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CBF
Ricardo Teixeira, que ficou 23 anos à frente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), saiu pela porta dos fundos e do pior jeito possível. O principal representante da CBF e um dos principais organizadores do próximo Mundial de futebol sucumbiu aos problemas que assolavam sua administração.
O cartola, que nunca viu uma seleção olímpica ser campeã e que, acusado de cometer várias irregularidades, chegou até mesmo a ser investigado por duas CPIs, deixou o posto mais importante do futebol no país no momento mais complexo da dinâmica esportiva e estrutural do Brasil: a Copa do Mundo de 2014
Anderson Cirino da Silva (Arujá, SP)

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Fiquei comovido com as colocações de Ricardo Teixeira em sua carta de despedida da presidência da CBF. Eu não sabia que o cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol era tão insalubre. Felizes são os cortadores de cana, os garis, os operários da construção civil, os carregadores do Ceasa, enfim, a "peãozada" em geral, que não tem de passar por atribulações tão estressantes como as dos abnegados presidentes da CBF.
José Maria Alves da Silva (Viçosa, MG)

Japão
Depois de um ano, foi comovente e causou-me muita satisfação constatar o poder de superação do Japão, país que sofreu com terremoto, tsunami e ameaça nuclear. É a prova de que um trabalho realizado em conjunto por um governo sério e empenhado em dar todo o suporte necessário, com um povo determinado a dar a volta por cima, produz resultados impressionantes e incríveis em pouco tempo.
Em menos de cem anos, o país asiático enfrentou grandes tragédias, entre catástrofes naturais e provocadas por guerras, mas demonstrou ao mundo mais uma vez o quanto as adversidades podem mudar e unir ainda mais uma nação.
Thiago Luiz Teixeira Sousa (São Carlos, SP)

Crucifixo
Respondendo à provocação lançada pelo leitor Ricardo Luís Bomfim Vaz (Painel do Leitor, ontem), afirmo que sou católico, mas respeito o uso de símbolos de outras religiões. Não me sentiria nem um pouco ofendido se visse um buda, uma estrela de davi ou uma estátua de Iemanjá num gabinete de um juiz ou de qualquer autoridade pública brasileira.
Sobre a imparcialidade de um magistrado ao julgar ações que envolvam intolerância religiosa, o fato de não ostentar o símbolo na parede de seu gabinete (ou no pescoço ou no bolso) não o torna mais isento.
Luciano Nogueira Marmontel (Pouso Alegre, MG)

TV Folha
A reportagem "Crack eleitoral", exibida pelo "TV Folha" (11/3), distorceu a situação de atendimento de paciente do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), bem diferente do que sugere a edição, para sustentar a tese de que o poder público não oferece assistência a dependentes químicos e que, portanto, a Operação Centro Legal se resumiria a uma ação de polícia.
O pedido da reportagem foi para entrevistar a diretora do Cratod para explicar como funciona o tratamento aos usuários de drogas. Além de dar esclarecimentos sobre a situação do paciente ouvido, que há quatro anos é acompanhado na unidade -portanto, não está sem atendimento-, a diretora informou que nem todos os casos têm indicação de internação. Uma entrevista longa, que foi resumida a dez segundos.
Diariamente, o governo do Estado divulga balanço de atendimentos aos dependentes da região da Nova Luz. Essas informações não foram contempladas na reportagem. Também foi ignorado o anúncio do Cratod 24 horas e da implantação de 700 novos leitos para dependentes.
Fica a impressão de que a reportagem foi produzida para comprovar uma tese e dar respaldo aos comentários de editores, articulistas e colaboradores da Folha, conduta questionável para um jornal que se diz pluralista e apartidário.
Ricardo Liguori, coordenador de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA FERNANDO CANZIAN, EDITOR DO "TV FOLHA" - A reportagem incluiu parecer da diretora do Cratod, em que afirma que o tratamento de usuários não se resume à internação -nem sempre indicada. Também explicou o caso do paciente citado. E que ele é atendido pelo centro desde 2008, com dificuldades de adesão. Além disso, a reportagem exibiu todas as estatísticas da Operação Centro Legal, tanto dos atendimentos médicos quanto das ações policiais.

Fittipaldi
É, no mínimo, constrangedor para Emerson Fittipaldi receber autorização do Ministério do Esporte para captar R$ 1 milhão e promover a carreira de seu neto na Nascar americana ("Governo libera R$ 1 milhão para neto de Fittipaldi", "Esporte", ontem).
Esse montante deveria ser empregado em benefício da sociedade, jamais em objetivos pessoais. Que tal destinar esses recursos à prática de esportes na periferia das cidades, por exemplo, em benefício de milhões de cidadãos que, certamente, não dispõem do patrimônio que a família de Emerson Fittipaldi acumulou?
José Carlos Alves de Oliveira (Osasco, SP)

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