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O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Copa do Mundo
A Copa está para começar, e o brasileiro está dividido: sou contra ou a favor? Está difícil encontrar uma explicação para essa indecisão nacional. Se o Mundial fosse em outro país, estaríamos vestidos de verde e amarelo, eufóricos. Aplaudimos o futebol que nos representa dentro de campo: eficiente, artístico, competente, o melhor do mundo. Fora das quatro linhas, nos deparamos com a incompetência, a corrupção, o desânimo com o Estado e tudo que o retrata: políticos, organizadores, etc. Dois lados da mesma moeda: do lado do sonho, a fantasia e o futebol que nos representa; do lado real, a tristeza, a decepção e a falta de representação que nossos políticos passaram a ter.
SÉRGIO VICENTE MOTTA, professor da Unesp (São José do Rio Preto, SP)

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Sem fazer previsões precipitadas ou ilações a partir de fatos atuais, pode-se dizer que, se a seleção brasileira jogar o futebol foi mostrado contra o Panamá e a Sérvia, não irá muito longe no Mundial ("No último amistoso, Fred marca, salva a seleção e cala vaias da torcida no Morumbi", "Primeira Página", 7/6). Os jogadores, com toda sua técnica, são ótimos, mas completamente adaptados aos seus clubes de origem. Na seleção dificilmente repetirão suas qualidades técnicas, dado o pouco tempo de entrosamento para uma competição extremamente curta.
JOSÉ PIACSEK NETO (Avanhandava, SP)

Infraestrutura
Há muito o Brasil tem safras recordes de grãos e outros produtos que impulsionam as exportações. Os setores produtivos sentem-se tolhidos no escoamento dessa riqueza pela falta de infraestrutura, dado o tamanho de nosso país ("Indústria cai 0,3% em abril e pode fechar este ano em retração", "Mercado", 5/6). Não houve investimentos em estradas de ferro, rodovias, portos fluviais e marítimos. Em suma, produzimos mais do que a nossa capacidade permite escoar. Os investimentos no Brasil são mal direcionados e mal planejados. Aqui, gastam-se bilhões reformando estádios de futebol e pagando bolsas à população pobre.
JOSÉ BATISTA PINHEIRO (Fortaleza, CE)

Junho
Ao mostrar o lado do povo e o dos policiais e demais autoridades, o documentário "Junho" leva o espectador a pensar e se inquietar ("Toda rodada entre manifestantes, obra é confusa como eventos que a inspiraram", "Ilustrada", 6/6). A riqueza das imagens exibidas mostra a destreza dos jornalistas em cobrir um movimento tão grande e, ao mesmo tempo, tão violento. O filme mostra tanto os que protestavam por uma causa quanto os que não sabiam o porquê de estarem ali. Ou seja, a crítica deixada foi que ocorreu uma grande polarização de ideias e a perda de foco e de objetivo --sendo esse o motivo para o enfraquecimento das manifestações.
ALLAN VICTOR SIQUEIRA BAPTISTA, estudante (São Paulo, SP)

Datafolha
A pesquisa Datafolha traz a lição de sempre: ou você é governo ou oposição ("Dilma continua em queda, e cresce indefinição do eleitor", "Poder", 6/6). A proposta da terceira via é muito sedutora no papel, mas pouco viável eleitoralmente. Portanto, Eduardo Campos, o povo quer saber: você é governo ou oposição?
RICARDO MELLÃO, advogado (São Paulo, SP)

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A pesquisa revela que os políticos estão conseguindo algo muito significativo: tornar o povo indiferente na hora do voto. A alienação é boa para a classe politica e perigosa para o país.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

Combate à dengue
A notícia "Com armadilhas, Santos reduz casos em 97%" ("Cotidiano", 6/6) informa que, usando técnicas desenvolvidas pela UFMG, a cidade litorânea conseguiu combater a dengue. Eis aí a função da universidade pública: o investimento governamental oriundo do pagamento de impostos retorna à sociedade na forma de práticas e serviços em favor da saúde pública. Resta saber se a cidade de São Paulo está utilizando tal tecnologia.
CLÁUDIA MONTI SCHONBERGER, psicanalista (São Paulo, SP)

Dia D
Finalmente um artigo que deixa claro a importância política e não militar do famoso desembarque na Normandia ("Se ação tivesse fracassado, fronteira da Guerra Fria teria sido na França", "Mundo", 6/6). A Rússia derrotaria a Alemanha mesmo sem tal desembarque. O que o Dia D mudou foi o equilíbrio do pós-guerra. O resto é propaganda.
MARCIO A. MACEDO (Belo Horizonte, MG)

Vitamina D
O artigo "A verdade sobre a vitamina' D", ("Tendências/Debates", 2/6), de Cicero Galli Coimbra e Walter Feldman, não poderia ficar sem resposta. As doenças autoimunes não possuem causa conhecida. Os autores agem de má-fé ao assumirem uma relação causal entre deficiência de vitamina D e o aparecimento de uma doença autoimune tão complexa como a esclerose múltipla. Iludir portadores de doença com potencial debilitante oferecendo um elixir milagroso constitui ato passível de recriminação da comunidade verdadeiramente científica.
TARSO ADONI, neurologista e escritor, doutor pela Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)


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