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Afeganistão
Um soldado americano invade três casas nas proximidades de uma base militar no Afeganistão e mata 16 civis, entre os quais nove crianças e três mulheres. No mês anterior, livros do Corão foram queimados numa base militar dos EUA no mesmo país. Antes disso, foi divulgado um vídeo que mostrava fuzileiros navais urinando sobre corpos de militares afegãos mortos.
Toda essa liberdade que os EUA fazem questão de apregoar talvez não seja de grande valia para o resto do mundo.
Emil Barbour (São Paulo, SP)

Rússia
Sobre o artigo "Será Putin tão 'mau' assim?", de Luiz Carlos Bresser-Pereira" ("Mundo", ontem), pondero que desenvolvimento nenhum é louvável a partir do momento em que ocorre à custa de vidas de opositores, inimigos políticos e jornalistas. Os fins, definitivamente, não têm que justificar os meios.
Barbara Bigarelli (São Paulo, SP)

Crucifixo
Os cristãos que esperneiam com a retirada dos crucifixos das repartições do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul certamente não teriam o mesmo comportamento caso os símbolos removidos fossem de outras religiões, como as estrelas de Davi, os budas ou a lua crescente.
Pergunto: o cidadão que recorre à Justiça contra uma igreja de seu bairro que faça cultos barulhentos estaria confortável ao ver que há um crucifixo pendurado na parede, em cima da cabeça do juiz? Será que um árabe que processe um judeu por injúria gostaria de ver seu caso julgado por um magistrado que tem no gabinete uma estrela de Davi? Se um católico é ofendido por um muçulmano, ele gostaria de ver seu caso julgado por alguém que orgulhosamente ostentasse o símbolo do islã?
Parem de espernear! Justiça e religião não se misturam.
Ricardo Luís Bomfim Vaz (Franca, SP)

Caso Bruno
Não me lembro de ter lido tamanhas atrocidades como as do caso Eliza Samudio, que desapareceu em 2010. Quando pensamos que o pior já foi escrito, surgem detalhes mais atrozes e cruéis. As afirmações do novo advogado do goleiro Bruno Fernandes de Souza conseguem tornar essa história mais repugnante ainda ("Defesa de Bruno diz que Eliza está morta e culpa Macarrão", "Cotidiano", ontem).
Fico imaginando que tipo devida essas criaturas tiveram para desenvolver tamanho sadismo e crueldade!
Ana Otávia Alves Oliveira (São José dos Campos, SP)

Pesca
Em entrevista à Folha, o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, propõe a criação da "Pescobras" ("Crivella fala em usar dinheiro público para criar 'Pescobras'", "Poder", ontem). Por que ele não vai direto ao assunto e sugere logo a criação da "Empregobras"?
Nadir Pereira (Rio de Janeiro, RJ)

TV Folha
Até que enfim surge na TV aberta brasileira uma opção para as noites de domingo. A primeira edição do "TV Folha" teve excelente conteúdo. Espero que o nível do programa se mantenha.
Wilson Guilherme Acácio (Juiz de Fora, MG)

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Apesar do contexto paulista, o "TV Folha" é uma ótima opção para o domingo. Desejo sucesso e que o programa seja ampliado.
Pablo Saavedra (Salvador, BA)

Moradia
Extremamente elogiável o que está sendo feito em Alagoas ("Em AL, famílias fazem curso para aprender a morar em casa", "Cotidiano", ontem). Não adianta entregar uma casa com banheiro e pia se as pessoas não têm a menor ideia de como usá-los corretamente. Entregar a casa e virar as costas significa que, dali a seis meses, estará tudo entupido e sem utilidade.
Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

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Em entrevista à Folha, Naji Nahas disse que o problema de moradia não é seu, mas do governo ("Ilustríssima", 11/3). Em meio à fortuna de milhões de reais, o especulador mantém a tradição da elite econômica do Brasil: egoísta, esnobe e sem nenhum compromisso com a redução da desigualdade social.
Jairo Edward De Luca (São Paulo, SP)

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As notas "Tijolo por tijolo", "Tijolo 2" e "Tijolo 3" (coluna Mônica Bergamo, 8/3), contêm três graves erros:
1) O primeiro é não informar que a legislação citada não se aplica a imóveis residenciais.
2) O segundo é que, para a aplicação da legislação, há a condição de que esses imóveis estejam vazios e tenham caráter de urgência para a desapropriação.
3) O terceiro é que o Estado sempre paga o valor real pelos imóveis que desapropria e continuará pagando. O objeto do debate jurídico é o valor necessário a ser depositado para a posse imediata do imóvel.
Pelo bem da verdade, é preciso esclarecer que o Estado solicita ao STF o pleno cumprimento da legislação federal que regulamenta as desapropriações por utilidade pública. O Supremo já manifestou, em outras ocasiões, seu entendimento de que essa lei é compatível com a Constituição. Editou, inclusive, súmula a esse respeito. O Tribunal de Justiça de São Paulo, porém, tem entendimento isolado sobre o assunto, contrário à orientação do STF. Por isso, a necessidade da ação.
Felipe Neves, coordenador de atendimento à imprensa do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA MÔNICA BERGAMO - Ao contrário do que diz o governo, não há erro na notícia publicada e as informações da assessoria não retificam nenhuma das notas. Conforme informado, o governo Geraldo Alckmin entrou com ação no STF para pagar menos antes de obter a imissão provisória de posse de imóveis desapropriados.

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