Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Painel do Leitor O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha.com CBF Impressiona-me o fato de o ex-presidente do Flamengo Marcio Braga, em seu texto "Ricardo Teixeira: não é hora de renúncia" (Tendências/Debates, 24/2), fechar os olhos para as acusações feitas contra o dirigente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Não se trata de uma onda de críticas, e sim de acusações graves e pouco levianas. BRUNO RIBEIRO ANTONIO (São Paulo, SP) - Sobre o texto "Ricardo Teixeira: não é hora de renúncia", o seu autor, o ex-presidente do Flamengo Marcio Braga, endossa que o sistema de poder no futebol brasileiro e mundial nunca foi tão consolidado. Evidências que comprovariam isso são o fato de o Brasil ser a sede da Copa de 2014 e a estabilidade que imperou sob o mandato de Ricardo Teixeira na CBF, organizando com diligência os campeonatos brasileiros e trazendo a Copa ao Brasil. Mas a organização dos campeonatos brasileiros não é de direta obrigação do presidente da CBF? E em que pontos isso se cruza com as irregularidades que estão sendo investigadas? O autor do texto denomina de "discussões deletérias" as denúncias envolvendo Teixeira e suas reverberações. Diz ainda que o momento é de avançar, e não de perder tempo. A pergunta que devemos fazer é a seguinte: é deletéria para quem a investigação sobre Ricardo Teixeira? THAÍS TANURE DE OLIVEIRA COSTA (Belo Horizonte, MG) Governo Dilma A colunista Eliane Cantanhêde acerta sempre. No seu texto "Dilma com Dilma" ("Opinião", 24/2), prima por colocar, com firmeza e correção, a presidente Dilma Rousseff diante de si própria, não sem antes revelar, de forma inteligente, a escolha das ministras das secretarias de Políticas para as Mulheres e de Direitos Humanos. Gostaria de sugerir à presidente que, sempre que estiver diante de si própria, olhe fundo nos seus olhos e verifique se não é a hora de repensar o passado no distanciamento que o tempo impõe -e isso deve ser feito de forma pacífica, é claro, mas absolutamente corajosa e firme. JOSÉ ANTONIO CARLOS DAVID CHAGAS (Rio Claro, SP) Homicídios Fiquei profundamente desanimado e desesperançoso ao ler sobre os resultados do mutirão nacional lançado com o objetivo de retomar investigações de assassinatos ou tentativas de assassinatos que estavam abandonadas ("Só 3% dos inquéritos acham culpados para assassinatos", "Cotidiano", 23/2). Seria intolerável um sistema de educação que aprovasse apenas 3% dos alunos ou um sistema de saúde que salvasse apenas 3% dos enfermos. Entretanto convivemos com um sistema legal que consegue apontar apenas 3% dos supostos culpados (faltando ainda encontrá-los e julgá-los) pelo tipo de crime mais hediondo que existe. IVAN B. CASELLA (São Paulo, SP) - Discordo da opinião do juiz Marcelo Sergio (Painel do Leitor, ontem) ao responsabilizar apenas a Polícia Civil pela não solução dos casos de homicídio no Brasil. O Poder Judiciário poderia dar maior contribuição no que se refere a esse assunto. JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP) Carnaval Ao ler o texto "Quando mais se precisa..." ("Opinião", 24/2), de Cristina Grillo, senti imediata identificação com o tema abordado. Apesar de o Rio de Janeiro continuar lindo, o Carnaval foi caótico na cidade, com montanhas de lixo nas ruas, blocos que começavam com até quatro horas de atraso e filas de mais de uma hora para conseguir comprar um bilhete de metrô. O comentário geral durante o Carnaval, inclusive entre os cariocas, era o seguinte: como vamos sediar a Olimpíada de 2016? ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP) Educação O artigo "A parada no crescimento do ensino superior" (Tendências/Debates, 23/2), de Carlos Henrique de Brito Cruz, e o editorial "Universidade reprovada" ("Opinião", 24/2) fazem denúncia grave sobre a estagnação nas universidades públicas -medida pela estatística fria dos concluintes do ensino superior público, 178.407 em 2010. Se os dados fossem desagregados por cor, renda familiar, carreiras, escola básica de origem e formação dos pais dos concluintes, mais do Brasil real seria revelado. Apontar o dedo para o ensino médio público ou para o "despreparo de muitos estudantes para cursar a universidade" tampa o sol com a peneira e culpabiliza as vítimas. O valor da mensalidade nas escolas e nos cursinhos particulares que mais aprovam nas universidades públicas, comparado ao investimento público na educação básica por aluno do ensino médio, é um escândalo. A aprovação do PLC 180/08, em compasso de espera no Senado há três anos, ajudaria muito a expandir a cultura acadêmica dentro das escolas públicas e das famílias populares. Também o uso de pelo menos 10% do PIB na educação daria mais dignidade e honra a um país que acredita e investe em seu povo. SÉRGIO JOSÉ CUSTÓDIO, presidente nacional do MSU - Movimento dos Sem Universidade (São Paulo, SP) Folha, 91 A Folha agradece as felicitações por seus 91 anos recebidas de Edmar Torres Alves (São Paulo, SP) e da MWM International (São Paulo, SP). www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 Ombudsman: 0800-15-9000 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |