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Dilma em Cuba
Parabenizo a presidente Dilma pela sua declaração sobre direitos humanos por ocasião de sua visita a Cuba. Como ela disse, se é para falar em direitos humanos, que se fale sobre o Brasil, sobre os EUA ou sobre qualquer outro país do mundo e que seja uma discussão multilateral. Por que a imprensa e a oposição só cobram atitudes da presidente em relação a Cuba? Se ela tivesse criticado a questão de direitos humanos em Cuba, ninguém se lembraria de Guantánamo.
Benjamin Eurico Malucelli (São Paulo, SP)

Sim, senhora presidente, temos que falar a respeito de Guantánamo. Entretanto não devemos utilizar aquela prisão para esconder outros desrespeitos aos direitos humanos que ocorrem no restante da ilha que a senhora está visitando.
Valter Guerra Hadad (São Paulo, SP)

Armênios
Reconhecer um crime contra a humanidade, ainda que cometido há quase um século, é uma forma de justiça. Será que o senhor Luiz Carlos Bresser-Pereira, autor de "A boa consciência da França" ("Mundo", 30/1), teria a mesma opinião a respeito do genocídio dos judeus caso o mundo inteiro não o tivesse reconhecido?
Qual é o prazo para que monstruosidades desse tipo deixem de ser o que são e passem a ser "obras de políticos oportunistas"?
O genocídio cometido pelos turcos otomanos matou mais de 1,5 milhão de armênios de forma covarde e com o propósito deliberado de exterminar a presença e a cultura armênias de seu território. Mas isso o senhor Bresser-Pereira parece entender que é algo que não interessa ao mundo.
Já houve quem pensasse dessa forma, e os resultados foram catastróficos. Antes da invasão da Polônia, Hitler indagou: "Afinal, quem hoje fala do genocídio dos armênios?". Nós falamos, Bresser-Pereira. Nós não esquecemos.
Ricardo Burmaian (São Paulo, SP)

Rita Lee
Gostaria de agradecer à artista por amplificar a voz de diversos cidadãos, lembrando que a polícia tem o dever, antes de tudo, de nos proteger, e não de tumultuar. Seu último show foi simbólico e nos lembrou que o principal privilégio da fama é ser escutado.
Eduardo Berardinelli (Rio de Janeiro, RJ)

Democracia
Sobre o diagnóstico feito por Vladimir Safatle ("Escala F", "Opinião", 31/1), creio que o remédio por ele receitado, em vez de induzir a cura, leva ao agravamento da doença. De fato, em todas as sociedades ocidentais pretensamente livres e democráticas, há um potencial autoritário, uma idealização da força bruta.
Trata-se evidentemente de um grave problema social, que exige reflexão, debate e ação. Contudo a solução não pode ser autoritária -como se sabe, não se combate violência com violência, autoritarismo com autoritarismo. Aguardar por uma decisão de um "homem público iluminado", capaz de captar o potencial autoritário adormecido e de agir contra a vontade da sociedade, e ansiar por ela é um claro sinal de quão enraizado está o desejo de ordem.
Marcus V. Farbelow (Araras, SP)

Pinheirinho
Sobre as notas no Painel "Tão longe... tão perto" ("Poder", 31/1), é mentira que o deputado federal Carlinhos Almeida tenha sido vaiado quando acompanhava pessoalmente os lamentáveis fatos ocorridos na desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos. Lembrando que, na ocasião, os fatos foram fartamente registrados por celulares e câmeras, eu desafio qualquer um a apresentar gravação da suposta vaia, que certamente teria chamado a atenção e causado comoção, já que o deputado é amplamente conhecido da população. É um absurdo a Folha publicar uma notícia como essa sem qualquer prova.
José Oliveira, secretário-geral do Diretório Municipal do PT (São José dos Campos, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA RENATA LO PRETE, EDITORA DO PAINEL - A vaia a Carlinhos Almeida foi testemunhada por pessoas que acompanharam a ação no Pinheirinho. O deputado não era personagem de destaque na desocupação. Assim, a eventual ausência de imagens da reação de moradores à sua presença no local em nada compromete a informação apurada.

Saúde
Em relação ao texto "Teste de osteoporose pode ter intervalo de 15 anos" ("Saúde", 21/1), a Associação Brasileira para Avaliação da Saúde Óssea e Osteometabolismo esclarece o seguinte:
O texto sugere que é possível interpretar como "normal" fazer o primeiro exame de densitometria óssea aos 65 anos. A associação reitera que esse procedimento deve ser realizado, obrigatoriamente, aos 40 anos de idade.
O "Study of Osteoporotic Fractures", divulgado pela revista "The New England Journal of Medicine", também não avaliou intervalos de exames em mulheres pós-menopausadas mais jovens e em homens. Os autores também desconsideraram fatores de risco como fumo, sedentarismo, alcoolismo, histórico familiar de osteoporose etc., que requerem avaliações mais frequentes.
O único ponto positivo do trabalho foi a constatação de que mulheres acima de 67 anos com densidade mineral óssea normal ou minimamente baixa dificilmente terão uma rápida perda óssea. Contudo o estudo não apresenta poder estatístico suficiente para modificar a conduta no rastreamento da osteoporose.
Bruno Muzzi Camargos, João Lindolfo Cunha Borges e Sebastião Radominski, presidentes da Associação Brasileira para Avaliação da Saúde Óssea e Osteometabolismo (São Paulo, SP)

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