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Painel do Leitor

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Dilma
Na certeza de que o Datafolha capturou a realidade, manifesto minha extrema curiosidade, que poderia ser acalmada por um dos que consideram a gestão de Dilma ótima ou boa: gostaria de um exemplo de ato governamental que fez a diferença para o Brasil e para os brasileiros em 2011. Um ato de grandeza, de estadista, de governante, como a conclusão de uma das grandes reformas que urgem (administrativa, fiscal, política, tributária, previdenciária etc.).
Naturalmente, não vale citar o pedido de demissão de ministros que nunca deveriam ter assumido (nem dos outros que ainda estão na frigideira), pois esses fatos devem ser creditados a órgãos da imprensa independente.
Décio Luiz Gazzoni (Londrina, PR)

Apesar dos escândalos nos ministérios que marcaram e mancharam o primeiro ano da presidente Dilma, sua aprovação, segundo o Datafolha, é de 59%,
um recorde para o período. Isso estaria fortemente ligado a dois fatores: o controle da economia e a conduta forte nas decisões da presidente diante dos escândalos que surgiram em seu governo.
Filipe Luiz Ribeiro Sousa (São Carlos, SP)

Cracolândia
Como católico, fiquei estarrecido ao ler a posição do arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, quanto à ação do
poder público na cracolândia ("D. Odilo elogia ação pública na cracolândia", "Cotidiano", ontem). É claro que alguma atitude deveria ser tomada para libertar tal região desse assombro.
Libertar uma região à base da violência e sem dar condições aos dependentes para que se libertem do vício e, com isso, consigam dar rumo às próprias vidas é o tipo de coisa que jamais deveria ser elogiada por um representante de uma igreja que tem como mestre e senhor um homem que foi preso, torturado e morto por defender que todos, sem distinção de qualquer ordem, tenham direito à vida digna, ou, nas suas próprias palavras, "vida em abundância".
Luís Felipe de Oliveira Reis (São Paulo, SP)

O trabalho social e de saúde realizado pelos agentes da Prefeitura de São Paulo foi iniciado há muito mais tempo do que os 17 dias citados no editorial "Sem solução à vista" ("Opinião", 20/1). A Ação Integrada Centro Legal começou em julho de 2009, conforme reportagem da própria Folha ("Ação na cracolândia prende 5 e atende 41", "Cotidiano"), cujo subtítulo informava textualmente: "Operação na região do centro de SP, iniciada ontem, será permanente e prevê tratamento psiquiátrico para usuários de drogas". É, portanto, incorreto qualificar a ação como eleitoreira. No período em questão, os agentes de saúde realizaram 175 mil abordagens, 12 mil encaminhamentos para atendimentos médicos em geral. Foram quase 3.000 internações para tratamento especializado. A oferta de leitos acompanhará a evolução da demanda, a partir das avaliações e recomendações médicas.
Murilo Pizzolotti, coordenador de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

Corrupção
O artigo do deputado Carlos Zarattini, "É hora de punir os corruptores" (Tendências/Debates, ontem), toca em dois pontos fundamentais no que se refere ao problema da corrupção: a responsabilização e a punição dos corruptores. Mesmo que todos os corruptos fossem punidos, a fonte original da corrupção estaria resguardada para aliciar novos corruptos, o que tem se revelado fácil.
Convoco os leitores da Folha para que enviem mensagens a todos os deputados e senadores (os e-mails estão disponíveis na internet), dando apoio ao projeto e exigindo uma tramitação rápida. E mais, utilizem seus contatos nas redes sociais para ampliar o número de adesões a essa causa. Sim, nós podemos!
Décio Eduardo Valadares (Belo Horizonte, MG)

Nada melhor do que ver a verdade retratada com coragem, como fez Eliane Cantanhêde em "Entranhas" ("Opinião", ontem). A premissa de que a corrupção assola só o Legislativo e o Executivo é falsa. Ela está em todos os lados, até no Judiciário.
Roldão Senger (Bauru, SP)

Educação
A Folha ontem apresentou importante caderno sobre as classes sociais no Brasil e destacou o poder da educação na distinção social. Como apontam estudiosos do tema, só a escolaridade pode garantir a mobilidade social e consolidar o caminho para diminuir a desigualdade social.
No momento em que são trocados os comandos nos ministérios de Educação e Ciência e Tecnologia, essa pesquisa reforça a urgência de colocar a educação no centro das políticas públicas
do país, sem o que não será viável concretizar os planos de desenvolvimento e de inserção do Brasil no âmbito das potências. Sem tal empenho, todo o resto ficará prejudicado.
Pedro Paulo A. Funari (Campinas, SP)

Cuba
Em resposta à carta de Pedro Valentim (Painel do Leitor, ontem), digo que, se todos os países considerados democráticos não tivessem aderido ao bloqueio econômico decretado pelos EUA, a história de Cuba poderia ter sido contada de outra forma.
O que ocorre hoje em Cuba é consequência direta da política americana, que já foi muitas vezes condenada pela ONU.
Muito mais grave do que o episódio (condenável) da morte do ativista cubano é qualquer nação se achar no direito de interferir na política e na economia de quem quer que seja e, contra isso, pessoas como o senhor Valentim se calam.
Jose Falcete Neto (Goiânia, GO)

Fumo
A respeito das permissões concedidas para que o fumo seja liberado em algumas festas de casamento ("Noivos entram com ação para liberar fumo em festa", "Cotidiano", ontem), pergunto o seguinte: será que eu consigo permissão para dirigir e usar o celular ao mesmo tempo? Afinal, muitas vezes tenho assuntos urgentes para resolver e também não posso esperar.
Carlos Bruni Fernandes (São Paulo, SP)

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