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Opinião

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Painel do leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Voto nulo
O voto obrigatório provoca altos índices de votos nulos e em branco ("Quem ganha com o voto nulo", "Opinião", 2/8). Já o voto facultativo provoca alto índice de abstenção. Ao escolher a primeira opção, o sistema político brasileiro se acostumou com o voto nulo como voto de protesto contra os candidatos. Isso incomoda analistas e políticos que querem obrigar o eleitor a escolher alguém para provocar um segundo turno. Quem ganha com o voto nulo é a discussão sobre a reforma política e sobre a necessidade de melhorar a representação política.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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Muito oportuna a coluna de Fernando Rodrigues. Deveria ser divulgada maciçamente para o eleitor ficar ciente de que anular o voto significa votar indiretamente em algum candidato. Por não ter nenhum candidato que mereça meu voto, desde 2002 exerço o meu dever cívico de não votar. Passado o pleito, me dirijo ao cartório eleitoral e pago simbólica multa. Faria isso mesmo que a multa não fosse irrisória.
MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)

Templo de Salomão
Em "Templo de Salomão é um monumento à fé" ("Poder", 3/8), Elio Gaspari faz defesa dos enormes gastos com a obra feita pela instituição de Edir Macedo, alegando ausência de recursos públicos na construção e no direito dos fiéis fazerem doações para suas igrejas. Faltou dizer que a Constituição concede imunidade de imposto de renda "aos templos de qualquer culto". Diante das enormes carências em áreas como saúde, educação, transporte e segurança, essa renúncia fiscal precisa ser revista.
CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)

Oriente Médio
Se o Hamas e Israel eliminassem suas armas e gastassem um décimo de seus recursos promovendo a paz e a união fraternal entre islâmicos e judeus, não haveria tantas crianças mortas e mutiladas, de ambos lados, em cenas diárias que rasgam os nossos corações. Peço a seus líderes que afastem o ódio, terminem com as batalhas e superem suas diferenças com amor e respeito à vida --como ensinam suas religiões.
BRUNO ROBERTO PADOVANO (Santana de Parnaíba, SP)

Penitenciárias
Sobre reportagem "Governo Alckmin cancela licitações para construção de 12 prisões em SP", a Secretaria da Administração Penitenciária esclarece que nova licitação será publicada até 15 de agosto. O edital foi refeito, atendendo às propostas do TCE. As alterações não implicam perda da competitividade, prevalecendo o critério de menor preço. Desde 2000, quando foi iniciado o programa de desativação de carceragens e cadeias públicas, 236 unidades foram desativadas, 38 na atual gestão. Hoje, apenas 1,7% do total da população carcerária do estado (219.397) está presa em cadeias públicas, percentual que era de 42,12% em 1994.
MARINA BROGES, assessora de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária (São Paulo, SP)

Aeroporto em Minas
A Folha está deixando de lado certos princípios e se tornando um jornal de fofocas ("Dilma e Lula ironizam Aécio por ter feito aeroporto em terra de tio", "Poder", 2/8). Está cansativa a tentativa de querer prejudicar o candidato Aécio Neves. Algo muito importante foi feito com a divulgação da notícia. Agora, cabe ao eleitor decidir se vota ou não em Aécio. Vamos virar o disco e ver o caso da lancha utilizada por servidores para passear na Bahia e tantas outras maracutaias que sabemos que existem neste país.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Por que, por um lado, o deputado federal André Vargas está sendo investigado pelo Conselho de Ética da Câmara pelo empréstimo do jatinho de um doleiro suspeito e, por outro, Aécio Neves, que financiou com dinheiro público um aeroporto em terras de parentes e usou a pista sem autorização, nem sequer é investigado?
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

Salário de docentes
Muito bem colocada a injusta situação dos salários dos docentes universitários ("Quanto vale um professor", Tendências/Debates, 3/8). Convivendo com as dificuldades de um filho iniciante na carreira de professor da USP, sinto de perto o problema dessa desproporção entre o salário e a longa capacitação. O grito "um professor vale mais do que Neymar", ouvido nas manifestações de rua, é válido --sem negar o valor do craque e o papel do futebol na cultura brasileira.
RUBENS JUNQUEIRA VILLELA, professor aposentado da USP (São Paulo, SP)

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A crise financeira das universidades estaduais se deve aos próprios desmandos dos reitores e dos conselhos universitários. As decisões colegiadas tiram a responsabilidade individual. As universidades estão inchadas. Há docentes que dão um mês de aula por ano e o resto do tempo se escondem atrás de pesquisas, muitas vezes sem qualquer critério ou necessidade.
JOSÉ CARLOS VIEIRA DE ALMEIDA, engenheiro agrônomo e professor universitário (Londrina, PR)

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Talvez o valor de um professor fique ainda mais evidente quando respondemos que o docente vale por engenheiros que constroem viadutos que não desabam, médicos que não operam órgãos equivocadamente, comerciantes que não se equivocam no tratamento e no troco, e políticos que cumprem o que prometem. O valor de um professor passa tudo isso.
MÁRCIA LOPES REIS, socióloga (Bauru, SP)

Abastecimento de água
O comportamento do governador Geraldo Alckmin a respeito do racionamento de água é irresponsável. Já existe racionamento nas periferias da cidade. Mas como há uma eleição pela frente --e como Alckmin lidera as pesquisas eleitorais--, o governador prefere a omissão e um futuro colapso por falta de água na maior cidade do país.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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