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Painel do Leitor

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Crack
Louvável a preocupação do senador Demóstenes Torres com os dependentes de crack ("Sem desistir do doente", Tendências/Debates, ontem), mas ele se esqueceu de incluir em seu projeto os mendigos dependentes de álcool que vivem embaixo de pontes e calçadas. Afinal, eles existem há muito tempo sem serem notados pelo senador e deveriam merecer a mesma atenção.
José Reinaldo Baldim (Dourado, SP)

Os rebotalhos humanos dizimados pelo crack são seres infelizes em que a vontade feneceu -e, sem vontade, não se pode cogitar o exercício da liberdade. Daí concordarmos com o artigo do senador Demóstenes Torres, salvo no que tange ao modus operandi: processo, pena e substituição pela imposição do tratamento. Rito demorado, desnecessário e injusto. As penas, muito mais duras, devem ser reservadas àqueles que ensejam o sórdido consumo. Ao Estado, em relação às vítimas, cabe a prestação positiva de adotar o tratamento compulsório. Nesses casos extremos, a liberdade não é tisnada.
Amadeu Roberto Garrido de Paula (São Paulo, SP)

TJ-SP
O novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, defende os dois meses de férias que ele e toda a sua classe desfrutam, argumentando o seguinte: "Considero um direito que a lei previu, que vem em benefício do cidadão e, possivelmente, a razão, a "ratio legis" [a razão da lei], é a sanidade mental do juiz".
No entanto, se ele tivesse como proposta de gestão a implantação de um sistema rigoroso e eficaz de controle de horário e produtividade dos juízes, talvez dois meses de férias fossem mais do que justos para o magistrado superar eventual risco de estafa mental decorrente da efetiva dedicação às obrigações da toga. Mas, pelo tom do discurso de posse, principalmente quanto à contrariedade da atuação investigativa e correcional do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), vê-se que naquela corte continuará "tudo como dantes no quartel
de Abrantes".
Anderson Pontoglio (Ribeirão Preto, SP)

Moradia popular
Na hora de entregar as casas de um conjunto em Ribeirão Preto, lá estava a autoridade maior do Estado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), afirmando que a obra "foi feita com qualidade, todas com energia solar e infraestrutura: água, esgoto, luz, iluminação pública, asfalto". Mas, na hora de assumir o ônus dos defeitos de construção em aquecedores solares, vazamento de esgoto, falta de energia elétrica e infiltrações, essa incumbência fica a cargo da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional de SP), companhia pertencente ao Estado, e pela construtora Croma, responsável pela obra. Será essa a conduta que desejamos de um chefe do Poder Executivo?
Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

Audiência
Em relação à reportagem "Receita sobe, audiência desce" ("Ilustrada", 2/1), a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) esclarece que o planejamento e a compra de mídia são feitos de forma transparente, seguindo recomendações embasadas em pesquisas de mídia, para oferecer o melhor custo-benefício aos anunciantes.
A bonificação de volume é legal e adotada por muitos veículos, inclusive pela Folha. Quanto aos birôs de mídia, a Abap defende o modelo brasileiro de agências de publicidade alicerçado no Cenp, entidade que conta com a adesão da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da qual a Folha é associada, e estabelece as práticas de remuneração entre agências, veículos e anunciantes.
Cumpre destacar que esse modelo, além de permitir que a nossa propaganda seja considerada uma das melhores do mundo, preserva a liberdade dos anunciantes na escolha dos meios, a independência dos veículos em relação ao mercado e alimenta a concorrência entre as agências na busca pelos melhores resultados para os anunciantes.
Luiz Lara, presidente nacional da Abap - Associação Brasileira de Agências de Publicidade (São Paulo, SP)

'Vaquinha' corintiana
A ideia de fazer uma "vaquinha" para viabilizar a vinda de um determinado jogador não é nova, todos sabemos ("Clube aceita ter Cristian via operação com torcida", "Esporte", ontem).
Viabilizar o negócio nessas bases, porém, sempre causa temor em dirigentes que não suportam a intromissão da torcida no cotidiano dos clubes. Transferir para o torcedor a responsabilidade de ter o dinheiro para trazer o jogador é também uma grande sacada: se der certo uma vez, estará aberta a porteira. Precisa ter coragem para executar a ideia. Será que a "nação corintiana vai entrar nessa"?
Wasny Eliphaz Paulo de Oliveira (Jacareí, SP)

Chuvas
É um absurdo ouvirmos nossos governantes repetirem, todo ano, que as chuvas chegaram de surpresa. Isso não ocorre sempre em épocas de chuva? Não é, na maioria das vezes, em janeiro? Eis o nosso país, sexta economia mundial, mas com um povo pobre e muito desamparado.
Júlio César Paneguini Corrêa (Santo Antonio da Platina, PR)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Jacques Diouf, ex-diretor-geral da FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (Roma, Itália), Fundação Conrado Wessel (São Paulo, SP), Cacildo Marques, presidente da Organização Cultural de Defesa da Cidadania (São Paulo, SP), Yusuke Nakayama, vice-cônsul do Japão em São Paulo (São Paulo, SP), Vanderlei Siraque, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF) e Hidenari Hayashi, presidente da Igreja Messiânica Mundial do Brasil (São Paulo, SP).

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