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Homicídios
"Litoral lidera ranking de homicídios em SP". A manchete de ontem da Folha confirmou a situação que essa região enfrenta devido à falta de planejamento das ocupações em áreas de encostas, criando núcleos habitacionais irregulares, aumentando os problemas sociais, de saúde e de segurança. O Estado está confundindo inclusão social com inclusão no mercado, priorizando projetos de desenvolvimento econômico para viabilizar a instalação de grandes empresas no litoral.
Sérgio Moradei de Gouvêa (Ubatuba, SP)

Armênios
Para minha surpresa, deparei-me com o artigo do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira num dos mais importantes jornais do Brasil e do mundo ("A boa consciência da França", "Mundo", 30/1). Por sinal, um artigo infeliz.
No começo do artigo, Bresser-Pereira pergunta: "Como compreender a decisão do Parlamento francês de definir algo que aconteceu há quase um século como o genocídio dos armênios pelos turcos?".
Eu, como filho de imigrantes armênios que teve seus bisavós mortos decapitados pelos turcos, responderia ao senhor Bresser-Pereira: da mesma maneira que os civilizados países reconheceram e condenam até os dias de hoje o Holocausto perpetrado contra os judeus há mais de 60 anos!
Por que deveria ser diferente a justiça, a honra e a dignidade ao 1,5 milhão de armênios massacrados pelos turcos em 1915?
Entendo o artigo como uma grande ingerência nos assuntos de uma nação como a França e uma ingerência no sentimento de um povo sofrido. Seria o mesmo procedimento se questionássemos os conflitos entre a empresa da qual ele é conselheiro no Brasil e a Casino, que, diga-se, é oriunda do país questionado por ele.
Nelson Nersessian (São Paulo, SP)

Bichos
Sobre o artigo de Sílvia Corrêa, "O círculo vicioso dos maus-tratos" ("Cotidiano", 30/1), pergunto: o combate aos maus-tratos deve ser direcionado a todos os animais, sem distinção, ou só aos que se parecem com bichinhos de pelúcia? E quanto aos animais que são criados para servir de alimento aos homens? Eles não deveriam se ver livres de sua sentença de morte? Alimentar um animal até vê-lo ficar gordinho e rechonchudo e depois fatiá-lo ou moê-lo, expondo-o em gôndolas de mercados, é algo "humano"?
Denis Schaefer (São Paulo, SP)

Parabenizo a colunista Sílvia Corrêa pela última coluna, um oásis de sensibilidade na mídia. Há um aspecto pouco lembrado na questão de maus-tratos aos animais: quem é capaz de perpetrá-los o faz também contra os humanos. Esse tipo de covarde agride também gente em situação vulnerável, crianças, idosos, homossexuais etc. e, em geral, a "iniciação" se dá com os animais. Enfatizar esse lado medonho da humanidade talvez seja a melhor forma de coibir abusos, já que as leis tardam.
Sempre haverá quem lembre aos protetores de animais os humanos em situação desesperadora que também carecem de proteção. Esses são os que não ajudam nem uns nem outros. Quem se preocupa com crianças, doentes e idosos carentes se preocupa com qualquer vivente. A compaixão não é especista.
Cristina Carletti (São Paulo, SP)

Fundação Casa
Ao contrário do que publicou a coluna Painel de 29 de janeiro, a presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella, não tem problemas de relacionamento com a secretária da Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa Arruda. Nas notas, também constam dados equivocados a respeito do número de funcionários e das despesas com os adolescentes atendidos.
Atualmente, a Fundação Casa tem 10.577 funcionários ativos. Desses, 1.696 estão em cargos de confiança, dos quais apenas 93 (0,8% do total) são preenchidos por funcionários não concursados -os demais estão ocupados por servidores do quadro permanente da instituição.
Quanto aos adolescentes, em 2011, cada jovem custou, em média, R$ 5.654,73, e não R$ 12 mil, como divulgado. É importante lembrar que esse custo é apenas 9% superior à cifra de 2005, quando houve 53 rebeliões, mesmo tendo ocorrido apenas uma em 2011.
Lucas Tavares, assessor de imprensa da Fundação Casa (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Democracia
O texto do filósofo Vladimir Safatle ("Escala F", "Opinião", ontem) mostra uma ideia que sempre tive a respeito da democracia, mas nunca soube expressar sem causar certo desconforto: a de que nem todo pensamento democrático representa a melhor decisão para uma sociedade.
Essa conclusão que defendo é um pouco delicada, pois pode dar margem a interpretações erradas ou a especulações infundadas sobre uma possível defesa de um pensamento ditatorial, quando, na verdade, acredito que nem sempre a maioria "está com a razão". Ou, como diria o velho escritor, "toda unanimidade é burra".
Luciano Vieira (Campo Grande, MS)

Herivelto Martins
Ainda bem que Ruy Castro, sempre atento à memória musical brasileira, nos brinda com a lembrança do grande Herivelto Martins ("Presença de Herivelto", "Opinião", 30/1). Suas inesquecíveis canções empolgaram e emocionaram multidões de admiradores do nosso cancioneiro.
Celebrar seu centenário, bem como a ideia de produzir um songbook em vários volumes, seria apenas uma justa e merecida homenagem a esse grande artista.
Jorge Boia Rocha (São Paulo, SP)

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