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Opinião

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Painel do leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Marina Silva
Magnífico o artigo "Desvendando Marina" (Tendências/Debates, 31/8), em que Rogério Cezar de Cerqueira Leite mostra que o fundamentalismo religioso de Marina Silva pode influir negativamente no bem-estar da população. Ela representa o atraso já materializado no recuo do apoio às lutas por direitos dos homossexuais. Espero que a candidata não ganhe esta eleição.
PAULO VENTURELLI, professor da Universidade Federal do Paraná (Curitiba, PR)

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Cerqueira Leite destilou um fundamentalismo às avessas. Qualificou o "fundamentalismo" de Marina como um "defeito de percepção" chamado "desordem de desenvolvimento neural". Soa arrogante impingir tal diagnóstico apenas em razão da fé professada por alguém. Talvez ele sinta-se superior em relação à maioria da população brasileira, que professa o cristianismo. Seríamos portadores dessa "desordem neural" apenas porque cremos em um Deus criador? Ser fundamentalista é não respeitar o direito dos outros de pensar diferente.
SAULO MESQUITA, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (Goiânia, GO)

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Esclareci as minhas dúvidas sobre minha resistência à candidata. Apesar de admirá-la, como sua razão está aquém de suas crenças religiosas, nunca saberei até onde esta razão irá.
BARTIRA MARTINS SILVA (São Paulo, SP)

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Cerqueira Leite desautoriza a candidatura de Marina, cidadã brasileira em plena capacidade de suas funções. O argumento da "desordem neural" é perigoso, nefasto e que faz uso descontextualizado de alguma pesquisa neurológica com fins ideológicos. O criacionismo da candidata deve ser questionado e combatido, mas jamais sob o risco de atribuir falha orgânica a qualquer pessoa, grupo, etnia ou crença.
MARA SELAIBE, psicanalista (São Paulo, SP)

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A reportagem "Marina ganhou R$ 1,6 mi com palestras em três anos" ("Poder", 31/8) não surpreende. Ela simplesmente vem aumentando sua popularidade como articuladora oral, seguindo o modelo de FHC, que também fatura milhões como palestrante.
JOSÉ CARLOS SOARES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

Reajuste salarial
O leitor Eugênio Iwankiw Junior (Painel do Leitor, 30/8) demonstra que o viés da discussão sobre salário está na contramão. Deve-se criticar o salário pago a quem ganha um salário mínimo e não o salário de quem ganha razoavelmente bem. Qualquer crítica que se faça ao salário atual de um ministro do STF é pura demagogia. Um salário bruto de R$ 35,9 mil, se aprovado, não é nenhum exagero, mesmo porque, descontando apenas o IR (27,5%), já cai para um patamar de R$ 26 mil.
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO (Campo Grande, MS)

Banco do Brasil
A reportagem "Ex-motorista diz que transportou dinheiro para presidente do BB" ("Poder", 31/8) não revela contradições nos depoimentos do sr. Sebastião Ferreira. As mesmas denúncias foram arquivadas por 12 órgãos com poder de investigação. O repórter perguntou sobre R$ 28 mil, em espécie, que teriam sido usados para pagar encomendas em São José dos Campos. A Folha não revelou que a compra se deu por transferência bancária de R$ 13 mil, comprovada pelo BB. Ferreira cita que levou dinheiro em espécie para pagamentos em loja de Taubaté, que seria de "uma moça" da família do presidente. O jornalista nunca perguntou se tal informação é verdadeira. Não é.
OMAR LOPES, assessor de imprensa do Banco do Brasil (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA LEONARDO SOUZA - A reportagem informa que denúncia anônima de teor semelhante foi arquivada por 12 órgãos e também cita que Aldemir Bendine nega todas as afirmações feitas pelo motorista Ferreira, incluindo o suposto repasse atribuído a uma familiar do presidente do Banco do Brasil.

Poupança Jovem
Sobre a reportagem "Programa tucano é alvo de investigação em Minas" ("Poder", 31/8), o Governo de Minas Gerais esclarece que a contratação da Inced no Poupança Jovem atendeu toda a legislação. Note-se que a relação do poder público com Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) se dá por termos de parceria, não cabendo a afirmação de que não houve licitação, já que ela não se aplica ao caso. Como previsto no contrato e informado ao repórter, a entidade, com notória especialização na área, podia contratar terceiros, não se tratando pois de "intermediação". Reiteremos que todos os serviços contratados foram devidamente entregues.
TEODOMIRO BRAGA, superintendente de imprensa do Governo do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA LUCAS FERRAZ - A investigação do Ministério Público Estadual, que pediu a revogação do contrato com o Inced, diz textualmente que "a inexperiência assumida pela própria entidade a descredencia para a execução do programa e gestão de recursos repassados pelo Estado". As alegações repetidas pelo missivista estavam no texto.

Hospital universitário
Todos conhecem a precariedade dos hospitais estaduais. Sem clareza de como e quanto seria investido a transferência do Hospital Universitário da USP para a Secretaria Estadual de Saúde é um salto no escuro. É curioso que a suposta "economia" da USP tenha de ser coberta pela mesma fonte financiadora --o Estado de São Paulo.
FABIO FRANCO (São Paulo, SP)

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A desvinculação do hospital significa transformá-lo numa instituição susceptível à política governamental, perdendo a autonomia universitária.
DOUGLAS SALMAZO R. MORALES (São Paulo, SP)

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