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Código Florestal
A minoria envolvida na arquitetura política que visa executar à força mudanças no Código Florestal mostrou-se, até o momento, mais capaz de articular e financiar apoios, nos caminhos nem sempre lógicos ou sensatos do Legislativo Federal.

O poder político dos ruralistas está no seu auge. É algo assustador que a própria atividade agrícola esteja apostando em um modelo suicida, inviável a longo prazo, desrespeitando beiras de rios, encostas e topos de morro e a manutenção de reservas legais.

O caminho não escolhido pelos ruralistas pode ser, no entanto, o escolhido pela nação brasileira. E estará nas mãos da atual presidente da República a condição histórica e sem precedentes de dizer não ao passado e aos interesses econômicos de minorias. E dizer sim à manutenção integral do atual Código Florestal.
CLÓVIS RICARDO SCHRAPPE BORGES, diretor-executivo da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (Curitiba, PR)

Morte aos "gatos"!
Desculpe-me o ilustrissímo Josué Gomes da Silva ("Opinião", ontem), príncipe dinástico, mas deixem os gatos aí, pois mesmo com esses, os ratos da monarquia Brasil já tomaram conta.

Já imaginou sem gatos?
EDSON VERGLIO(Sorocaba, SP)

Ultravandalismo
Haja paciência. Tentar relativizar a deprecação da nossa cidade realizada por uma dúzia de anencéfalos é o mesmo que mimar um filho ("Cotidiano", ontem).

O "estilo" novo de pichação (agora com extintores) é um choro mais alto de alguns adolescentes que tiveram suas birras excessivamente ouvidas pelos pais há alguns anos. Só isso.

Não cometamos o mesmo erro desses pais. Isso não é arte. Eles têm de ficar de castigo.
ERIC GRIEGER BANHOLZER (São Paulo, SP)

Bicicletas e pedestres
Como sempre, aproveito os domingos para uma caminhada pela rua Teodoro Sampaio, na zona oeste de São Paulo. É um desafio.

Pinheiros fica infestada de bicicletas (também nas calçadas), mas aprecio o fato com a generosidade de quem acredita ainda numa cidade civilizada, onde convivem em harmonia automóveis, bicicletas, pedestres, catadores de papel e seus "veículos".
CRISTIANO BRAUNE WIIK (São Paulo, SP)

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São Paulo precisa, sim, que as políticas de mobilidade urbana deem mais valor ao pedestre e aos ciclistas, e há espaço para que isso seja realizado, se houver vontade política para tal.
ANDREA NASCIMENTO (Rio de Janeiro, RJ)

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O desrespeito no trânsito é praticado por todos, não só os motoristas de carros e ônibus, mas também ciclistas e pedestres.

Flagram-se inúmeras bicicletas que transitam em alta velocidade pelas calçadas ou que não respeitam os semáforos nas vias.

É preciso que se faça campanhas de divulgação das normas de trânsito para motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas, pois muitos acidentes podem ocorrer por desconhecimento.
FLAVIO CARNEVALE FILHO(São Paulo, SP)

Copa 2014
Enfim apareceu alguém nesse imenso Brasil para peitar a Fifa. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, está de parabéns ("Esporte", ontem). A frase de Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade, dizendo que merecemos um "chute no traseiro", reflete bem o que eles, Fifa, pensam de nós, brasileiros.
TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS(Piracicaba, SP)

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Infantil e patética a postura do ministro do Esporte ao manifestar indignação (patriotada) com relação ao comentário do secretário-geral da Fifa. Jérôme Valcke disse alguma mentira?

Estamos cansados de ler na sobre os atrasos generalizados na preparação para a Copa 2014, que vão desde a construção dos estádios às obras de infraestrutura, como aeroportos e estradas.

Quando dizem objetivamente o que merecemos ouvir, nossos políticos exaltam seu complexo de vira-lata, com dedo em riste e peito estufado. Cômico!
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR.(São Paulo, SP)

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Por sua frase em desrespeito ao Brasil, o secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke, merece um "chute no dianteiro".
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

Ilustríssima
Parabéns a Hélio Schwartsman pelo artigo "A mitologia das ideias" ("Ilustríssima", ontem), que ao ressaltar o "viés de confirmação" endossa o pensamento de Luís Felipe Pondé sobre a hipocrisia das pessoas que se dizem livres de preconceitos.
ROBERTO CASTRO(São Paulo, SP)

Folha Transparência
O caderno "Folha Transparência" noticia que eu cometera erro. Relator da ação penal movida contra o senhor Jader Barbalho, mandara ouvir testemunhas de acusação e da defesa, sem observar o art. 396, CPP.

Já expedidas cartas de ordem para inquirição de testemunhas da acusação, diante de petição da defesa, indicando provas, determinei a expedição de carta para inquirição de suas testemunhas. A maioria em juízos diversos.

O processo tem caráter instrumental. Vale o princípio: "pas de nullité sans grief" (não há nulidade sem prejuízo). Entendi possível a oitiva de testemunhas de acusação e da defesa.

Ocorrerá nulidade, se advier prejuízo para a defesa (STF-HC 58.195). Inquiridas, demonstrando o acusado a ocorrência de prejuízo, a nulidade é proclamada.

O amor exagerado à forma torna verdade que "não é à toa que se diz que as ações penais chegam ao fim percorrendo caminhos penosos." Aposentei-me em 2006. Até hoje a ação está tramitando.

Não cometi erro. Manifestei, diante das peculiaridades do caso, entendimento jurídico, que mantenho.
CARLOS VELLOSO, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS RUBENS VALENTE, FERNANDO MELLO E FELIPE SELIGMAN -
O equívoco da relatoria foi reconhecido em decisão unânime de dez ministros do STF, que mandaram anular, recolher e reenviar as cartas de ordem, de modo a cumprir o disposto no Código de Processo Penal.

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