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Painel do Leitor

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Homofobia
Em "Homofobia não é crime" ("Ilustrada", ontem), João Pereira Coutinho argumenta que "é perfeitamente legítimo que um heterossexual não goste de homossexuais. Como é perfeitamente legítimo o seu inverso". Não posso deixar de pensar que racistas pensem de forma semelhante. Ora, por que não posso odiar negros? Por que não posso odiar mulheres? Por que não posso odiar índios? Do ódio para a ação e para a violência.
Se pretender criminalizar a homofobia é errado, porque não gostar "deles" é aceitável, então vamos logo legalizar o Partido Nazista e importar a Ku Klux Klan, afinal, ter ódio é legítimo e somos todos "adultos" para entender a diferença entre odiar e agir baseados pelo ódio, não?
Raphael Tsavkko Garcia (São Paulo, SP)

No texto "Homofobia não é crime", João Pereira Coutinho diz que não é preciso uma lei que torna crime a intolerância. O raciocínio é semelhante ao de quem acha que a corrupção vai deixar de existir por si só com o tempo. Isso é ignorância! Não que a lei proposta pela senadora Marta Suplicy não precise ser delicadamente revista, mas seu objetivo de criminalizar ato intolerante que causa mal-estar social precisa manter-se em pauta.
Bruno dos Santos Garcia (Sertãozinho, São Paulo)

Legislativo
Revoltantes, mais uma vez, os aumentos com que se presenteiam Brasil afora integrantes dos Legislativos. Com os reajustes, eles afrontam a sociedade brasileira e deixam à míngua aposentados, médicos, professores, policiais e tantos outros que deveriam ser prestigiados.
Luiz Eduardo Horta (Campinas, SP)

Pará
O povo mais politizado do Pará, ao dizer não à divisão do seu Estado, avisou à classe política brasileira que o eleitor cansou de ser enganado e que espera contar com a disposição da população dos demais Estados para dar um basta a todas as enganações que tentam nos impor.
O plebiscito que o povo brasileiro realmente está esperando é o do sim ou não para 1) fim das coligações partidárias; 2) fidelidade partidária; 3) desempenho para os partidos políticos; 4) fim do voto obrigatório; 5) redução do número de senadores; 6) redução do número de deputados federais; 7) redução do número de partidos políticos; 8) fim de contribuições de campanha por pessoa física; 9) voto para suplente de senador.
Leônidas Marques (Volta Redonda, RJ)

A rejeição da divisão do Pará nos sugere que ainda há um pouco de racionalidade no cidadão brasileiro. Felizmente, pudemos confiar nos paraenses, que rejeitaram esse absurdo, mas as próximas divisões deveriam ser consultadas por todos os brasileiros, pois a conta sempre é paga por todos, e não só pelos envolvidos.
Deveríamos ir além: discutir propostas para a fusão de Estados. Vários deles não têm condições de ser Estados e deveriam fundir-se para que pudessem andar com suas próprias pernas.
Gustavo von Krüger (Belo Horizonte, MG)

Copa
Em relação ao texto "Copa deve mudar férias escolares em 2014" ("Cotidiano", ontem), parecem-me exageradas as mudanças institucionais que um campeonato de futebol está provocando no país: revogação de lei sobre consumo de álcool em estádios, inevitável relaxamento da lei seca -sem falar nas UPPs, importantes, mas que precisaram desse pretexto. Ah, já ia me esquecendo da Lei de Licitação.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Não concordo com o que o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da Lei Geral da Copa, disse: "Acho enviesado esse discurso de achar que o problema da embriaguez no Brasil é só nos estádios. As pessoas vão ao estádio para torcer, e não para beber. Elas enchem a cara em botecos". Se as pessoas vão ao estádio só para torcer, por que a bebida foi liberada? Em copos de papel ou plástico, a bebida continua a mesma. Referente aos idosos, ele deveria (como deputado) preocupar-se com a segurança, o conforto e o aumento da aposentadoria. Bebida, estádios e idosos não combinam.
Ariana Falcão (São Paulo, SP)

PSDB
A Folha comete um erro crucial ao analisar, com base na última pesquisa Datafolha, a influência de líderes políticos sobre o voto nas eleições municipais de 2012. Diferentemente do informado no texto "Pesquisa traz série de más notícias para o tucano-kassabismo" ("Poder", 11/12), a influência do governador Geraldo Alckmin sobre o voto nas eleições municipais de 2012 vem aumentando: saiu de 27%, na pesquisa Datafolha de setembro, para 31%, em dezembro. Certamente por um erro de boa-fé, o jornal chegou à conclusão inversa. Atribuiu à influência do governador uma "curva descendente", que, além de inexistente, tem sido utilizada como combustível para ataques de adversários do PSDB.
Pedro Tobias, deputado estadual e presidente do PSDB-SP (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Ateísmo
Concordando com o frade dominicano Lourenço M. Papin (Painel do Leitor, ontem), que se sentiu ofendido com o artigo de Hélio Schwartsman ("Fundamento do ateísmo", "Opinião", 10/12), gostaria de complementar dizendo que um homem que realmente transforma água em vinho não pode ser internado como louco. Esse milagre fez-se necessário naquele momento para dar sequência a uma trajetória de convencimento, que criou uma religião universal que nos pauta com absoluta grandeza até os dias de hoje. O fato de estar Jesus de saia simplesmente atende à moda da época.
Geraldo Siffert Junior (Rio de Janeiro, RJ)

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