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Gilberto Kassab

A luta continua

Definida a candidatura Serra, estaremos unidos para mais uma batalha; o diálogo com o PT e outros partidos continua em frentes municipais país afora

A caminhada de quase um ano pela consolidação do PSD é uma história de luta e perseverança. Começou com a determinação de lideranças do Brasil inteiro de unir esforços para construir um partido moderno, com comando democrático, participativo e com real envolvimento da militância.

Todos que nos reunimos em março de 2011, na Assembleia Legislativa de São Paulo, para lançar o Partido Social Democrático tínhamos convicção de que era possível fazer política de maneira consequente, madura, sem ranços nem preconceitos, a favor do Brasil.

Forças partidárias contrariadas saíram a campo e ocuparam a mídia com intrigas, denúncias falsas, calúnias e provocações. Tínhamos certeza de que enfrentaríamos barreiras, incompreensões e resistências poderosas. Mas fomos em frente.

Lutamos e cumprimos todas as normas e exigências do Tribunal Superior Eleitoral. E, na noite de 27 de setembro do ano passado, por sete votos a dois, em um julgamento memorável, nasceu o PSD.

As calúnias, investigadas e analisadas uma a uma, caíram diante do trabalho e do lúcido relatório da ministra Nancy Andrighi.

As diretrizes de março foram publicadas no dia seguinte, já como princípios e valores do PSD. Anunciamos em Brasília bandeiras claras: uma nova Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, para discutir as reformas necessárias; a defesa do voto distrital; e a luta por um novo pacto federativo.

Criamos o Espaço Democrático, fundação para discutir saídas para a modernização e desenvolvimento do nosso país. Em seminários liderados pelo vice-governador Afif Domingos, presidente do Espaço Democrático, estamos percorrendo o Brasil, levando a nossa mensagem, dialogando, cadastrando militantes e ativistas. É um trabalho animador!

Nesse cenário de pré-eleições municipais, continuamos enfrentando preconceitos, carimbos e análises tão ligeiras quanto equivocadas.

Em todo o Brasil, as coligações partidárias municipais obedecem a lógica local, regional. Seguimos respeitando os compromissos assumidos anteriormente pelas forças parlamentares municipais e estaduais que nos apoiam e nos apoiaram desde o início.

É natural que as eleições municipais de São Paulo, onde se encontram expressivas lideranças partidárias, chamem a atenção do país. Desde o início, fomos transparentes, colocando com firmeza as opções e prioridades do PSD. Procuramos e fomos procurados. Dialogamos civilizadamente.

Definida a candidatura Serra, estaremos unidos para mais uma batalha, na defesa do legado das realizações que construímos juntos e na consolidação de uma cidade moderna, com políticas públicas eficientes e de qualidade. O diálogo com o PT e com outros partidos continua em novas frentes municipais pelo país afora.

Com lealdade aos milhares de militantes, temos certeza de que iremos, em todo o Brasil e aqui em São Paulo, lutar a boa luta -aquela que nos manterá vivos, de cabeça erguida, com condições de defender o grande legado de realizações paulistanas.

Os dados estão lançados. Conscientemente, estamos prontos para assumir as nossas responsabilidades nestas eleições municipais. E nas outras que virão.

GILBERTO KASSAB, 51, engenheiro e economista, é prefeito da cidade de São Paulo. Foi secretário municipal de Planejamento (gestão Pitta)

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

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