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Televisão
Ninguém percebeu a jogada de mestre da Globo com essa história do "estupro embaixo do edredom"? O "Jornal Nacional" destinou cinco minutos ao assunto. Jornais e sites deram destaque ao tema em suas páginas principais. Resultado: a audiência do programa subiu 80% ("Expulsão de Daniel faz ibope do 'BBB' subir 80%", Outro Canal, ontem). E ainda existe gente que perde tempo assistindo à "novela do Boninho".
Daniel Moraes Barberini (São José dos Campos, SP)

Silicone
O escândalo das próteses de silicone da marca PIP não se esgota com a decisão de melhorar a fiscalização desse tipo de comércio no país nem com a decisão de dar cobertura à substituição do produto defeituoso pelo SUS e pelos planos de saúde. Há ainda problemas graves, que merecem discussão ampla e rigorosa. Elio Gaspari ("Os doutores blindaram os implantes", "Poder", ontem) mencionou o silêncio dos médicos e um estudo que revela os índices de rompimento das próteses.
Ora, se estas não são definitivas, independentemente da marca, e se é preciso trocá-las a cada dez anos, como ficam as jovens que fazem o primeiro implante aos 15 anos? Será que elas e os respectivos pais têm informações detalhadas sobre o que significa submeter uma adolescente à inevitabilidade de várias cirurgias futuras e aos riscos reais de rompimento das próteses?
Denise Bernuzzi de Sant'Anna, professora livre-docente da PUC- SP (São Paulo, SP)

Elio Gaspari mostrou profundo desconhecimento sobre dois temas que abordou em seu texto: estatística e medicina.
Um cirurgião, individualmente, não tem como atingir significância estatística para saber se a ruptura das próteses era um evento normal ou um efeito adverso, ainda que todas as próteses por ele implantadas se rompessem.
A paciente nem sempre retorna para se queixar ao cirurgião que fez o implante. Esse comportamento ocorre com frequência maior que a imaginada pelo colunista. A medicina, uma ciência inexata e complexa, não se presta a generalizações como "todos os riscos eventuais", contida no projeto de lei reprovado no Senado.
No momento em que as próteses PIP foram implantadas, as complicações que estão aparecendo eram desconhecidas, e esse consentimento informado, mesmo que existisse, não contemplaria essa situação, sendo, portanto, inútil.
Gustavo Stocchero, cirurgião plástico (São Paulo, SP)

Emenda 29
Em relação ao texto "Governo sanciona lei que regulamenta gastos com a saúde", a Folha erra no infográfico ao informar que o Estado de São Paulo aplicou, em 2009, menos que o estabelecido pela emenda 29 na destinação de recursos para a área da saúde.
O percentual informado, 11,57%, não é verdadeiro. Também está errada ou, no mínimo, desatualizada a observação de que "o ministério [da Saúde] vai rever os dados após contestação do Estado". O órgão já fez essa revisão, conforme comunicado disponibilizado desde 8 de dezembro de 2011 no portal do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde, do Ministério da Saúde.
Em 2009, conforme atesta o próprio governo federal, São Paulo investiu em saúde 12,71% de sua arrecadação orçamentária, superando, portanto, o mínimo estabelecido na EC 29 e estando em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Saúde, órgão consultivo do ministério.
Vanderlei França, coordenador de comunicação social da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Crise
Excelente e alentador o texto "Arrogância", de Antonio Delfim Netto ("Opinião", ontem). O artigo aponta com riqueza de detalhes os donos e os beneficiários (de resto, óbvios) da crise que assola a Europa e o mundo: grandes bancos e agências de classificação de risco, além dos governos que eles corrompem. Estará a mídia perdendo o medo do sistema financeiro? Já fala de igual para igual com políticos e está encarando o Judiciário. Agora a banca. Só ficam faltando as religiões.
Manuel Amaro (São Paulo, SP)

Protecionismo
O empresário Abram Szajman, no texto "A economia a caminho da modernidade" (Tendências/Debates", ontem), fez uma análise correta da economia brasileira. O protecionismo no Brasil só produziu produtos caros e de baixa qualidade. O país precisa ficar mais barato e aumentar a sua produtividade. Os que seguiram o exemplo de Roberto Simonsen souberam dar sentido à palavra modernização, quebraram velhos tabus e, a despeito das adversidades, entronizaram no país o que havia de mais avançado no pensamento econômico e social de uma época marcada por duas guerras mundiais. Infelizmente, não tiveram seguidores à altura.
Ney Figueiredo (São Paulo, SP)

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