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Crise europeia
As únicas razões que encontro para o fato de a dívida da Grécia ter chegado ao ponto a que chegou são a ganância do próprio sistema financeiro e a permissividade dos governantes gregos ao administrar suas finanças. Agora, o povo grego tem que pagar a conta. Imaginemos como viverão as famílias de funcionários públicos que ficarão desempregados.
Romero Magno Sampaio de Alencar (Recife, PE)

Não resta dúvida de que o governo grego está cumprindo a
"lição de casa" imposta pelos credores estrangeiros. O remédio é muito amargo, pois fere direitos sociais do povo grego -afinal, conceitos como "direito social" parecem ser um mero detalhe.
Roldão Simas Filho (Brasília, DF)

Educação
Apreciamos muito o editorial "Universidade reprovada" ("Opinião", ontem), sobre o ensino superior brasileiro e suas deficiências. É lamentável que o número de jovens adolescentes formados no ensino médio esteja estagnado em torno de 1,8 milhão, enquanto que o número de vagas disponíveis no ensino superior já ultrapassa essa marca. Necessitamos de uma ampla reforma da educação no país, do ensino fundamental ao universitário.
Luiz Gonzaga Bertelli, presidente da Academia Paulista de História (São Paulo, SP)

O editorial "Universidade reprovada" comenta o artigo "A parada no crescimento do ensino superior" (Tendências/Debates, 23/2), do físico Carlos Henrique de Brito Cruz. Ambos os textos lamentam a queda no número de alunos formados nas universidades públicas entre 2005 e 2010. Atribuem o fato ao suposto despreparo dos estudantes do ensino médio.
Cabe destacar, todavia, que há uma grave distorção no mencionado estudo. A análise omitiu o número de alunos graduados em instituições particulares, que, no referido período, cresceu 25%. Se forem consideradas apenas as instituições não universitárias (por exemplo, faculdades), o crescimento foi de 49%.
Maurício Garcia, coordenador técnico do Fórum Nacional das Entidades do Ensino Superior Particular (São Paulo, SP)

Carnaval
Onde está escrito que São Paulo aspira a competir com o Rio ou com qualquer outra cidade no Carnaval? Por acaso, Carnavais seriam excludentes? Pergunto isso devido ao desrespeito da colunista Barbara Gancia no texto "Olha o pacotão da nega!" ("Cotidiano", 18/2). Imprensa livre e jornalismo justificam falta de classe e ofensas desnecessárias, assim como a real consideração do valor do trabalho de cada um?
Sueli Teresinha P. Assunção (São Paulo, SP)

Gostaria de esclarecer que, quando comparei o Carnaval com a Copa do Mundo (como citado no artigo "Quando mais se precisa..." ("Opinião", ontem), fiz isso para chamar a atenção dos setores público e privado
sobre a grandiosidade do evento, que cresce todos os anos. Na minha opinião, o Carnaval deveria ser tratado como tratamos a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
A quantidade de turistas e o movimento financeiro justificam qualificar a cidade para o Carnaval. Em nenhum momento disse que o Rio de Janeiro está pronto para receber a Copa. Entendo que devamos apoiar e acompanhar as obras de abertura de novas rodovias expressas, de novas linhas de metrô, bem como projetos de qualificação de mão de obra no setor de turismo (alimentação, transporte e alojamento) e realização de políticas integradas para atender o Carnaval no setor de educação e cultura.
Luiz Carlos Prestes Filho, superintendente da Indústria Cultural da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DA JORNALISTA CRISTINA GRILLO - Em nota divulgada na quinta-feira, dia 23, o núcleo de imprensa do governo do Estado do Rio de Janeiro afirmou que, de acordo com o superintendente para Desenvolvimento Cultural da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Carlos Prestes Filho, o Rio de Janeiro demonstra no Carnaval estar apto a receber a próxima Copa do Mundo.

Homicídios
Sobre o editorial "Crime sem castigo" ("Opinião", ontem), vale dizer que os índices nacionais de esclarecimento de homicídios revelam o fracasso do sistema policial e da Justiça criminal no Brasil e o descompasso com os avanços socioeconômicos e democráticos. O pior é que o governo ainda não tem planos para enfrentar isso, reagindo por espasmos a alguns de seus sintomas.
José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública (São Paulo, SP)

O fracasso do mutirão para solucionar homicídios foi promovido pela Polícia Civil, há muito desvalorizada e desprovida de recursos. Tal fato não diz respeito ao Judiciário. Embora o juiz dependa da investigação feita no inquérito, a Polícia Civil não integra o Judiciário.
Marcelo Sergio, juiz de direito da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo (São Paulo, SP)

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