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Painel do Leitor

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Judiciário
Em vez de a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) tentar justificar os motivos para tentar impedir no Supremo a ação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a entidade deveria se manifestar sobre a inércia da Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo em relação aos vários pagamentos indevidos feitos a magistrados.
Se não houvesse a atuação do CNJ, nada disso viria à tona. Outrossim, também a Procuradoria-Geral de Justiça de SP deve esclarecer ao público o que está fazendo para apurar esses pagamentos inaceitáveis.
Luiz Eduardo Canto de Azevedo Bueno (Curitiba, PR)

A corrupção nos governos e nos parlamentos nos enoja, mas não abala a minha esperança de que um dia a justiça vença e este país seja um país mais justo, onde a lei valha para todos. É uma questão de tempo. Se não for para mim, será para meus netos, ou para os filhos deles.
Mas a corrupção no Poder Judiciário, antes do nojo, causa-me medo, medo do abismo no qual precipitará toda a nação brasileira ("TJ-SP fez pagamentos ilegais a 118 juízes", "Poder", ontem). Isso sim abala profundamente a minha esperança.
Ruy Salgado Ribeiro (Ribeirão Preto, SP)

Vereadores
Ao ler, no último dia do ano, a notícia de que algumas Câmaras aumentarão os salários de seus produtivos vereadores em até 62% ("Poder", ontem), constatei que o Brasil continua sendo uma ilha da fantasia. Enquanto os governos, inclusive de países ricos e estruturados, estão cortando gastos no setor público e rebaixando salários, por causa da prolongada crise, por aqui a remuneração de quem não produz aumenta.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

Tributação
A adoção da incidência dos tributos sobre o comércio exterior é um excelente expediente de defesa comercial para o país. Esse fato revela a incapacidade de coerção legal das alfândegas do Brasil no controle da valoração aduaneira. Entretanto os depredadores da indústria nacional não ficarão de braços cruzados.
A Receita Federal deverá aumentar o seu efetivo aduaneiro e a sua capacidade coercitiva para reprimir o descaminho nos portos e aeroportos, assim como deverá incrementar o seu efetivo para controlar a importação via pseudoturistas que trazem malas e malas de roupas e tecidos de Miami e alhures.
Os que não lutam por seus interesses sucumbem aos desmandos alheios. É, portanto, dever precípuo dos governantes estruturar as instituições de Estado de modo a defender os anseios da nação.
Foch Simão Júnior (São Paulo, SP)

As medidas adotadas recentemente pelo governo de sobretaxar importados têm um alcance muito reduzido ao desenvolvimento nacional, no longo prazo. Como bem exposto pelo presidente da Alpargatas, o protecionismo em si não serve para desenvolver a indústria local e acaba prejudicando o consumidor ("'Tarifa contra importado tem efeito nefasto'", "Mercado", 29/12). Para melhorar a indústria nacional, não bastam proteções às importações, mas deveria ocorrer uma efetiva redução da pesada carga tributária.
André Zacarias Tallarek de Queiroz (Curitiba, PR)

Irã
Com a ameaça do Irã de fechar o estreito de Hormuz, por onde passa um terço do petróleo mundial, a Arábia Saudita comprou 84 jatos de guerra dos EUA no
valor de US$ 29,4 bilhões. Enquanto isso, o Brasil se arrasta desde 2000 para comprar meia dúzia de caças.
Luiz Fabiano Alves Rosa (Curitiba, PR)

Pedágio urbano
Sem querer polemizar com o leitor Lincoln Paiva (Painel do Leitor, ontem), que democraticamente discordou de meus argumentos expostos em carta do dia 30/12, devo enfatizar que dois pontos cruciais foram negligenciados pelo missivista: os ônibus e o metrô de Londres são assíduos, limpos e sem lotação. E mais, onde e quando o senhor Paiva viu o centro de São Paulo sem congestionamento?
Em resumo, não se pode comparar o trânsito de São Paulo com o de Londres. Sugiro que "pedagistas" coordenem grandes manifestações a favor da ampliação de nossa rede metroviária, o que faria com que alegremente deixássemos nossos carros em casa.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Marcelo Mendonça, diretor de assuntos corporativos da TAM (São Paulo, SP), José Vicente, reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares e presidente da ONG Afrobras (São Paulo, SP), Bruno Covas, secretário estadual do Meio Ambiente (São Paulo, SP), Moreira Mendes, deputado federal pelo PSD-RO (Brasília, DF), Ricardo João Rodrigues, diretor financeiro do shopping Frei Caneca (São Paulo, SP), Livraria Cultura (São Paulo, SP), Moinho Eventos (São Paulo, SP), Sintusp - sindicato dos Trabalhadores da USP (Ribeirão Preto, SP), Marcos Antônio Alves (Batatais, SP) e Cepea - Centro De Estudos Avançados em Economia Aplicada (Piracicaba, SP).

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