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Impunidade
Parabéns à Folha pela reportagem especial "A engrenagem da impunidade" ("Folha Transparência", 26/2). Em relação à infinita duração dos processos com foro privilegiado, é importante dizer que todo processo administrativo ou judicial deve ter um prazo razoável de duração, sob pena de violação do Princípio Constitucional da Razoável Duração do Processo, expresso na Constituição a partir da emenda constitucional 45. Sendo assim, justiça tardia não é justiça, é embromação. E os políticos já perceberam isso há muitos anos e, desde então, lutam para se eleger e conseguir o tão sonhado "foro privilegiado" -que, em outras palavras, significa falta de justiça.
Sylvana Machado Ribeiro (Brasília, DF)

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A leitura da reportagem "A engrenagem da impunidade" me trouxe uma sensação não sei se de impotência, de tristeza, de desesperança ou de nojo. Agora uma pergunta: se entidades, representantes de juízes e procuradores, ministros, políticos e, ao que parece, toda a sociedade civil são favoráveis ao fim desse escárnio, o que impede que isso aconteça rapidamente? Estão todos jogando para a plateia?
Nicola Granato (Santos, SP)

Legislativo e Executivo
Ferreira Gullar abordou um tema sensível e incompreensível a todos os cidadãos: como um eleito para o Poder Legislativo pode atuar como ministro no Poder Executivo ("Trocas e truques", Ilustrada", 26/2)? Penso que os membros do Legislativo deveriam ser proibidos por lei de ocuparem cargos no Executivo.
Francisco Claudio Tavares (Mogi das Cruzes, SP)

Carnaval
A argumentação da jornalista Erika Papangelacos em defesa da "torcida que samba" mostra bem a natureza dessas agremiações e sua visão "ideológica" ("Gaviões e o direito de ser uma torcida que samba", Tendências/Debates, ontem). O texto da jornalista/assessora de imprensa sugere que ser "maioria" e proporcionar "lucros" para o Carnaval paulistano justificaria qualquer ação da torcida, que, segundo ela mesma disse, tem no time de futebol a razão de sua existência. Falta a esses "sambistas torcedores", assim como aos seus líderes e assessores, a compreensão de que, em um regime democrático, ninguém está acima da lei.
Conrado Ferranti Bichara (Rio Claro, SP)

Circo
A reportagem "Criação de circo da prefeitura leva polêmica à Pompeia" ("Cotidiano", 26/2) traz depoimento da presidente da Associação Amigos de Vila Pompeia, Maria Antonieta Lima e Silva, em que ela afirma que "o circo atrairá maus elementos das cercanias, desocupados, e isso nos preocupa". Tal visão, no mínimo preconceituosa, agride profundamente os circos brasileiros, que têm sido expulsos das grandes cidades por falta de terrenos para montar suas lonas.
Ao contrário do que sugere essa senhora, a criação de mais um equipamento cultural ampliará o convívio e a segurança do local, até então abandonado. Vale destacar que a lona ocupará menos de 10% da praça, em área que não está ocupada por vegetação.
Parabéns ao secretário de Cultura por levar adiante esse projeto que beneficiará os artistas e a população de São Paulo.
Hugo Possolo, diretor do grupo Parlapatões e do Circo Roda (São Paulo, SP)

Pondé
Não consigo entender como um jornal como a Folha mantém um colunista como Luiz Felipe Pondé. Em sua coluna de ontem ("O fio de cabelo de uma mulher", "Ilustrada"), ele chega a afirmar que toda mulher tem como primeira vocação ser prostituta! Uma aberração, um caso de polícia. Não sei que tipo de mulher o colunista tem conhecido, mas um jornal sério não poderia veicular tal absurdo.
Therezza Alves Terra (S. J. dos Campos, SP)

Dependência química
Espantosa a reportagem "Auxílio-doença a drogados já preocupa a Previdência" ("Cotidiano", ontem), que aborda o número de trabalhadores que, por serem dependentes químicos, tiveram que pedir afastamento do emprego. O pior é saber que, muitas vezes, o beneficiário usa o dinheiro que recebe durante o afastamento para comprar drogas e financiar o crime. Melhor seria o Estado dar fim a essa política ineficiente, cara e hipócrita de combate às drogas.
Daniel Marques (Virginópolis, MG)

Jet ski
Com tantos acidentes com jet ski, motivados quase sempre pela ausência de habilitação ou pela direção irresponsável do veículo, há uma nítida falta de fiscalização. E quem fiscaliza? A Marinha ou a Guarda Costeira? Seja lá quem for, está muito aquém de cumprir seu papel na prevenção de acidentes que destroem vidas e famílias. Além disso, cabe cobrar a responsabilidade dos pais sobre os atos de seus filhos. Quando permitem que menores dirijam sozinhos, a vida de todos está em risco.
Mônica Abate Guglielmi (São Paulo, SP)

Banco do Brasil
Em relação à reportagem "Fracassa tentativa da trégua em crise
no Banco do Brasil" ("Poder", 25/2), a Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda informa que não houve nenhuma tentativa de agendamento de reunião entre os presidentes do Banco do Brasil e da Previ, da qual o presidente do Banco do Brasil teria se recusado a participar.
Patricia Mesquita, chefe de gabinete da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda (Brasília, DF)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS NATUZA NERY E SHEILA D'AMORIM - A Fazenda tentou, na sexta, fazer uma aproximação entre os presidentes do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e da Previ, Ricardo Flores. O primeiro negou-se a participar de qualquer conversa; o segundo dispôs-se a encontrar o titular do banco.

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