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Desabamento no Rio

Sérgio Cabral não precisava perder o seu tempo para declarar o óbvio, ou seja, que a tragédia do desabamento dos prédios poderia ter sido pior se tivesse ocorrido horas antes, com os prédios cheios de gente e as ruas movimentadas. O que ele deveria declarar, e não o fez, é o que o seu governo e a Prefeitura do Rio farão para que desastres como esses, que poderiam ser evitados se houvesse prevenção e fiscalização por parte do poder público, nunca mais venham a enlutar o povo carioca.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Reintegração de posse

É ridículo que, enquanto pipocam na internet vídeos e relatos de pessoas que foram mortas ou feridas por bala, vítimas da polícia e da Guarda Civil durante a reintegração de posse no Pinheirinho, a Folha se preste em seu editorial a atacar, por uma questão partidária, uma das pessoas envolvidas na luta justa dessas pessoas por moradia. Enquanto a Folha dirige seu ranço político a um dirigente sindical, mais uma vez ficam impunes os crimes de uma polícia militarizada que atira em uma população civil.

WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

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Muito oportuno, lúcido e, sobretudo, real o editorial "Operação Pinheirinho". A verdade -limpa e clara- tem que ser dita, doa a quem doer. Só assim para o Brasil ser um país de verdade.

JOSÉ MARIA DE ALENCASTRO PELLES (Goiânia, GO)

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Excelente o texto de Claudia Antunes ("Miséria tucana e urbana", "Opinião", ontem). Espero que os governos federal, estaduais e municipais tenham acesso a ele e debatam o seu conteúdo republicano. É usual lamentarmos a destruição de moradias provocada pelas chuvas, mas é raro denunciarmos o desmonte do espaço urbano praticado pelos governantes em nome de mandado judicial precário. Até quando a sociedade, particularmente a maioria mais pobre, vai ser atingida pelos crimes hediondos praticados por "nossos" governantes?

JOÃO ZANETIC (São Paulo, SP)

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Enfim Janio de Freitas ("O que houve em Pinheirinho", "Poder", ontem) diz o que os poderosos

de São Paulo fizeram em São José dos Campos: sob o disfarce de reintegração de posse, praticaram um crime.

KATIA REINISCH (Florianópolis, SC)

Irã

O leitor Marcio Alvarenga Macedo (Painel do Leitor, 25/1) afirmou que, "no Irã, é assim: ou os países apoiam incondicionalmente o governo, ou ele proíbe importações". Pode ser verdade, mas é só meia verdade, pois também se poderia dizer que as "democracias ocidentais" são assim: ou os países aceitam suas decisões incondicionalmente, ou elas os retaliam.

SÍRIO POSSENTI (Campinas, SP)

Sacolas plásticas

A preocupação ecológica não explica o veto à distribuição de sacolas plásticas. O lixo diário das residências continuará a exigir embalagens plásticas. A diferença é que, antes, as sacolinhas serviam para tal função e, agora, os consumidores serão obrigados a comprar sacos plásticos próprios, que chegam a custar entre 30 e 50 centavos por unidade e que continuarão a poluir da mesma forma.

Outro ponto é que, se é para abolir o plástico, bastaria que os supermercados voltassem a fornecer sacos de papel pardo, como faziam antigamente. Da forma como está, a proibição da

sacolinha não serve à ecologia. Só serve aos interesses dos supermercados que se desoneram e não repassam a redução de custos ao consumidor.

RICARDO LUÍS BOMFIM VAZ (Franca, SP)

Justiça

O artigo de Rogério Gentile ("Injustiça brasileira", "Opinião", ontem), sobre a mulher injustamente acusada de matar a filha, ministrando-lhe cocaína, enseja reflexões não apenas sobre as graves deficiências do poder público mas também sobre a falta de responsabilidade da imprensa em divulgar notícias sensacionalistas e infundadas, diretamente responsáveis pela destruição física, psíquica e moral de pessoas inocentes.

JAIRO EDWARD DE LUCA (São Paulo, SP)

Capital financeiro

Excelente o artigo de Ruy Braga ("A rebelião do 'precariado' europeu", "Tendências/Debates", ontem). As classes realmente "perigosas" são aquelas que representam o grande capital financeiro. Elas põem em risco a existência da própria democracia moderna, pois esta se fundamenta no respeito e na salvaguarda dos direitos civis, políticos e sociais, arduamente conquistados ao longo dos três últimos séculos.

O poder das oligarquias financeiras é capaz de "sequestrar" governos, levando-os às mais absurdas medidas, que vão da supressão de direitos básicos até o pagamento, pela sociedade inteira (especialmente pelos mais pobres), dos desvios e maracutaias por elas perpetrados. Ainda que de forma dispersa e desorganizada, vozes populares se levantam contra tamanha injustiça.

MARCUS V. FARBELOW (Araras, SP)

Foxconn

Em relação ao artigo de Vinicius Torres Freire, "O ministro, a China e o professor" ("Mercado", ontem), esclarecemos o seguinte: a proposta interministerial (Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Desenvolvimento e Ministério da Fazenda) número 34 (23/1/12) habilita a empresa Foxconn à fruição dos benefícios fiscais do decreto nº 5.906 (26/9/06). Com essa portaria, passam a ser 11 as empresas habilitadas a fabricar tablets no Brasil com a desoneração fiscal prevista na lei 12.507, de 11 de outubro de 2011.

Qualquer fabricante de equipamentos de informática no Brasil, e não apenas a Foxconn, pode pleitear os benefícios da Lei de Informática. Além disso, as indústrias de tablets, com o PPB (processo produtivo básico) aprovado, têm também os incentivos acima mencionados por meio da Lei do Bem. Até o momento, um total de 28 empresas requereu os benefícios fiscais para a produção de tablets no país. Ressalve-se que as empresas habilitadas já estão produzindo, gerando empregos e fomentando a cadeia produtiva do setor.

VIRGÍLIO A. F. ALMEIDA, secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (Brasília, DF)

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