Painel do Leitor
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Desarmamento
Se todos nós somos responsáveis pelos nossos atos perante a lei, por que o Brasil priva o cidadão de bem de ter arma? ("O Estatuto do Desarmamento deve ser revogado?", Tendências/Debates, 6/12). Somos assaltados no carro, de motocicleta, dentro de casa, em todos os lugares. Ter ou portar uma arma não é sinal de segurança, mas é um mecanismo de defesa que temos o direito de ter, uma vez que a incompetência do Estado é muito grande. Nós, pobres mortais, não temos segurança como os governadores e a presidente. É muito fácil privar o povo de seu direito de defesa enquanto eles estão encastelados em seus palácios.
José Roberto da Guia Azevedo (Sorocaba, SP)
Educação
A Secretaria da Educação reafirma que são garantidas a todas as escolas verbas para custeio de materiais, sendo errada a afirmação do editorial "Nada pedagógico" ("Opinião, 4/12) de que há corte de verbas. O valor aplicado foi R$ 3 milhões a mais do que em 2013, além do recurso de R$ 20 milhões alocado nas diretorias de ensino. Qualquer falha pode ser identificada e sanada imediatamente, situação que poderia ter sido verificada se os nomes das unidades tivessem sido informados pelo jornal. O investimento em reformas e reparos no próximo ano também será maior, passando de R$ 669,5 milhões para R$ 995 milhões.
Ronaldo Tenório, assessor de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA FABIO TAKAHASHI - Não há erro. O governo paulista cortou as verbas usadas pelas escolas para a compra de materiais de escritório e de limpeza e para fazer pequenas obras. Funcionários e alunos de diferentes regiões do Estado relataram à reportagem, por exemplo, a falta de papel higiênico e de papel sulfite. Com medo de represálias, os entrevistados pediram que os nomes de suas escolas não fossem divulgados.
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Discute-se muito, hoje em dia, sobre educação. Das discussões resulta o óbvio --faz-se necessária uma educação de qualidade, que gere emprego digno e qualificado nas várias áreas do conhecimento. Uma boa educação gera renda suficiente para prover as necessidades dos profissionais, e não esmolas, que humilham o homem e ofendem a pátria.
Marli Mira Hoeltgebaum (São Paulo, SP)
Carta ao Planalto
O artigo "Carta ao Planalto sobre a boa gestão", de Vicente Falconi (Tendências/Debates, 2/12), trata de maneira simples como empresas e governos deveriam ser administrados. Sem manobras "marqueteiras", sinaliza que crescimento moderado, porém constante, conjugado com responsabilidade fiscal, são princípios para uma boa gestão.
André Ali Mere, empresário (Ribeirão Preto, SP)
Contas de campanha
Reportagem publicada pela Folha ("TSE investiga empresa que ganhou quase R$ 1 mi do PT", "Poder", 5/12) insinua irregularidades no relacionamento comercial entre a UMTI e o PT, as quais rechaçamos. A UMTI é uma empresa que está há 11 anos no mercado, prestando serviços como os que foram prestados legalmente ao partido durante a última campanha. Desde 2003, trabalhamos para clientes instalados no DF, MT, SC e RS, como consta na documentação fiscal encaminhada à Receita Federal, informação omitida pela reportagem.
Davi Unfer, proprietário da UMTI (Florianópolis, SC)
RESPOSTA DOS JORNALISTAS ANDRÉIA SADI E RANIER BRAGON - A reportagem não insinua nada, apenas informa que o TSE investiga a empresa.
Lei antifumo
Se todas essas restrições contra o tabaco forem só por questão de saúde, então não passam de falácias ("Lei antifumo agora vale para todo o país", "Cotidiano", 3/12). O álcool faz tão ou mais mal à saúde quanto o tabaco. Porém, nunca vi ninguém matar, bater na mulher ou causar sérios acidentes após ter fumado dois ou mais cigarros seguidos.
Sergio Takeo Miyabara (São Carlos, SP)
Manifestações
Gritos pedindo o impeachment de Dilma têm sido tachados de golpistas. Será? O impeachment é um mecanismo da democracia e os mesmos que hoje acusam aqueles que o defendem ontem gritavam "fora FHC".
Luiz Roberto Numa de Oliveira (São Paulo, SP)
Luto
Sobre o artigo de Contardo Calligaris "Como viver um luto" ("Ilustrada", 4/12), ele está certo: para "fazer o luto" é preciso lembrar, não esquecer. Aconteceu comigo quando perdi meu amor: fiquei dois anos doente, sofri sozinha e sequer pronunciei seu nome esse tempo. Inspirada por outro artigo de Contardo sobre cartas manuscritas ("O som, a fúria e as cartas", "Ilustrada", 31/10/13), tomei coragem e fui ler as mensagens que trocamos. Pude então dizer seu nome e conviver com sua lembrança. Obrigada, Contardo.
Beth Viviani (São Paulo, SP)
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