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Feminismo
Admira-me uma filósofa -Talyta Carvalho-, no Dia Internacional da Mulher, afirmar que não deve nada ao feminismo (Tendências/Debates, 8/3). Dizer que algumas ideias do feminismo mais radical dos primeiros tempos não se aplicam aos dias de hoje ainda é aceitável.
Entretanto negar a herança das pioneiras num processo tão difícil que foi e é a emancipação feminina é desconhecer ou subestimar a história. Será que ela estaria escrevendo num jornal como a Folha se não fosse a luta das feministas?
Eliana Scurciatto (Santa Fé do Sul, SP)

Sobre o artigo "Não devemos nada ao feminismo", a sua autora, Talyta Carvalho, afirma que, "graças ao feminismo", as mulheres do século 21 não têm o direito de "não trabalhar e escolher ficar em casa e cuidar dos filhos". Com isso, ela parece desconhecer que, há algumas décadas, as feministas lutam para que as tarefas domésticas sejam reconhecidas como trabalho e que aquelas que optam por desempenhá-las ou precisam fazê-lo recebam a devida remuneração.
Já que ela indicou algumas leituras, sugiro que pesquise um pouco mais sobre o tema, começando pelo livro "For-Giving - A Feminist Criticism of Exchange", de Genevieve Vaughan.
Iracema Nascimento (São Paulo, SP)

Banco do Brasil
Ao contrário do que foi publicado nas notas "Malha fina 1" e "Malha fina 2" (Painel, "Poder", 4/3), informamos que não existe nenhuma pendência relativa ao Imposto de Renda do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, nem declaração de renda retida para análise junto à
Secretaria da Receita Federal.
Carlos Alberto Barretto de Carvalho, assessor especial do presidente do Banco do Brasil (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA VERA MAGALHÃES, EDITORA DO PAINEL - A nota não diz nem que há declaração retida nem que há pendência no IR do presidente do BB. Diz que o Planalto monitora investigação sobre a compra de um imóvel em dinheiro por Aldemir Bendine. A informação foi confirmada por assessores após o envio da carta.

Ciclismo
Manifestamos nosso desconforto com o texto "Ciclistas se arriscam e cometem infrações" ("Cotidiano", 6/3), que consideramos de baixa qualidade e profundamente irresponsável. O texto promove uma grave inversão de valores ao definir que ciclistas "se arriscam", quando sua conduta demonstra a busca por segurança.
As mortes de ciclistas são causadas por imprudência, descuido, desconhecimento ou má-fé de motoristas, somadas à falta de estrutura e de educação sobre o legítimo direito da bicicleta nas ruas. Ao inverter os papéis de forma irresponsável, a reportagem incita o aumento do conflito com motoristas nas ruas.
A Ciclocidade se sente prejudicada ao ver que sua posição serviu só para legitimar um pensamento oposto ao seu, ao mesmo tempo em que lamenta a conduta assumida pela Folha: conivência com os crimes de trânsito.
Gabriel Di Pierro Siqueira, diretor administrativo da Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (São Paulo, SP)

Messi x Pelé
Messi, que soma 53 gols na temporada, é um jogador excepcional e está em ascensão, mas não achei pertinente a comparação feita na reportagem "Íntimo das redes" ("Esporte", ontem), entre a média de gols do atleta de 24 anos nesta temporada (média de 1,08 gol por jogo) e a de Pelé entre os 15 e os 37 anos (média de 0,94 gol por jogo).
O texto afirma ainda que "o Messi desta temporada é melhor que Pelé em dias normais". Pelé, dos 17 aos 23 anos, fez 547 gols em 445 jogos (média de 91 gols por ano e 1,23 gol por partida). Já dos 30 aos 37 anos, premido pela idade, ele fez 227 gols em 369 partidas (média de 32 gols por ano e 0,61 gol por jogo).
A reportagem bem lembrou a "fase ainda inalcançável" de 1,48 gol por jogo em 1961 (Pelé fez 111 gols em 75 jogos), mas poderia ter acrescentado que, em 1959, com 18 anos, o "rei" fez 126 gols, recorde absoluto.
Junios Paes Leme (Santos, SP)

Crucifixo
A Folha noticiou que o TJ-RS mandou, a pedido da ONG Liga Brasileira de Lésbicas, retirar os crucifixos que adornavam as salas daquele tribunal ("Poder", 8/3). Gostaria de ver entidades questionando outros pontos, como a citação de Deus na Constituição, os feriados religiosos, os nomes de cidades que homenageiam santos etc. Retirar um adorno de uma sala, como se esse adorno prejudicasse a justiça, num país em que sem-teto são queimados e homossexuais são agredidos, é querer fugir da realidade e querer uma "causa ganha" para reivindicar.
Neli Aparecida de Faria (São Paulo, SP)

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