Folha de S.Paulo

Painel do Leitor

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Petrobras
Dilma acusa adversários de tentar "destruir" a Petrobras. Desenterrando a verborragia populista de Lula, Dilma se afunda no emaranhado de incoerências e de frases de efeito que não se sustentam. O que tem a ver a oposição com a compra da refinaria de Pasadena? Onde a oposição interferiu para que a companhia despencasse da 12ª para 120ª posição no ranking das maiores empresas do mundo? E que tem ela a ver com o aparelhamento da Petrobras e com seus diretores atolados em escândalos?
CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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A nossa presidente quer agora, sem o menor pudor, transferir para a oposição o ônus da nefasta ação petista no desmonte e na desmoralização da Petrobras. Nem setores importantes da mídia a seu favor e regiamente aquinhoados vão conseguir essa proeza. Ela e o PT que "abanem o seu carvão molhado".
EWERTON ALMEIDA (Salvador, BA)

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Por que a presidente é contra a CPI da Petrobras? Quem não deve não teme. Se o governo é contra, parece que algo deve mesmo existir por trás dessa geringonça.
JOÃO ROCHAEL (São Paulo, SP)

Rachel Sheherazade
Acho lamentável a atitude do SBT de proibir as opiniões da apresentadora Rachel Sheherazade ("Comentários de Sheherazade são proibidos pelo SBT", "Poder", ontem). Ela falava as coisas como devia. Os incompetentes do governo, além de não fazerem nada para melhorar a situação do país, pressionam quem fala a verdade? E a diretoria da emissora, em vez de apoiar as opiniões, aceita a pressão?
MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)

Aécio Neves
Será que as medidas impopulares que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) prometeu incluem aumentar o Imposto de Renda da classe média, a gasolina, os juros e o arrocho salarial, repetindo o que seu mestre, FHC, fez? Talvez isso não seja preciso nem aconteça. Se ele não ganhar, é claro.
SUELY REZENDE PENHA, professora (Campinas, SP)

João Pereira Coutinho
O artigo de João Pereira Coutinho ("Os vivos e os mortos", "Ilustrada", ontem) não ajuda em nada as reflexões sobre o conflito entre judeus e palestinos. Continuo sem compreender por que não se pensa em um Estado compartilhado pelos dois povos.
ANTÔNIO VINÍCIUS FERNANDES (Santos, SP)

Auxílio-reclusão
O senhor Daniel Marques (Painel do Leitor, 14/4) parece desconhecer que o auxílio-reclusão é destinado apenas à família do encarcerado filiado à Previdência Social. O auxílio é devido aos segurados do INSS e não é um benefício assistencial, geral e indistinto a qualquer recluso. Portanto o auxílio-reclusão é um direito previdenciário devido aos familiares do preso, contribuinte da Previdência, assim como a pensão por morte é devida aos familiares das vítimas de morte natural ou violenta e também beneficiárias da Previdência.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

TV Folha
Na segunda-feira (14), acordei triste porque, no domingo, foi anunciado o fim do "TV Folha" na Cultura. Um programa inteligente, com uma profunda investigação sobre diversos temas, um maravilhoso findar de domingo, cheio de surpresas, informações, a salvação da televisão aos domingos e o combustível para diversas discussões com os amigos durante a semana. Espero que seja temporário porque não é a mesma coisa pela internet, pelo menos para mim.
EDUARDO ESTEVES (Sumaré, SP)

Guerra civil na Síria
Em meio à guerra de informação desonesta sobre os fatos recentes na Síria, foi um afago a pureza de princípios de Aldo Pereira em seu artigo "Síria, lucros & perdas" (Tendências/Debates, ontem), sobre as reais motivações da barbárie capitalista e expansionista, travestida de democracia. Resta-nos, com as informações, além de incomodar os articulistas e os poucos leitores da extrema direita, a boa sensação de semear justiça e, ao mesmo tempo, tornar alertas nossos cidadãos e a opinião pública quando precisarmos lidar com os senhores da guerra.
EDUARDO SOARES (São Paulo, SP)

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A evolução da guerra na Síria parece uma involução para a Idade Média. Assim também o artigo de Aldo Pereira sobre a Síria. Em um curto texto, ao listar os agentes malignos que atiçam aquele conflito, Pereira mencionou Israel cinco vezes. Que obsessão!
DAVID WAISMAN (Brasília, DF)

Segurança pública
É preciso enaltecer a iniciativa da Folha de abordar, agora em editorial, a grave questão da falta de policiais em São Paulo ("Policiamento de planilha", "Opinião", ontem). É preciso encarar a questão com realismo, sem melindres corporativistas. Segurança pública é assunto urgente e prioritário. O que o governo do Estado tem que ver é que a população cresce, e os efetivos, tanto da Polícia Civil quanto da Militar, diminuem, propiciando o aumento da violência e da criminalidade. Isso inquieta a todos, independentemente de ser ano eleitoral e véspera de Copa.
JARIM LOPES ROSEIRA, presidente da International Police Association (São Paulo, SP)

Imigração
Sinto que Roselene Candida Alves (Painel do Leitor, ontem) tenha distorcido meu parecer quanto à transferência de abrigo de imigrantes do Acre para São Paulo. Ao contrário, admiro a miscigenação de povos e culturas e sou extremamente favorável a ela e, particularmente, aos haitianos e senegaleses que vêm aqui para trabalhar. Meu questionamento é quanto à escolha de São Paulo --extremamente populosa-- para ser o novo abrigo de haitianos e senegaleses.
TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

Imposto de Renda
Quando o governo vai criar vergonha e corrigir a defasada tabela do Imposto de Renda? O que o governo vem praticando há muito tempo é uma apropriação indébita do dinheiro das pessoas que são obrigadas a pagar o IR.
ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)