Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Opinião

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Oriente Médio

Oded Grajew prega que a paz no Oriente Médio só é possível se Israel, por ser o país mais rico e forte, promovê-la ("A responsabilidade de Israel", Tendências/Debates, 11/8). Tal postura ideológica está de acordo com o escrito no frontispício do Palácio da Paz em Haia, sede do Tribunal Internacional de Justiça: "Si vis pacem, cole justitiam" (Se quiser a paz, cuida da justiça). Esta frase é uma alteração consciente da máxima do Império Romano: "Si vis pacem, para bellum" (Se quiser a paz, prepara a guerra). E isso porque, como demonstra a história de todos os povos, o conflito armado só traz desgraças para os dois lados. Somente a prática da justiça social, pela luta contra qualquer forma de egoísmo, pode evitar a violência nacional ou internacional.
SALVATORE D' ONOFRIO, professor titular pela Unesp (São José do Rio Preto, SP)

-

Fiquei espantada ao ler o que o senhor Oded, que sempre me pareceu politicamente corretíssimo, escreveu quando analisou Israel perante o mundo. Toda comparação necessita de parâmetros. Mas quando a comparação é com um grupo terrorista, como é o Hamas, não há parâmetros. Assim, não se pode falar de responsabilidade de um Estado e sim da irresponsabilidade de um grupo, que coloca como barreira e seus escudos os civis palestinos. Israel tem sim um forte e poderoso espírito de solidariedade, que talvez devesse permear os que criticam e não acolhem os palestinos como poderiam.
SELMA FELDMAN SINGAL (São Paulo, SP)

-

Perfeito o texto de Oded. Tenho a mesma sensação ao ler e acompanhar este conflito de décadas. Israel tem maior responsabilidade por ter maior força, por ser mais rico. Certamente os conterrâneos e membros da comunidade judaica brasileira irão contestar e procurar acusá-lo de negar o "Estado judeu" e de "trair a pátria". A paz é o desejo do mais forte, a solidariedade é um sinal de quem pode oferecê-la.
CARLOS ALBERTO RIBEIRO DE MELLO (São Paulo, SP)

-

Responsabilidade não se mede: ou se tem, ou não se tem. Quando um menor mata e fica impune, os nossos códigos não o contemplam como responsável. Quando os "black blocs" promovem a quebra de patrimônio, a responsabilidade é tipificada como manifestações políticas, liberdades de expressão. E o que dizer dos mísseis? Tem ou não tem responsabilidades, quando matam e destroem indiscriminadamente? A justiça social se faz por meio do diálogo, e não dos mísseis. No mais, aplaudo de pé o artigo de Oded Grajew.
MOYSES AKERMAN, advogado (Rio de Janeiro, RJ)

-

Somos filhos de libaneses, eu e meus 16 irmãos. Não poderia ser melhor escolha de nossos pais a de vir para o Brasil. Há muito tempo sofremos por não conseguir vislumbrar a paz na região da Palestina. Oded Grajew é colhido pelo mesmo desejo.
MARON EMILE ABI-ABIB (Rio de Janeiro, RJ)

Operação Lava Jato

A Construtora Camargo Corrêa não foi procurada para a reportagem "Contadora do doleiro Alberto Youssef cita negócios com políticos" ("Poder", 10/8), mas reitera a lisura de seus procedimentos, pois jamais fez qualquer pagamento ao sr. Alberto Youssef ou às suas empresas. Sobre sua relação com o ex-diretor Paulo Roberto Costa, tratou-se de serviços da consultoria Costa Global, regidos por contrato do final de 2012 até dezembro de 2013, período em que já não mais exercia funções na Petrobras. A Camargo Corrêa já se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
MARCELLO D'ANGELO, diretor de comunicação da Camargo Corrêa (São Paulo, SP)

O Brasil que trabalha

A Folha publicou excelente reportagem mostrando que trabalho menos qualificado sustenta o boom de empregos no Brasil ("Primeira Página", 10/8) e explicou com a automação digital. É preciso considerar também a taxa de câmbio apreciada desde 1991; em consequência caiu o preço dos bens "tradable" (industriais) e o país se desindustrializou, enquanto se elevou o dos serviços, cujas empresas prosperam. Em consequência, transferirmos pessoal do setor com maior valor adicionado per capita maior (indústria) para o menos sofisticado: serviços.
LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA, professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, SP)

-

Registro o foco dos reflexos da crise do setor sucroenergético sobre os empregos e as atividades econômicas em Sertãozinho (SP) abordado na reportagem "Cidade que vive da cana sente efeitos da crise no setor" ("Mercado", 11/8). É uma contribuição isenta e transparente para o entendimento do que está acontecendo com uma atividade que movimenta US$ 100 milhões por ano e registrava o emprego direto de 1 milhão de trabalhadores.
ARNALDO JARDIM, deputado federal pelo PPS (São Paulo, SP)

Programa espacial

O artigo "O espaço, esse rabo de foguete" ("Ilustríssima", 10/8) é uma importante contribuição à história do Programa Espacial Brasileiro. Infelizmente, é uma história de poucos resultados práticos e desperdício de recursos humanos e financeiros. Fui o primeiro representante da Comissão Nacional de Atividades Espaciais nos EUA e trabalhei na Nasa, entre 1962 e 1963. Na minha volta ao Brasil, o chefe havia sido substituído por outro, que me mandou esperar até ser chamado. Passados 51 anos, estou esperando até hoje. A Folha me salvou do desemprego, ao me admitir como responsável pela seção "O Tempo Hoje e Amanhã", de previsões meteorológicas.
RUBENS JUNQUEIRA VILLELA, professor aposentado do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP (São Paulo, SP)

Resíduos sólidos

Gostaria que aprofundassem a discussão sobre os lixões, que é premente. Existem outras possibilidades viáveis de utilização desses resíduos sólidos? Quais alternativas em outros países?
JANE FÁTIMA PAIVA FURTADO BEDRAN DE CASTRO (Araçatuba, SP)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página