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Judiciário
Jornais informam que um órgão do Ministério da Fazenda, o Coaf, detectou "operações atípicas no montante de R$ 856 milhões entre 2000 e 2010", valor movimentado por juízes, desembargadores e servidores do Judiciário. Nem tudo deve ter origem desonesta, mas dá para desconfiar que uma porcentagem, talvez elevada, desse montante tenha origem suspeita. Salve o CNJ e a corajosa corregedora Eliana Calmon, que não se deixou enredar pelo corporativismo existente em todos órgãos e, por isso, está sendo atacada por uma parte do Judiciário, incluindo o Supremo.
Mário A. Dente (São Paulo, SP)

A primeira coisa que me veio à cabeça depois de ler a manchete "CNJ vê R$ 856 mi atípicos em contas bancárias de juízes" ("Primeira Página", ontem) foi ouvir as músicas "Podres Poderes" e "Ideologia", de Caetano Veloso e Cazuza, respectivamente.
Executivo, Legislativo e Judiciário rasgaram a Constituição e, mesmo assim, nós ainda acreditamos que tudo vai mudar.
Sérgio Moradei de Gouvêa (Ubatuba, SP)

Onde se exige mais transparência, assertividade e probidade -o Judiciário --, deparamo-nos com suspeita de movimentação fora do padrão. Que seja apurada a veracidade dos fatos, inclusive para que não sejamos ludibriados por quem está aí para nos proteger de atos ilegais.
Eliane Sexto (São Paulo, SP)

Crack
Em conformidade com as ideias de Hélio Schwartsman ("Cacofonia mental", "Opinião", ontem), pondero que, se o auxílio ou apoio estivesse tão disponível na cracolândia quanto os pontos de venda de droga, uma parcela dos viciados teria ao menos um oásis a lhe dar esperanças, ao menos uma opção para balançá-lo. Em lugar disso, o poder público prefere abaná-los como moscas e, como tal, eles sempre voltam.
Arthur Elísio de Toledo Moura (Belo Horizonte, MG)

Dilma e Alckmin
A lua de mel entre Dilma e Alckmin se assemelha à dos contendores diante de um tabuleiro de xadrez. Ainda que os mestres exibam toda a sua fidalguia, o objetivo mal disfarçado de cada um é dar o xeque-mate no seu oponente.
Roberto de Moraes (São Roque, SP)

Haiti
Excelentes os artigos de Claudia Antunes ("A um passo da xenofobia", "Opinião", 12/1) e de Janio de Freitas ("À procura de viver", "Poder", 12/1), que analisam a decisão brasileira de restringir a entrada dos refugiados haitianos no Brasil. A medida contradiz uma tradição de respeito aos humanos e à hospitalidade da qual nos orgulhávamos. Penso que a medida deva ser situada, sobretudo, entre outros eventos das últimas semanas: a bomba de gás lacrimogêneo "made in Brazil" achada no Bahrein, a intervenção policial na cracolândia e o desrespeito pela privacidade provocado pela medida provisória 557, que prevê cadastro compulsório das gestantes. Orgulhemo-nos? De quê?
Sonia Corrêa, coordenadora do observatório de Sexualidade e Política (Rio de Janeiro, RJ)

Homofobia
Oportuno o texto de Alexandre Vidal Porto ("Marcelo Serrado, o equivocado", Tendências/Debates, ontem). O artigo critica a novela global por causar prejuízo, a médio e a longo prazos, ao expor gays "irreais", que se alojam no inconsciente coletivo, causando homofobia,como demonstrou o ator Marcelo Serrado, que faz o papel de um homossexual.
Rebeca Gelse Rodrigues (São Paulo, SP)

Em seu artigo, Alexandre Vidal Porto deixa claro que não gosta de quem não gosta de homossexuais. Eu também não. Mas a similaridade de nossos pensamentos acaba aí. Ele quer ver punidos os que não gostam de gays. Eu acho que, desde que esse sentimento abstrato não se materialize, não se transforme numa ação concreta criminalmente punível, a única coisa a ser feita é lamentar. Em um país livre, ninguém pode ser compelido a gostar ou a deixar de gostar de algo.
Homero Vianna Júnior (Niterói, RJ)

Butantan-Sanofi
O Instituto Butantan, centro de pesquisas, desenvolvimento e produção para a saúde pública, é patrimônio nacional e intocável. Não seremos comprados para, como outras empresas, eliminar a competição e o desenvolvimento nacional. O artigo de Hubert Guarino ("Aliança e cooperação pela saúde", Tendências/Debates, 12/1) põe fim à discussão sobre a venda do Butantan. A anunciada expansão da Sanofi na área de vacinas agora ruma para a Índia. Temos interesse em colaborar, desde que nossa participação inclua pesquisa, desenvolvimento e produção, não apenas envasar granel importado.
Isaias Raw, pesquisador, ex-diretor do Instituto Butantan e ex-presidente da Fundação Butantan (São Paulo, SP)

USP
A Educafro está muito preocupada com o grau de violência sofrida pelo jovem negro Nicolas Menezes no campus da USP. O policial praticou um escandaloso abuso de autoridade e um escancarado ato de racismo! Por outro lado, esse policial é vítima de uma realidade transmitida a toda sociedade pela estrutura de exclusão da USP. A falta de políticas públicas voltadas para garantir a inclusão de negros poderá gerar mais e mais incidentes como esse.
Frei David Santos, diretor-executivo da Educafro (São Paulo, SP)

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