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Mensalão
Alguém precisa avisar ao ministro Ricardo Lewandowski que 2012 ainda não começou e que, portanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda tem um ano para concluir e julgar o processo do mensalão ("Ministro diz que penas do mensalão irão prescrever", "Poder", ontem).
Inadmissível seria a demora de mais de um ano para julgar um processo que já está instruído. Por mais volumes que tenham os autos, não pode a mais alta corte do país permitir que prescreva em suas mãos um processo cuja denúncia foi oferecida em 2007. Culpar o excesso de trabalho pelo atraso do julgamento é uma desculpa medíocre e padronizada.
Talvez o tribunal ainda não tenha se dado conta de que esse processo é emblemático, e deixar que os crimes prescrevam terá um forte significado simbólico para o povo brasileiro, que já está farto da impunidade.
Marcelo Dawalibi (São José dos Campos, SP)

A Folha estampou ontem a notícia, baseada em declarações do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, de que as "penas do mensalão vão prescrever". A procrastinação do julgamento desse processo se insere entre as feridas que deslustram a dignidade nacional. É profundamente lamentável receber essa notícia do próprio STF e saber que o escândalo da compra de votos no Congresso, ao tempo do governo Lula, vai dar em pizza.
Gilberto Amado (Brasília, DF)

Mídia
É uma pena constatar, como leitora desse jornal, o terrível silêncio da mídia desde o lançamento do livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A Folha, outrora um jornal que se orgulhava de ter noticiado fatos como as manifestações a favor das Diretas-Já, compactua agora com o silêncio midiático que vergonhosamente contribui para o encobrimento da luta por mais liberdade de expressão e, com isso, algema mãos e pés da democracia brasileira. Fica o apelo para que não silencie, para que zele por sua credibilidade, pela qual pagam milhares de leitores.
Renata Parpolov Costa (São Paulo, SP)

Homofobia
João Pereira Coutinho, em seu artigo "Homofobia não é crime" ("Ilustrada", 13/12) -texto que não foi homofóbico- diz que pessoas de bom-senso não acreditam que homossexualismo é doença mental e não negam que haja violência contra homossexuais. Mas, pelo jeito, o mundo está cheio de insensatez: não faltam psicólogos e religiosos que "curam" o homossexualismo, bem como pessoas que consideram a violência contra homossexuais justificável, principalmente em países ditatoriais e fundamentalistas.
Sergio Ribeiro (São Paulo, SP)

Guardei a coluna de João Pereira Coutinho intitulada "Homofobia não é crime" por considerá-la um excelente artigo sobre a hipocrisia, a prepotência e a paradoxal intolerância dos defensores da moral e da ética, os "politicamente corretos". A proposta de que somos obrigados a nos amar e que as diferenças sempre geram violência são pueris.
Gustavo Stocchero (São Paulo, SP)

Televisão
Keila Jimenez ("Outro Canal", ontem) espanta-se com os 29 pontos do "Jornal Nacional" na segunda-feira, 12 de dezembro, e insinua que isso é fruto da troca de apresentadoras ("'JN' enfrenta pior segunda-feira do ano").
De 2009 para cá, de segunda a sexta, o "JN" obteve menos de 30 pontos em 167 edições -em 17, se considerarmos apenas as segundas-feiras, em 15, se contarmos apenas meses de dezembro e, em duas, se levarmos em conta só as segundas-feiras de meses de dezembro. O índice não é novidade. Mesmo com 29 pontos, metade de todos os televisores ligados estava sintonizada no telejornal no dia 12. Prova de que não há um problema é que já na terça o "JN" voltou aos 30 pontos. Enfim, oscilações de audiência são normais, sobretudo no mês das festas.
O "JN" teve, no ano, uma audiência de 33 pontos no PNT [Painel Nacional de Televisão] e de 32 pontos em São Paulo -em ambos os casos, um crescimento de dois pontos em relação a 2010. Todos têm um carinho especial por Fátima Bernardes. Mas o ibope e as mensagens do público mostram que Patrícia Poeta é a pessoa certa no lugar certo, com um reconhecimento imediato e merecido dos telespectadores.
Ali Kamel, diretor da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DA JORNALISTA KEILA JIMENEZ - Foi a pior segunda-feira de 2011 em audiência para o "JN". Coincidência ou não, foi a primeira segunda-feira (o melhor dia em ibope para um noticiário de TV) com Patrícia Poeta como titular.

Urbanismo
Em relação ao editorial "Patrimônio em risco" ("Opinião", ontem), pergunto: para que conservar um patrimônio, dito histórico, em uma São Paulo que se tornou caótica, dado o grande número de intervenções?
Por que não assumir que o patrimônio de São Paulo não tem importância, dada a sua desfiguração? Por que não torná-la uma cidade mais funcional?
Já que São Paulo é feia mesmo (e pouquíssima gente contempla essa feiura), que pelo menos funcione bem. Tombamento é uma enorme dor de cabeça para as famílias, um verdadeiro mico.
Francisco Mazziotti (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda (São Paulo, SP), Paulo Maluf, deputado federal pelo PP-SP, Antonio Bias Bueno Guillon, diretor-presidente da Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo, SP), Carlos Antunes Nunes, diretor de inteligência de mercado da TAP (São Paulo, SP), Antonio Carlos Ramozzi, procurador da República (São Paulo, SP), Antonio Carlos Hernandes, diretor do Instituto de Física de São Carlos - USP (São Carlos, SP) e Carlos Benedito Pereira da Silva (Rio Claro, SP).

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