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Cuba
A morte por greve de fome de outro dissidente cubano que protestava por ter sido preso por defender os direitos humanos na ilha é um tapa na cara da democracia ("Morre opositor cubano após greve de fome", "Mundo", ontem).
O governo brasileiro tem o dever moral e político de, em nota oficial, repudiar essas mortes e a falta de democracia em Cuba.
Seria interessante também que os ativistas dos direitos humanos daqui se solidarizassem com os ativistas daquele país, mesmo porque, caso não o façam, ficará explícita a adoção de dois pesos e duas medidas em relação aos direitos humanos: criticam as ditaduras instauradas na América Latina nos anos 70 e 80, mas fingem não ver o regime de exceção vigente em Cuba.
Pedro Valentim (Bauru, SP)

Dilma
A presidente mandou apurar a morte de um servidor que não foi atendido por dois hospitais privados de Brasília ("Dilma manda apurar circunstâncias da morte de secretário", "Cotidiano", ontem). A atitude é louvável. Como ficam, porém, as centenas de mortes que ocorrem anualmente em consequência da ineficiência reinante nos serviços públicos
de saúde? A senhora se esqueceu de mandar apurar essas mortes, não é verdade? Mas ainda está em tempo de fazê-lo.
Além disso, e para se redimir perante a sociedade, demita seus ministros corruptos e seu bando de funcionários incompetentes. A meritocracia ainda continua sendo um bom indicativo para escolher funcionários que serão pagos com dinheiro público.
Humberto de Luna Freire Filho (São Paulo, SP)

Saúde
Em seu artigo "Retrocessos na saúde" (Tendências/Debates, 20/1), João Paulo Cechinel Souza demonstrou, na melhor das hipóteses, absoluto desconhecimento em relação à transformação do Hospital das Clínicas da FMUSP em uma autarquia de regime especial. Com a mera leitura da norma, o missivista teria verificado que a priorização da prestação de serviços aos usuários do SUS está expressamente garantida na lei. Tanto assim, que a saúde suplementar (planos e convênios de saúde) nem sequer foi incluída no projeto.
Como autarquia especial, será possível modernizar a gestão do HC-FMUSP, garantindo e elevando os níveis de excelência da instituição nos campos do ensino, da pesquisa e do atendimento gratuito à população. Os maiores beneficiados serão justamente os pacientes do SUS. Além disso, o atual plano de cargos e salários do HC é de 1977 e, portanto, desatualizado com a realidade da medicina e com o desenvolvimento tecnológico do ambiente hospitalar. O HC-FMUSP é um hospital público -para o atendimento gratuito da população- e permanecerá assim.
José Otávio Costa Auler Júnior, vice-diretor no exercício da diretoria da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

Cracolândia
O colunista e psicanalista Contardo Calligaris, no último parágrafo de seu artigo "Notas sobre a cracolândia" ("Ilustrada", 19/1), tentou fazer de sua verdade pessoal uma verdade coletiva. Escreveu: "Nunca estamos realmente convencidos de que temos
razão de sermos bem pensantes
e bem comportados. 'Curar' à força os perdidos da cracolândia nos ajuda a evitar a sedução que sua 'noite suja' exerce sobre nós". Houvesse o colunista utilizado a primeira pessoa do singular, tudo bem. Mas o que ele fez foi uma narcísica e majestática projeção de suas verdades, tentando ou supondo-as como de todos. O que não é verdade.
Cláudio Pérsio (Belo Horizonte, MG)

Agências de risco
Finalmente um país, a Itália, tomou a iniciativa de investigar a isenção de uma dessas denominadas agências de risco ("Itália realiza devassa em agência de risco S&P", "Mundo", 20/1).
É preciso que se apure a independência dessas agências. Elas podem estar sendo manipuladas por especuladores a fim de rebaixar o "rating" de países e forçá-los a remunerar com taxas de juros mais elevadas os investimentos de que necessitam, com prejuízo para as nações e seus povos. Se isso ficar constatado, os responsáveis pelos crimes merecem ser severamente punidos.
Alfredo Macedo (Brasília, DF)

Visto americano
Obama, no afã de conseguir melhorar a economia americana e gerar mais empregos, flexibilizou a emissão de vistos para brasileiros. Como para os brasileiros os produtos nos Estados Unidos são bem mais baratos, a "invasão" é ampla, total e irrestrita, o que gera dividendos aos americanos. Em Orlando, por exemplo, podemos comprar nos outlets roupas de marcas famosas por, pasmem, US$ 10. No Brasil, o mesmo produto custa, no mínimo, R$ 200. Por isso a ida de brasileiros aos Estados Unidos só tende a aumentar.
Pena que os nossos aeroportos não suportam esse movimento, e voltar ao Brasil é sempre um tormento, com filas intermináveis.
Jani Baruki (Belo Horizonte, MG)

Humor
A ação de indenização promovida pelo empresário Marcus Buaiz e por sua mulher, a cantora Wanessa Camargo, contra o humorista Rafael Bastos, apresentada em 14 de outubro de 2011, teve sentença proferida em 17 de janeiro de 2012, ou seja, três meses e três dias após a autuação do processo. Confesso que a rapidez na tramitação do caso me levou a questionar minha competência profissional, uma vez que, jamais e em tempo algum, processo sob minha responsabilidade tramitou de forma tão célere.
Sérgio Penha Ferreira (São Paulo, SP)

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