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Palmada
O senhor Francisco Daudt parece não saber, ou ter se esquecido, da diferença que há entre autoridade e autoritarismo ao ter confundido esses conceitos tantas vezes no texto "Palmada" ("Cotidiano", ontem).
Parece não saber como educar uma criança sem usar da violência física. Parece se esquecer de que uma palmada é uma agressão. Parece não saber que um bebê ou uma criança pequena não vão sozinhas ao advogado atrás de seus direitos e que confiam em seus pais toda a sua sobrevivência, já que são totalmente dependentes deles para viver. Parece se esquecer de que não somos mais gorilas e de que diálogos deveriam existir entre pais e filhos.
Tatiana Vargas (São Paulo, SP)

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Finalmente, graças ao texto de Francisco Daudt, achei uma forma definitiva para defender, entre os meus amigos, porque sou a favor da palmada, ou melhor, da "palmada pedagógica", como alguns dizem.
É claro que agredir, espancar ou humilhar um filho pequeno é -e deve continuar sendo- crime. Porém, como foi brilhantemente exposto, a palmada deve ser um recurso dos pais para, depois de esgotados os primeiros recursos (conversa e repreensão), deixar claro para a criança: "Sou mais forte, estou no comando".
Sem essa mensagem e sem o pulso forte dos pais (no bom sentido), o que mais temos visto é a criança deixando o recado aos pais: "Sou mais forte, estou no comando. Se não me deixar fazer o que quero, ficarei frustrada e a culpa será sua".
Luiz Rocha (Guarulhos, SP)

Economia
A despeito de sermos, talvez, a sexta economia mundial, no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que, de fato, é o que interessa, estamos na constrangedora 84ª posição. Embora a carga tributária seja cada vez maior, mais de 11 milhões de brasileiros moram em favelas. Os governantes gastam muito mal e jogam o dinheiro de nossos impostos pela janela. Que país do mundo torra R$ 650 mil para que o mandatário usufrua 14 dias de férias?
Leão Machado Neto (São Paulo, SP)

Etanol
Apesar de os EUA terem abolido as barreiras alfandegárias ao nosso etanol, o governo deve ficar esperto, pois temos sérios problemas de abastecimento na entressafra e um aumento exagerado dos preços ao consumidor. Com a febre exportadora que vai ocorrer, nosso abastecimento interno, sem dúvida alguma, vai ser afetado e haverá aumento de preços.
Sendo assim, o governo deve estabelecer contas de exportação para que nossos postos não fiquem sem o etanol.
Antonio JosÉ G. Marques (Rio de Janeiro, RJ)

Dilma
Em relação à reportagem "Promessas eleitorais de Dilma empacam em 2011" ("Poder", 26/12), a Caixa Econômica Federal esclarece que não ocorreu qualquer pagamento de despesas atrasadas da primeira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Os pagamentos estão ocorrendo rigorosamente em dia e, portanto, não existiram nem existem atrasos a serem quitados. O pagamento de parcelas de obras contratadas em exercícios anteriores é prática usual e inerente à própria modelagem dos financiamentos de produção de empreendimentos habitacionais, inclusive fora do Minha Casa, Minha Vida.
Isso porque as parcelas são liberadas segundo a execução das obras e, portanto, considerando que o prazo médio de finalização da construção é superior a 12 meses, é impossível liberar 100% dos recursos dentro do próprio ano de contratação dessas obras.
Teotônio Rezende, diretor de Habitação da Caixa Econômica Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS GUSTAVO PATU E BRENO COSTA - A primeira etapa do programa, cuja meta era entregar 1 milhão de moradias, deixou R$ 9,5 bilhões em despesas por executar dos Orçamentos de 2009 e 2010. A segunda etapa, com meta de 2 milhões de moradias, deveria ter começado neste ano com despesas de R$ 12,7 bilhões. No entanto, até novembro, os desembolsos se limitaram, basicamente, a R$ 5,8 bilhões remanescentes dos anos anteriores.

Mortes no trânsito
As estatísticas de mortes no trânsito em épocas festivas são estarrecedoras. Apenas acentuam o que ocorre durante o ano todo. Diariamente, dezenas de motoristas morrem em ruas, avenidas, estradas e rodovias brasileiras. O principal fator é o excesso de velocidade.
Bilhões de reais são gastos, todos os anos, com os graves acidentes no trânsito, tanto com pensões e aposentadorias por invalidez quanto com consultas, tratamentos, remédios etc. Pior mesmo é a tragédia familiar.
Há uma omissão educacional quase total da nossa sociedade, principalmente dos políticos e governantes. Quem educa uma criança não precisa punir um adulto.
Frank Oddermayer (Bragança Paulista, SP)

Presentes de Natal
A colunista Danuza Leão, ao discorrer sobre presentes de Natal indesejáveis ("Reencaminhar é a solução para 'bobagens' recebidas no Natal", "Folhainvest", 26/12), aconselha: "Não tenha o menor receio de devolver o presente para a pessoa que o mandou a você (...). Se ela mandou
no ano anterior, já esqueceu, e
há fortíssimas chances de ela estar repassando coisas (...) igualzinho a você; então, as duas estarão quites". Concordo inteiramente: quites em mau gosto, deselegância e indelicadeza.
Paula Couto (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (São Paulo, SP), João Crestana, presidente do Secovi - Sindicato da Habitação (São Paulo, SP), Luiz Flávio Borges D'Urso, presidente da OAB-SP (São Paulo, SP), Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de dom Pedro 2º (São Paulo, SP), Universidade São Judas (São Paulo, SP), Fiat (Betim, MG), Atelier Montenegro (São Paulo, SP) e Banco Ribeirão Preto (Ribeirão Preto, SP).

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