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Painel do Leitor

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Crack
Assustou-me um pouco o apoio maciço da população brasileira à internação involuntária de dependentes de crack ("90% apoiam internação involuntária", "Cotidiano", ontem). Não que eu tenha convicções muito sólidas sobre a polêmica, mas, se praticamente existe consenso sobre assunto tão complexo e delicado, então é certo que o povo está fazendo uma avaliação muito superficial do problema. E, dessa forma, dão-se as mãos a política eleitoreira e a unanimidade burra -e democracia começa a rimar com fascismo.
Pedro Ernesto Rodrigues Maçaranduba (Ribeirão Preto, SP)

O resultado da pesquisa Datafolha sobre a internação compulsória de usuários de crack não me surpreendeu. A população tem consciência de que é melhor tentar essa medida -arbitrária, diga-se- do que abandonar dependentes químicos à própria sorte, quer dizer, azar.
Isabela Caetano Soares (Tatuí, SP)

SP 458 anos
Brilhante e comovente o artigo do Antonio Prata, "Querida e horrorosa cidade" ("Cotidiano", ontem). Até mesmo pessoas como eu, que foram vítimas de vários assaltos, não conseguimos deixar de amá-la. Afinal, foi aqui que tivemos a oportunidade de estudar, trabalhar e constituir família. Acho, no entanto, que há um grande equívoco em seu texto quando afirma: "O único momento em que vislumbramos uma sociedade igualitária é na hora do rush: todo mundo parado, respirando o mesmo monóxido de carbono". Todo o mundo, menos uma casta privilegiada por uma das maiores e mais absurdas concentrações de renda do planeta que sobrevoa tranquilamente em seus helicópteros.
José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)

Sacolas plásticas
Agora que os supermercados não podem mais distribuir sacolas, o mundo está salvo. É lamentável que nossas autoridades se deixem levar por lobbies interessados apenas no lucro que terão com a retirada das sacolinhas. E as outras embalagens plásticas que embalam e acondicionam outros produtos, essas podem continuar? Essas não poluem? Como dizia aquele personagem humorístico, eu só queria entender.
Angelino Colautto (Osasco, SP)

Americana, cidade situada na região metropolitana de Campinas, está sem sacolas plásticas há mais de sete meses. Não temos transtorno nenhum. Temos, sim, uma cidade muito mais limpa do que antes. Hoje, após as compras, utilizamos caixas de papelão, que, em casa, ainda servem para acomodar o lixo reciclável. A população também já se acostumou a levar sacolas ecológicas aos supermercados.
Esse movimento, pelo qual São Paulo está passando agora, é muito importante, pois é o início de uma conscientização social.
Reinaldo Brait (Americana, SP)

Novamente o atual prefeito de São Paulo quer obrigar o paulistano a fazer o que ele não quer fazer. Pensando errado, achou que age bem ao obrigar o comércio a acabar com a distribuição gratuita de sacolas plásticas.
Alegando que procura contribuir para a diminuição da poluição ambiental, espera receber destaque e aparecer na foto como bom-moço. Foi o que fez com a obrigatoriedade da inspeção de veículos, a qual se mostra, do modo que é feita, ineficaz para o ambiente e prejudicial aos paulistanos por onerar-lhes ainda mais.
Walter Lopes Filho (São Paulo, SP)

Religião
A charge de Julia Bax no último "Folhateen" (23/1) é, sim, uma prova do pluralismo seguido pela Folha, ao contrário do que disse o leitor Alexandre Matone (Painel do Leitor, ontem). A crítica ao ritualismo exacerbado cometido em nome das três grandes religiões monoteístas, sem prejuízo de outras crenças, é pertinente. O que não vale é fazer comparações disparatadas com a propaganda nazista. Quem deve desculpas é o senhor Matone, intolerante e tendencioso.
André Luiz Dias de Carvalho (Goiânia, GO)

Reintegração de posse
Em seu artigo, "Pinheiro, a estratégia de tensão" ("Poder", ontem), Elio Gaspari relata de forma clara o resultado da submissão de interesses coletivos a intenções políticas menores e mesquinhas. Relembrando : o (ir)responsável pela negociação por parte dos invasores do Pinheirinho, em São José dos Campos, foi um dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos, militante do PSTU e empregado de uma empresa que não existe mais! É um claro exemplo de como as coisas acontecem na "política" e os efeitos nefastos disso sobre a sociedade.
Airton R. Bortoletto (São Bernardo do Campo, SP)

Educação
Diferentemente do que consta nas notas "Caminho Suave", no Painel ("Poder", 24/1), o ex-secretário da Educação Gabriel Chalita não deixou "brecha" para a atual polêmica acerca da aplicação da Lei do Piso. Em vez disso, ele oficializou como tempo para atividades complementares a soma dos intervalos antes existentes entre aulas. Até então, na jornada de 40 horas semanais, por exemplo, 27,5 horas eram cumpridas em sala de aula, 3 horas em atividades na escola, 4 horas em local de livre escolha pelo docente e outras 5,5 horas consistiam na soma dos tempos dos intervalos extintos.
Na ocasião, o então titular da pasta atendeu a uma reivindicação da Apeoesp (sindicato dos professores) para mudar a medida, deixando a critério dos docentes a escolha do local para cumprir esse tempo que continuou sendo remunerado.
A entidade teve sua reivindicação atendida. Apesar disso, hoje, mesmo registrando esse episódio na internet como "vitória", ela se desmente sobre o assunto até mesmo na Justiça, alegando que não foi tempo extraclasse o que, há seis anos, comemorou como sendo exatamente isso.
Maurício Tuffani, assessor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - Na portaria de 2006 que tratou da carga horária dos professores, Gabriel Chalita não deixou expressa a exigência de que as 5,5 horas semanais correspondentes ao somatório dos intervalos entre as aulas fossem cumpridas dentro das escolas, o que abriu precedente para discussão acerca da contabilidade das atividades extraclasse.

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