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Mercadante
Na entrevista do ministro Aloizio Mercadante (Educação) à Folha (Cotidiano, 11/2) ficaram obscuros alguns pontos. Que tipo de "acompanhamento pedagógico" será dado aos estudantes, de qualquer faixa etária, com amplo e livre acesso às informações do mundo digital? Se o ministro é contrário à aprovação automática e, também, à reprovação, que método de avaliação cogita? E o que significa corrigir as redações "em favor dos alunos"?
Amadeu Roberto Garrido de Paula (São Paulo, SP)

Durante a campanha eleitoral de 2010 o então candidato Aloizio Mercadante defendeu com ênfase o fim da progressão continuada. Passados apenas 18 dias no cargo de ministro da Educação, Mercadante já avalia que a progressão continuada é necessária. Ou ele realmente não tinha preparo para ser governador de São Paulo ou este é mais um exemplo do duplo discurso petista: de um lado o marketing eleitoral, e do outro, a realidade em que normalmente prevalece a incompetência gerencial. Neste caso, as duas opções são válidas.
Guilherme Bueno de Camargo, ex-secretário adjunto de Educação de São Paulo (São Paulo, SP)

Greve no Rio
Mandar policiais militares presos ao presídio de Bangu 1, onde estão bandidos perigosos que estes mesmos policiais prenderam, não coloca suas vidas em risco?
Maria Cristina Rocha Azevedo (Florianópolis, SC)

Pastor
O Tribunal Superior do Trabalho acertou na sua decisão sobre o vínculo empregatício de Carlos Henrique de Araújo na função de pastor evangélico da Igreja Universal ("Para TST, pastor da Universal mantinha ligação de trabalho", Poder, 11/2). Segundo os sociólogos da religião Peter Berger e Leonildo de Campos, as organizações neopentecostais vivem uma situação de mercado diferente das evangélicas tradicionais, nas quais a figura do pastor é considerada ofício sacerdotal.
Gilberto Francisco dos Santos (São Paulo, SP)

Maria da Penha
O Supremo Tribunal Federal sentiu que a opinião pública está com razão no caso da Lei Maria da Penha e garantiu ao Ministério Público o poder de iniciar processo mesmo que as vítimas retirem a queixa ou se neguem a representar na Justiça contra os agressores. Segundo o procurador Roberto Gurgel, em 90% dos casos a queixa era retirada.
As palavras da ministra Cármen Lúcia dão a verdadeira dimensão do assunto: "Alguém acha que uma ministra deste tribunal não sofre preconceito? Mentira. Sofre". Parabéns ao STF e em particular à ministra Cármen Lúcia. E podem estar certos de que este é o maior presente que todo homem de bem poderia ter recebido da Justiça brasileira.
Wilson Gordon Parker (Nova Friburgo, RJ)

Herzog
Causa espanto que o assassinato de Vladimir Herzog ainda não tenha sido esclarecido. Quem o torturou até a morte nos porões da ditadura? Quem mandou prender o então diretor da TV Cultura e torturá-lo? Respostas que devem ser dadas à sociedade, pois não se pode falar em democracia sem a verdade. Parabéns à Folha por tratar de tema tão caro à nossa recente história.
Jardel Dias Cavalcanti (Londrina, PR)

Kassab
As comemorações dos 32 anos do PT tiveram como ponto apoteótico a retumbante vaia que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, travestido de vermelho, recebeu da elite petista. Oportunista de primeira hora, o prefeito encarna, para São Paulo, a figura do traidor da Inconfidência Mineira, Joaquim Silvério dos Reis. Presença patética, estava na festa tal qual o sapo que foi à festa do céu escondido na viola do urubu. Deu um autêntico "tiro no pé'', desagradando o governo e a oposição. Onde Kassab deve ser jogado, na pedra ou na água?
Jair Gomes Coelho (Vassouras, RJ)

Síria
Está acontecendo com a Síria o mesmo que acontecia com o Vietnã do Norte: a mídia anuncia tantas baixas que daqui a pouco elas vão superar a população do país. Essa contabilidade de mortes é notoriamente mentirosa. Faz parte da guerra ideológica em que só um lado fala (a imprensa dos Estados Unidos). A verdade é apenas uma: enquanto existir o império (EUA) não haverá paz no mundo. Seus interesses é que provocam as permanentes convulsões internacionais. Depois da Síria a bola da vez é o Irã.
Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)

Kennedy
Causa repugnância a notícia de que Mimi Alford, suposta amante de John Kennedy, lançou um livro de memórias (Folha, 10/2, pág. A12). É totalmente descabida a exposição da intimidade de "um amor", seja lá de que naipe for, e seu consequente faturamento. Há mulheres que infelizmente continuam prestando um desserviço às causas relativas ao universo feminino. Meus pêsames à vovó Mimi Alford pela apelação, e aos netos dela pela avó leviana e inconsequente.
Maria Inês Prado (São João da Boa Vista, SP)

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