Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online

Integração Nacional
A Folha ("Poder", ontem) informou que o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE) é campeão de emendas na pasta do pai, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, recebendo R$ 9,1 milhões. Diz também que o dinheiro será destinado à estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), presidida pelo irmão do ministro, o senhor Clementino Coelho.
A facilidade com que ministros e outras autoridades do governo manipulam verbas para fins essencialmente políticos sugere que deve haver maior rigor do nosso sistema legal no sentido de evitar a formação de tramas de interesses, como a relatada na reportagem, que permitem a utilização dos recursos do erário como se fossem a grande despensa da casa senhorial.
Ademar Quirino da Silva (Birigui, SP)

-

Depois que a Folha fez a "árvore genealógica" da família Coelho e de sua ligação com a assistência dada pelo seu mais alto representante na política, o ministro Fernando Bezerra Coelho, é que comecei a entender a extensão do que seja receber um ministério de "porteira fechada". Arvorando-se dono da pasta, o titular empenha-se em favorecer a sua família e suas bases eleitorais. "Integração Nacional" passa a ser "integração familiar regionalista nordestina".
Comecei a entender também como nasce, cresce e se firma um clã familiar no Nordeste, uma das regiões mais pobres e sacrificadas do Brasil.
Gésner Batista (Rio Claro, SP)

Chuvas
Quase perfeito o editorial "Além da omissão" ("Opinião", ontem). Para a perfeição bastava trocar uma palavra: em vez de "ciclicamente", renovam-se "cinicamente" os vícios políticos e o descaso do poder público diante de um drama que pode e precisa ser minorado.
Franck Toledo Lenzi (São Gonçalo do Sapucaí, MG)

-

O editorial "Além da omissão" analisa com propriedade os problemas decorrentes das enchentes no país nesta época do ano. O que é certo é não imputar apenas à natureza as intempéries que, em menor ou maior grau, incidem sobre certas regiões. Essas catástrofes não se resumem somente a fenômenos naturais.
Todas as instâncias públicas (federal, estaduais e municipais) têm seu grau de culpabilibilidade ao não executarem medidas preventivas que minimizem a questão. E o mais aviltante é que muitos políticos não racionalizam o uso de verbas, beneficiando, tão somente, as regiões onde estão seus "currais eleitorais".
José Roberto M. Landim (Ribeirão Preto, SP)

Desenvolvimento
Para que o Brasil atinja o padrão de vida europeu daqui a 20 anos (Tendências/Debates, ontem) talvez precise dar um salto muito maior do que o da mulher pulando o esgoto lançado numa praia na Vila Caiçara, em Praia Grande (SP), como mostrou foto da "Primeira Página" ontem.
Roberto Castro (São Paulo, SP)

-

É um erro conceitual propor um debate comparando o Brasil com um continente (Tendências/Debates, ontem). Creio que o padrão de vida da maioria dos brasileiros ainda será inferior, por exemplo, ao alemão daqui a 50 anos. Mas já temos uma parte da população com padrão de vida superior ao alemão: os que possuem bons direitos adquiridos.
Henry Caropreso (São José dos Campos, SP)

Crack
As charges que acompanham os editorias da Folha são quase sempre excelentes, mas a de ontem foi particularmente infeliz ao sugerir que acabar com a cracolândia é espalhar o problema. O que os viciados de todos os tipos precisam é de auxílio e tratamento para saírem da triste condição em que se encontram.
Sergio Ribeiro (São Paulo, SP)

Audiência
Em relação à reportagem "Para Ibope, aparelhos que calculam as audiências na TV são suficientes" ("Ilustrada", 6/1), o Ibope esclarece que o número de peoplemeters (medidores de audiência) não representa o país inteiro. Ele reflete o comportamento de audiência das regiões metropolitanas onde estamos presentes: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Grande Porto Alegre, Grande Florianópolis, Grande Vitória, Grande Goiânia, Grande Salvador, Grande Recife, Grande Fortaleza, Grande Belém, Campinas e Distrito Federal.
O peoplemeter registra automaticamente as emissoras sintonizadas pelo aparelho de TV do domicílio. A única interferência de cada indivíduo do domicílio é se identificar acionando o seu número no controle remoto do aparelho, e os agrupamentos de indivíduos são realizados somente para visitas à residência ou quando há mais de oito pessoas no domicílio.
Adalgisa C. Rodrigues, da diretoria de audiência do Ibope Media (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA RICARDO FELTRIN - O próprio Ibope denomina sua medição de Painel Nacional de Televisão, e não Painel das 14 Regiões Metropolitanas.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Clésio Andrade, senador pelo PR-MG (Brasília, DF), Designer Tours (São Paulo, SP), Mauro Abramvezt (São Paulo, SP), Pedro Alberto Bello (Rio de Janeiro, RJ), Samuel Zanferdini (Ribeirão Preto, SP), Prefeitura de Sertãozinho (Sertãozinho, SP) e José Paulo Fernandes (Batatais, SP).

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.