduais de SP" ("Cotidiano", ontem), alguns fatos de minha carreira no magistério estadual vieram à tona. No final da década de 1970 (governo Maluf), dizíamos: "Pior do que está não pode ficar". Na década de 1980, dizíamos: "...E não é que ficou!". Vinte anos de PSDB no governo paulista e a situação não só piorou, como degringolou! Querem fazer economia justamente na educação! Que tristeza! Alckmin, proponha revogação dessa lei vergonhosa, e não só a sua alteração excepcional.
Elza Cabral Mesquita (Carapicuíba, SP)
Petróleo
Em relação à reportagem "Efeito Chevron acende alerta em resseguro" ("Mercado", 2/12), esclareço que as informações passadas à Folha se referiam exclusivamente a uma visão geral do mercado de resseguros, não havendo nenhuma relação direta com a renovação das apólices de seus clientes, principalmente no que se refere à empresa Queiroz Galvão Exploração e Produção.
Adriano Oka, diretor de óleo e gás da corretora JLT Re (Rio de Janeiro, RJ)
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