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Polícia baiana

É chegada a hora de nossas autoridades militares, sobretudo a presidente Dilma Rousseff, constitucionalmente comandante-em-chefe das Forças Armadas, não permitir que o Exército seja exposto às insanas ações articuladas por policiais militares, como no caso recente no Estado do Ceará e agora na Bahia.

Autoridades estaduais insensíveis, incapazes de resolver seus problemas internos, apelam pela ajuda do Exército, mas dão de ombros a uma exposição midiática negativa com resultado desabonador a uma instituição que deveria ser respeitada. Se são justas ou não as reivindicações dos policiais é outra história. Entendo que tais conflitos deveriam ser resolvidos no âmbito estadual. No máximo com a intervenção da Força Nacional de Segurança.

JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA, subtenente da reserva do Exército (Lins, SP)

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Bastou um mero aceno de greve da Polícia Militar baiana para que o serviço de segurança pública se desestabilizasse. Não houve diálogo entre o governo e a corporação, o que põe em risco a segurança da população e dos inúmeros turistas que visitam o Estado nesta época do ano com o propósito de desfrutar o Carnaval.

O comércio, por sua vez, experimentou prejuízos devido aos saques a lojas. Ninguém sabe quanto tempo durará o movimento paredista militar.

YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Contribuição sindical

Todo ano, ao recebermos o contracheque no mês de março, minha mulher (professora) e eu (funcionário público) nos sentimos praticamente roubados. Talvez a palavra seja forte demais, porém é a que mais condiz com o que sentimos no momento. Tento, há 18 anos, não mais me importar ao ver funcionários e o presidente do sindicato circulando, quase anualmente, com carro novo. Cansa, realmente cansa.

Em um país no qual a democracia é apregoada aos quatro cantos, não é admissível a imposição da contribuição sindical.

Um bom trabalho sindical fatalmente será reconhecido e, tal reconhecimento, dar-se-á com filiações voluntárias.

MARCELO LANZARA (Bertioga, SP)

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O que é isso, companheiro Artur Henrique? Fim do imposto? Criação de uma "taxa negocial"? O trabalhador decide quanto quer pagar? Quer concentrar a renda, não? O autor do texto "Liberdade enfraquece sindicatos de fachada" (Tendências/Debates, ontem) deveria defender a liberdade de escolha do trabalhador ser ou não sindicalizado. Os sindicatos, hoje, estão voltados para as "boquinhas" na política.

NEWTON OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Tablets

Todos os nossos problemas estão resolvidos. Refiro-me à "verbinha" de R$ 2.500 que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu aos magistrados (juízes e desembargadores) para a compra de equipamentos de informática a cada três anos ("Tribunal de Justiça de São Paulo dá 'auxílio-tablet' de R$ 2.500 para juízes", "Poder", ontem). Era isso o que faltava para que os despachos, as decisões e as sentenças fossem rápidos, precisos e justos. Parabéns, TJ-SP!

ALVARO CONSIGLIO CARRASCO JUNIOR, advogado (São Paulo, SP)

Judiciário

O fato de cinco dos onze votos do STF terem sido contra a brilhante e eficaz atuação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) dá o que pensar. Dá para pensar que, mesmo sabendo que OAB e outras entidades de grande probidade estejam a favor da permanência da autonomia do conselho, ainda existe gente conservadora e elitista que deseja que sua classe continue intocável, acreditando que está acima da lei. Mas, felizmente, seis ministros tiveram o bom-senso e a dignidade para ficar do lado da transparência, da razão e, sobretudo, do interesse popular.

HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

Sacolas plásticas

Um acordo entre a Promotoria e o Procon prolongou a distribuição das sacolas plásticas nos supermercados de São Paulo. O objetivo claro dos donos de supermercados é lucrar com a venda de sacolinhas biodegradáveis.

O poder público, por sua vez, finge tomar alguma atitude em prol do ambiente -deixa de lado o mais importante, que é investir em processos de separação e reciclagem de lixo. De positivo, fica a tentativa de reeducar a população para que reduza o consumo de sacolas plásticas.

CLARICE RIBEIRO PINHO (São Paulo, SP)

Irã e Israel

Execrável e abominável a declaração do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, que afirmou que o Estado de Israel é um câncer e que, por isso, deve ser eliminado. Um líder de um país jamais, em tempo algum, poderia se manifestar de tal maneira, acirrando ânimos e gerando processo belicoso entre nações.

O governo brasileiro deveria emitir nota de repúdio à declaração, independentemente das consequências comerciais que podem advir, pois uma guerra, com certeza, gerará mais danos comerciais. Colocar o nome de Deus em busca de uma barbárie é de uma atrocidade vil, repudiada por todos aqueles que querem a paz como caminho a ser seguido.

PEDRO EDUARDO FORTES (São Paulo, SP)

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