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Crack
O editorial "Resolver a cracolândia" ("Opinião", ontem) segue a norma de colocar o bem-estar dos viciados acima do de seus vizinhos pagadores de impostos, aptos à cidadania e sujeitos à lei.
É ingênuo e nocivo acreditar que "laços de confiança" possam ser formados com quem já abandonou qualquer razão, valor moral e traço de personalidade. O jornal cede a ideais e jargões sociológicos de especialistas orientados ideologicamente.
Como morador da Nova Luz, faço votos de que a prefeitura ignore os críticos habituais e, após liberar a área tomada pela droga, recolha seus usuários à revelia. Trata-se do bem-estar geral da cidade e do seu povo.
Sandro Castelli (São Paulo, SP)

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Parabéns à Folha pelo editorial "Resolver a cracolândia", que tratou com tanta sensibilidade o tema. Concordo que não é de forma higienista que resolveremos esse problema tão grave. A dispersão dos usuários, sem o apoio necessário, fará apenas com que eles mudem de endereço, persistindo o problema.
Terezinha Dias Rocha (São Paulo, SP)

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Excelente o artigo de Raul Juste Lores "E já é ruína" ("Opinião", ontem). Ele comenta que, enquanto cidades do mesmo porte de São Paulo adotam estratégias para integrar áreas degradadas ao cotidiano urbano, assiste-se passivamente por aqui a problemas crescendo sem a adoção de qualquer medida efetiva.

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Na cracolândia, as autoridades preferem "soluções mágicas", como dispersar os viciados, em vez de mobilizar a sociedade para uma solução humana e integradora daqueles indivíduos. A preocupação é geralmente patrimonialista, conforme evidenciam os protestos dos comerciantes "incomodados" com a visão decadente do lixo humano produzido por nós mesmos.
Airton Reis Júnior (Guarulhos, SP)

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Os "mortos-vivos" da cracolândia -que, segundo uma leitora, "saem da invisibilidade e expõem nossas mazelas e nos acusam de incompetência em lidar com essa vergonha moral"- tiveram a opção calcada em seu livre-arbítrio, em seu passado, de não se drogarem.
Se o fizeram, a culpa não é minha ou da sociedade, que, aliás, em sua maioria, é contra as drogas e não deseja ver liberada nem mesmo a maconha, como rezam alguns "descolados"!
Paulo Boccato (São Carlos, SP)

Moradia popular
A reportagem "Alckmin 'entregou' 442 casas que continuam vazias" ("Poder", 5/1) induz o leitor a erros. Afirma, no início, que a CDHU entregou casas com "problemas estruturais". Isso não é verdade. Se fosse, toda a obra estaria condenada. Os problemas apontados em relação ao conjunto de Ribeirão Preto são pontuais, em poucas unidades e de acabamento -e serão sanados pela construtora, sem qualquer ônus ao Estado ou aos mutuários.
Além disso, o título exagera ao falar em 442 "casas vazias". De fato, houve atraso no conjunto de São Bernardo do Campo -188 apartamentos. Como foi esclarecido, uma exigência da Eletropaulo retardou a instalação das ligações elétricas das unidades. Os reparos serão concluídos na próxima semana, o que viabilizará a mudança.
Causa estranheza, entretanto, a menção aos conjuntos em Jaboticabal e Caraguatatuba. A própria reportagem apurou que, nos dois, a mudança não ocorreu porque ainda não foi feita a assembleia dos moradores. Está errado dizer que os "conjuntos não estão prontos". As habitações estão disponíveis desde a entrega (28 e 30 de dezembro).
A responsabilidade do governo do Estado foi cumprida. Só o sensacionalismo justifica a inclusão dessas unidades no título e no próprio texto.
Felipe Neves, coordenador de atendimento à imprensa do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS PAULO GAMA, GIBA BERGAMIM JR. E GABRIELA YAMADA - Além da falta de acabamento, as casas que já estão habitadas têm infiltrações e vazamentos. Não há exagero no título: os três conjuntos habitacionais inaugurados por Alckmin em dezembro estão, de fato, vazios. A reportagem não constatou que, em Jaboticabal, a mudança não ocorreu por falta de uma assembleia. Trata-se da alegação da prefeitura, registrada no texto.

Marcos
O fanatismo no futebol leva as pessoas a cometer desatinos. Exaltar um jogador de futebol pelas suas excelentes virtudes é uma coisa, elevá-lo à categoria de "santo" é um disparate, como fez o leitor Luis Carlos Bonadio (Painel do Leitor, ontem) ao comentar o afastamento do goleiro Marcos dos gramados.
Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Arystóbulo Freitas, advogado (São Paulo, SP), José Maria de Alencastro Pelles (Goiânia, GO), Chico Niedzielski e Verena Rapp de Eston (Itapecerica da Serra, SP), Marcos Wilson Spyer Rezende (São Paulo, SP), CPFL Energia (São Paulo, SP), Instituto Center Norte (São Paulo, SP), Coppe, programa de pesquisa e pós-graduação em engenharia da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ) e editora Landmark (São Paulo, SP).

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