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Crise europeia
As violentas ondas de protesto na Grécia mostram o quão indisposta está a nação grega para contribuir para a reestruturação financeira de seu Estado.
Em momentos assim, em que a Europa se mobiliza na tentativa de restaurar sua confiança econômica, é triste ver a reação dos gregos. A atual crise no país é um problema a ser resolvido não por políticos, mas, sim, por meio de estratégias coordenadas entre o Estado e a população, que deve estar disposta a viver momentos difíceis em prol do país.
Thiago de Souza Barbosa (São Paulo, SP)

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Os ministros responsáveis pela área econômica da zona rica do euro estão, no momento, tratando a Grécia como deviam tê-la tratado antes de permitir a sua entrada na União Europeia. Para adiar o calote grego, o Banco Central Europeu deve abrir mão do seu lucro.
João Israel Neiva (Belo Horizonte, MG)

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No texto "Três crises e uma incógnita" ("Mundo", 22/2), o colunista Roberto Abdenur diz que causa preocupação a hipótese de vitória de François Hollande na França porque a plataforma eleitoral do candidato a presidente "vai na contramão das políticas de austeridade e redução do peso do Estado na economia, necessárias para o enfrentamento da crise".
Causou-me estranheza a afirmação do colunista de que a redução do peso do Estado é necessária para o enfrentamento da crise. Não foi bem isso o que vimos nos últimos anos. A crise de 2008 não foi causada pelo Estado. Foi o Estado que entrou em cena para mitigá-la e evitar um mal ainda maior provocado pela irresponsabilidade da iniciativa privada, principalmente dos banqueiros.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

Carnaval
Lamentáveis os atos de violência e vandalismo praticados na apuração dos desfiles do Carnaval de São Paulo. A repercussão e os danos à imagem da cidade são terríveis. Os crimes perpetrados são inafiançáveis e espero que os infratores, que já estão presos, sejam punidos exemplarmente. Espero também que esse triste episódio não interfira, tampouco prejudique, a continuidade do Carnaval na cidade.
Márcio Santiago, secretário-executivo do Conselho Estadual de Turismo de São Paulo (São Paulo, SP)

Educação
O artigo "A parada no crescimento do ensino superior" (Tendências/Debates, ontem), do diretor científico da Fapesp e ex-reitor da Unicamp Carlos Henrique de Brito Cruz, pode dar a entender que em São Paulo não há universidades públicas além das federais. O texto parece tratar não de vagas no ensino superior, mas, no caso de SP, apenas das vagas em universidades federais.
Sírio Possenti, professor da Unicamp (Campinas, SP)

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Sobre a reportagem "Curso superior não tem elevado renda, diz estudo do IBGE" ("Poder", 21/2), penso que estudar e aperfeiçoar-se tornou-se algo bastante relativo. Elevar a renda de certos setores da sociedade mostra uma tentativa de melhorar a distribuição de renda no país, porém cria gargalos para aqueles que pretendem avançar e qualificar a sua mão de obra.
Não é raro repartições públicas, por exemplo, não concederem nenhum tipo de gratificação a quem conclui um curso de mestrado ou de doutorado ou, o que é pior, atribuírem, muitas vezes, a essas qualificações os mesmos valores concedidos a quem fez um curso de especialização.
Resultado: diáspora de mão de obra para setores privados e estagnação social e econômica de um grupo cada vez mais afunilado, em que poucos conseguem passar pela "porta das oportunidades" e vivem a ilusão de prosperidade.
Luciano Vieira (Campo Grande, MS)

Judiciário
A propósito da manchete "Fracassa mutirão para solucionar homicídios" ("Primeira Página", ontem), torna-se mesmo difícil acreditar na Justiça brasileira. O que será que devíamos esperar? No Brasil, ou não existe justiça ou, se existe alguma coisa que se aproxime dela, atende apenas aos interesses de poucos.
Sérgio Ricardo de Jesus Cavalcante (São Vicente, SP)

Jet ski
Diante de uma avalanche de tragédias que ocorrem diariamente à nossa volta, confesso que a que mais me chocou foi a da menina morta por um jet ski num acidente em Bertioga, no litoral paulista, no último sábado.
Todas as vezes que vi essas "perigosas" máquinas em movimento, elas nunca estavam a mais do que 50 m da praia. Diante de tamanha desgraça, só gostaria de me solidarizar com a dor dos pais da criança.
Leonidas Ronconi (São Paulo, SP)

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Um adolescente, "por curiosidade", dá a partida em um jet ski e uma criança morre.
Em tal episódio, ficam sem esclarecimento as seguintes questões: como o jet ski chegou à água sem obstáculos, sendo que várias das exigências legais para o uso desse veículo não haviam sido cumpridas? Qual o papel dos responsáveis pelo adolescente? Qual o papel da fiscalização em situações como essa, com alto potencial de risco para a vida humana?
No que se refere à educação, cabe lembrar a função dos pais na prevenção de acidentes envolvendo o uso indevido de veículos e, no caso de sua ocorrência, da sua responsabilidade na situação (ação que se inicia com o socorro à vítima).
Quanto à fiscalização, espera-se que essa tragédia leve a ações mais efetivas para a redução de riscos de novos "acidentes".
Cecilia Guarnieri Batista (Campinas, SP)

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