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Crack

Além dos interesses higienistas da especulação imobiliária, a internação compulsória pode ser compreendida como mais um capítulo da fracassada política de guerra às drogas. Repressão, criminalização, segregação, exclusão: apenas isso produziu essa política, e apenas isso é o que propõem aqueles que defendem as internações compulsórias.
O que temos de defender são políticas que respeitem os direitos humanos, com a implantação dos equipamentos do SUS e SUAS, e a reforma psiquiátrica. Internação compulsória, não!
RAUL NIN FERREIRA (São Paulo, SP), via Folha.com

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Como medida de desintoxicação, creio que a internação compulsória é o único caminho para muitos que se encontram no vício do crack. Uma droga tão forte e tão letal obscurece o julgamento e incapacita o usuário a discernir o que é melhor para ele.
A faculdade de decidir o melhor caminho deveria ser dada em um segundo momento, após a internação, quando a pessoa estivesse mais apta a emitir um juízo sobre a sua condição.
FRANCK DIAS BARBOSA (Três Corações, MG), via Folha.com

Álcool

É uma insensatez a ideia de liberar a bebida alcoólica nos estádios durante os jogos da Copa. Se a violência atual já é notória, imagine então com o entorpecimento dos sentidos proporcionado pelo descontrole etílico. As brigas entre torcidas têm rendido muitas reportagens terríveis. Urge iluminar a mente dos nossos políticos, pois a visibilidade mundial do país está em jogo.
JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

Foto

Por que colocar a foto do filhotinho de cachorro todo machucado na capa do jornal? ("Primeira Página", 9/12) Para que chocar as pessoas gratuitamente? A primeira coisa que faço é ler o jornal tomando o café da manhã. Por que colocar uma foto de tamanha crueldade para estragar o dia das pessoas? Nesses casos é melhor restringir-se à notícia escrita.
ANA CRISTINA RAMOS BRANDÃO (São Paulo, SP)

Religião

A melhor definição de fé foi dada por um homem simples, mas genial -o escritor norte-americano Mark Twain: "Fé é aquilo que a gente sabe que não é bem assim", mas crê firmemente que possa ser. Ora, assim como não existem mães virgens, também não existem explicações para os inúmeros milagres que a ciência não soube explicar, o que já pude constatar. Existindo a dúvida, permanece a fé.
Sua ausência empobrece espiritualmente todo homem que busca provas de Deus com evidências empíricas, como uma experimentação que possa se reproduzida indefinidamente.
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

Obesidade

A maioria dos médicos que conheço é contra a resolução da Anvisa de proibir a venda de anorexígenos. A partir de agora será mais difícil tratar a obesidade. A alegação de que eles contêm um potencial de efeitos colaterais para alguns pacientes por si só não justificaria uma proibição, afinal, qualquer medicamento pode causar algum efeito colateral.
Se formos por aí, então vamos proibir a aspirina (pode causar sangramento em portadores de gastrite ou úlcera péptica), a dipirona (que nos Estados Unidos não entra), os anticoncepcionais, os antibióticos, os psicotrópicos.
Concordamos que alguns medicamentos não devam ser prescritos para certos pacientes, mas proibi-los para todos é um exagero. Qual o médico que nunca teve que trocar um antibiótico no meio de um tratamento porque o paciente não se adaptou? Vamos então proibir os antibióticos?
Certamente veremos crescer a incidência de diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial -morbidades que geralmente acompanham a obesidade, e que o uso dos anorexígenos reduz ou adia.
Não se pode retirar um medicamento sem que possamos substituí-lo por outro. Hoje não temos nada a oferecer em troca. Ficamos só com a sibutramina, e nem todos respondem bem a ela.
JOÃO MANUEL FARIA SIMÕES DE CARVALHO MAIO, médico (São José dos Campos, SP)

Pimentel

Fernando Pimentel é o sétimo ministro a cair na boca do povo e na mira dos órgãos controladores em menos de um ano de governo. Seria bom que, em decorrência dos dissabores vividos, a presidente fizesse um pente-fino em sua equipe e aproveitasse a minirreforma ministerial de 2012 para fazer uma efetiva faxina.
É desconcertante o valor astronômico que corporações pagam por "consultorias" de ex-integrantes do governo. Desde a Proclamação, a República não tem regras claras de relacionamento entre público e particular. Durante muito tempo as coisas eram determinadas por códigos de honra, mas em muitos casos a honra se esgotou. Hoje temos democracia e tecnologia. Precisamos definir regras para evitar os salteadores do erário e resolver a difícil equação do financiamento das campanhas eleitorais.
DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)

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