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Pedágio urbano
A Folha volta ao tema do pedágio urbano, agora com o artigo de Rogério Gentile ("Passos de galinha", "Opinião", ontem). O autor comete a audácia de propor a instalação do pedágio para só depois melhorar o transporte coletivo. É incrível! É o contrário do que precisamos, senhor Gentile, é o contrário. Será que o colunista faz uso de ônibus e metrô em São Paulo? Duvido.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

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Se for muito barato, o pedágio urbano não desestimulará o uso do carro e não arrecadará o suficiente para investir em melhorias no transporte público, como propôs Rogério Gentile. Por outro lado, se for muito caro, criará avenidas livres e particulares para os que podem pagar. Não é à toa que o projeto é impopular.
Célia Souza (São Paulo, SP)

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A criação do pedágio urbano esbarra em dois problemas: o primeiro é que o nosso transporte coletivo é deficiente e está no limite. Se, para fugir do pedágio, pequena parcela dos motoristas optar por ele, o colapso será certo. O segundo problema é a antiga afirmação de que o pedágio financiaria a melhora dos transportes coletivos.
Ora, o Código de Trânsito Brasileiro diz que o dinheiro arrecadado pelas multas de trânsito deve reverter para campanhas educativas, capacitação de agentes de trânsito etc.
No geral, as prefeituras ignoram o código e usam esse dinheiro para os mais diversos fins. Esse fatalmente seria o destino da verba arrecadada com o pedágio urbano. Teríamos o mesmo trânsito ruim, e mais o pedágio.
Valdir Sanches (Guarulhos, SP)

Feminismo
Em relação ao texto "Não devemos nada ao feminismo" (Tendências/Debates, ontem), a jovem filósofa Talyta Carvalho se esquece de que hoje, se ela não precisa mais lutar contra seus colegas homens para ser ouvida, isso se deve ao movimento feminista, que ela combate.
Ela argumenta ainda que a mulher não tem o direito de optar pelo trabalho do lar devido à pressão do movimento feminista.
Nós, feministas, não defendemos privilégios em relação aos homens, mas, sim, igualdade de condições, para que o homem também possa optar pelo direito de trabalhar em casa e ser pai em tempo integral, sem qualquer constrangimento.
Fabíola Marques, presidente da Comissão da Mulher da OAB-SP e professora de direito da PUC-SP (São Paulo, SP)

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Excelente o artigo de Talyta Carvalho. Concordo com cada palavra da autora, pois há muito tempo venho me sentindo pressionada a seguir as convenções feministas. Por que não posso dizer que eu preferiria ter ficado em casa e cuidado da minha família a ter tido que trabalhar fora por mais de 20 anos?
Qual é o demérito de querer ser mãe, mulher e dona de casa?
O movimento feminista, como todo movimento radical, tornou-se preconceituoso e discrimina a mulher que tem opinião diferente. Entretanto, como todo movimento de mudança, tem seus méritos também.
Liberdade é cada um ter o direito a sua própria opinião, direito de escolher o próprio estilo de vida, ser respeitado por isso e respeitar a opinião alheia também.
Júlia Bellini (São José dos Campos, SP)

Candidatura petista
Informo que são falsas as informações publicadas na reportagem "Palocci atuará como tesoureiro informal de Haddad em SP" ("Poder", ontem). Afirmo que não participei de qualquer diálogo sobre esse assunto de maneira formal ou informal. Dedico-me, neste momento, exclusivamente à vida empresarial, no setor privado, não desenvolvendo nenhuma atividade, mesmo que informalmente, relacionada às eleições municipais deste ano. Lamento não ter sido procurado por esse jornal para me manifestar sobre o assunto.
Antonio Palocci (São Paulo, SP)

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Não procede a reportagem "Palocci atuará como tesoureiro informal de Haddad em SP" ("Poder", ontem), em que se afirma que haverá um "tesoureiro informal" na campanha de Fernando Haddad. Portanto não é verdade que Antonio Palocci, ou qualquer outra pessoa, tenha sido escalado para essa função.
Antônio Donato, vereador e presidente municipal do PT de São Paulo (São Paulo, SP)

Justiça
Eliane Cantanhêde tem razões de sobra para afirmar que temos de ser um país mais moderno, mais justo e mais igual ("Questão de justiça, só isso", "Opinião", ontem). Porém, para que parte dessa questão de justiça se realize, as autoridades que a representam têm que deixar "cair a venda" e abrir os olhos para os crimes ocorridos constantemente contra as mulheres, em especial na cidade de São Paulo, onde, muitas vezes, as vítimas pertencem à classe social mais baixa e seus algozes acabam impunes após pagar uma ridícula fiança.
Áurea Roberto de Lima (São Paulo, SP)

Educação
Não adianta. Entra ano, sai ano e o nível das escolas públicas paulistas continua baixíssimo ("No ensino médio, 58% não sabem básico de matemática", "Cotidiano", ontem). A única e definitiva solução seria fechar os institutos particulares. Enquanto a classe média abastada e os ricos puderem pagar para ter seus filhos em boas escolas, o ensino médio da rede estadual apresentará os mesmos resultados desesperadores, já que o problema diz respeito "apenas" a quem pouco conta, pouco reclama e nada paga.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

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