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Ciclista atropelada

Morre mais uma ciclista, vítima de ingenuidade e perversidade ("Cotidiano", ontem).

Morre por ingenuidade porque, em sua juventude idealista, acreditou poder forçar sua presença em meio à violência do trânsito, dos automóveis, dos ônibus e das motociclistas.

Acreditou, com razão, estar participando de um movimento para melhorar as condições da cidade em que viveu.

Morre pela perversidade do oportunismo de autoridades, que incentivam jovens a arriscarem-se por vias sem qualquer preparo para receber esta modalidade de transporte, sem qualquer campanha contundente de educação para a inclusão das bicicletas na rotina da cidade, sem fiscalização eficaz e sem adequada infraestrutura viária.
GUSTAVO A. J. AMARANTE(São Paulo, SP)

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O espaço reservado para as bicicletas deve ser único, exclusivo e seguro, pois já está comprovado que no Brasil não há respeito entre os condutores.
YVETTE KFOURI ABRÃO(São Paulo, SP)

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Só gostaria de entender porque um veículo que não polui, não gera ruído, desloca em São Paulo com uma velocidade média equivalente à dos carros, ocupa cerca de um quarto do espaço que um carro médio ocupa e transporta o mesmo número de pessoas (uma) que a maioria dos carros transporta é o veículo que deve ser excluído do transito -segundo o "especialista da USP" ("São Paulo não é uma cidade para bicicletas", "Cotidiano", ontem)- só porque "não é possível alargar as ruas da cidade".
TALES BRITO(São Paulo, SP)

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Será que as pessoas não veem que São Paulo não é Amsterdã ou Nova York? Legal sonhar com uma cidade cheia de bicicletas, mas a realidade é que o trânsito da av. Paulista não as permite. Como se já não bastasse motoqueiros morrendo como moscas.

Claro que não culpo as vítimas, mas essas manifestações dos ciclistas me lembram um monte de formigas indignadas porque uma mão "gigante" amassou uma porção delas.
RITA MOREIRA (São Paulo, SP)

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Venhamos e convenhamos, se o traçado que a testemunha deu ao repórter da Folha corresponde à realidade ("Bióloga foi ´fechada´, diz testemunha", "Cotidiano", ontem), a ciclista não foi "fechada", ela foi assassinada, sem aspas. Simples assim.
ANTONIO LOPES GARCIA (Santos, SP)

Aborto

Erra a Folha ao defender um referendo para tratar a legalização do aborto ("Proposta pragmática", "Opinião", ontem).

Em um país majoritariamente cristão, aceitar tal mecanismo é aceitar que conceitos religiosos poderão ser impostos ao corpo de outrem, que não necessariamente comunga dos mesmos valores.

Obrigar mulheres a seguir com gestações indesejadas é tratá-las apenas como incubadoras.

Sobre si, sobre seu corpo, cada um deve ser soberano nas decisões de como se servir deste.
WADY ISSA FERNANDES (São Paulo, SP)

Ministério da Pesca

Proponho a instituição do Ministério da Caça, para caçar os corruptos e incompetentes políticos que infestam os governos brasileiros.
ABDIAS FERREIRA FILHO(São Paulo, SP)

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Esse é o problema: os ministérios não estão aí para ensinar ninguém a colocar minhoca em anzol. Ministérios devem agir.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

Homossexualidade

Sobre a reportagem "Projeto de bancada evangélica propõe legalizar 'cura gay'" ("Cotidiano", 27/2), o CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo) esclarece que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a homossexualidade não é uma doença. Portanto não cabe aos profissionais da saúde, entre eles o psicóloga, propor a cura.

O exercício da psicologia é laico e o reconhecimento do direito à religiosidade não deve ser confundido com a adesão, durante a prestação de serviços, a concepções religiosas.

Por isso, classificamos como descabida a proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) em suspender dois artigos da resolução 01/99, do Conselho Federal de Psicologia, em um momento em que a sociedade brasileira deseja construir um país marcado pelo respeito às diferenças.
CHRISTIANE GOMES, assessora de comunicação de Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (São Paulo, SP)

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