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Judiciário
A transparência venceu! A tese da "desestabilização" do Supremo, defendida pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), não vingou. Ao contrário, a razão e o equilíbrio republicano falaram mais alto. Lamentavelmente, mesmo na mais alta corte do país, ainda há votos (minoritários, graças a Deus) de pessoas que desejam manter o Judiciário distante da obrigação de prestar contas e de dar transparência a seus atos administrativos, procedimento ademais obrigatório para todos os outros agentes públicos.
Luis Alberto da Soler (São Miguel do Iguaçu, PR)

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Alívio e bom-senso no resultado favorável à transparência do Judiciário. Ficaria mais satisfeito se o resultado tivesse sido por unanimidade de votos. Acho que quem votou contra deveria se sentir incomodado e se demitir.
Pedro Ruffato (São Paulo, SP)

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Havia tempo não se ouviam palavras tão sábias e animadoras de uma autoridade. Recebi com imensa alegria a declaração do presidente do STF, que afirmou que "os juízes não podem ceder a pressões". Tenho certeza de que, a partir dessa afirmação, os magistrados estarão livres das pressões dos poderosos, dos políticos corruptos e dos grandes lobistas.
Miguel Lotito (São Paulo, SP)

Algemas
A respeito da notícia do uso indevido de algemas em presa provisória que acabara de dar à luz ("Cotidiano", 2/2), o Instituto de Defesa do Direito de Defesa manifesta publicamente seu repúdio.
Nada justifica a insistência do governo do Estado de São Paulo na adoção de prática tão violenta, que ofende a integridade física e psicológica da parturiente. A desproporcionalidade na aplicação de medidas de contenção física como essa é espantosa e fere os princípios e as garantias fundamentais, independentemente da gravidade do crime.
O IDDD apoia o pedido de providências encaminhado pelas organizações descritas na reportagem, reforçando que a sociedade espera uma resposta pública e oficial por parte das autoridades para que firmem o compromisso de impedir que fatos lamentáveis como esse se repitam.
Marina Dias, diretora-presidente do IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa (São Paulo, SP)

Kassab e Lula
Sobre o texto "Após oferecer vice, Kassab dá terreno em SP para Lula" ("Poder", 2/2), cabe esclarecer ao prefeito Gilberto Kassab que o patrimônio e os recursos que entram nos cofres públicos de São Paulo pertencem à população e não podem ser usados como moeda de troca.
Ana Cristina S. de Oliveira (São Paulo, SP)

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Para perpetuar a sua imagem, Lula, com o seu museu, estaria igualando-se a Sarney no uso do bem público. Seria um gesto de grandeza -e até de esperteza- da sua parte se dispensasse o presente de Kassab. Afinal,
Lula sabe que a inteligência do eleitor paulistano não pode ser subestimada.
Nilson Otávio de Oliveira (São Paulo, SP)

Ministérios
Ninguém mais se espanta: 13 meses de governo e sete ministros caíram por suspeita de corrupção. É engraçado que, para ser ascensorista concursado, é necessária uma comprovação de idoneidade, mas, para ser ministro da Dilma, basta fazer parte de uma aliança (maldita) com partidos que a apoiam. E o que é pior: cai o ministro, mas os partidos continuam indicando seus apaniguados. Até quando?
Daniel Rocha (Santo André, SP)

Violência
Há um atroz fio condutor entre o absurdo massacre no estádio do Egito e a morte truculenta da promotora em Minas Gerais: homens violentos que não conseguem aceitar frustrações em suas vidas, precisando massacrar os mais fracos para sufocar a angústia que se acumula dentro deles. Essa é mais uma expressão de legados machistas que estão demorando para serem, eles mesmos, as vítimas de um mundo mais evoluído e humano, que se constrói com a educação, a justiça e, principalmente, o amor.
Bruno Roberto Padovano (Santana de Parnaíba, SP)

Jornalismo
A frase "A imprensa não produz escândalo: usa-o.", no texto do colunista Janio de Freitas ("Eles e a imprensa", "Poder", 2/2), está incorreta. O que a imprensa não produz é a matéria-prima do escândalo: a corrupção. No entanto, dispondo desse material em abundância, ela produz escândalos ao sabor das conveniências políticas de cada conjuntura.
Jair Pinheiro, professor do departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Unesp (Marília, SP)

Educação
A Folha foi muito feliz em publicar dois artigos perfeitamente interligados: "O crack e a soberania humana", de Gabriel Chalita, e "Um apartheid silencioso", de Fernando L. Schüler (Tendências/Debates, 2/2), que confirmam o fracasso das políticas educacionais e o consequente caminho das nossas crianças em busca do crack. Países que se desenvolveram, e não só se modernizaram, priorizaram três áreas:
educação, saneamento e transporte público. O Brasil faz justamente o contrário.
Marcus Vinicius Zulzke (Campinas, SP)

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