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Cigarro
O governo brasileiro sempre foi paternalista e sempre quis mandar na nossa vida particular. Agora, ele proíbe a venda de cigarros aromatizados alegando que isso motiva os jovens a adquirir mais cedo o vício de fumar ("Vigilância Sanitária proíbe venda de cigarro com sabor", "Saúde", ontem). Falta agora declarar que cada carro não pode ser abastecido com mais de "xis" litros por semana e que haverá limite para a compra de carne.
Ghazi Moammar (São Paulo, SP)

Dilma
O artigo "A presidente sem amigos", de Fernando Rodrigues ("Opinião", ontem), sobre as intempéries monocráticas da presidente Dilma, foi magistral e histórico. A presidente tem boas intenções, disso não tenho dúvida. Mas, se optar pela "obscenidade adstringente" (termo usado pelo colunista), poderá perder boa parte do apoio aliado. O PMDB, até que se prove o contrário, é um mal necessário. Pergunto: onde está o colegiado para a tomada de decisões que mudem a cara do país?
Charles Piero Siemeintcoski (Jaraguá do Sul, SC)

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Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva distribuía cargos e emendas para sua base aliada no Congesso, ele era acusado pela nossa "séria e preocupada" imprensa de lotear o Estado e de fazer conchavo. Quando a presidente Dilma Rousseff parece mudar o tal estilo, é acusada pela mesma imprensa de não ter "traquejo político e de ser inexperiente". Dá para entender?
José Eduardo Viglio (Campinas, SP)

Medida provisória
Lamentável a frase do deputado petista Cândido Vaccarezza, que afirmou que o STF não poderia "se meter" no procedimento legislativo das medidas provisórias, pois trata-se, segundo ele, de questão interna do Legislativo ("Poder", 13/3). Infelizmente, alguns parlamentares buscam na questão "interna corporis" uma decisão murada (uma decisão que não se deixa desconstruir) instituindo, com isso, a ocultação dos problemas. Transformam o Congresso num espaço de violência e homologam um Legislativo temente à fiscalização processual de suas decisões.
A frase de Vaccarezza contradiz a fiscalização das funções públicas. A pergunta que se coloca, "qual democracia vamos criar no Brasil?", é congênita a uma outra: qual parlamentar está preparado para realizar essa democracia?
André Del Negri, professor de Direito Constitucional (Uberaba, MG)

Sem Parar
Em relação à reportagem "Sem Parar terá megarrecall no Estado" ("Cotidiano", 12/3), é importante esclarecer que não se trata de recall, uma vez que não haverá substituição de equipamento em decorrência de problema técnico. Os tags atuais serão substituídos por outros com tecnologia mais moderna e de menor custo.
A partir de 2013, haverá um prazo extenso -de dois anos- para a substituição dos tags, e os motoristas serão amplamente informados. Sendo assim, a mudança total só ocorrerá no final de 2014. Com a ampla adesão ao novo tag, será possível ampliar a cobrança por trecho percorrido -hoje em fase implantação de teste-piloto na SP 75- para outras rodovias paulistas, viabilizando assim uma redução dos custos com pedágio. O motorista terá outras opções de serviço com a inclusão de outras empresas na operação do pagamento eletrônico de pedágio em São Paulo.
Eduardo Reina, assessor de imprensa da Artesp - Agência de Transporte do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Metrô
Se o ano no Brasil só começa após o Carnaval, gostaria de saber quando é que o metrô de São Paulo vai funcionar de acordo com a tarifa que cobra. Ontem, o sistema metroviário viveu um dia insuportável. Gostaria de ver algum político andar de metrô no horário de pico.
Moises S. Rodrigues (São Paulo, SP)

Seleção
A inclusão do contestado Ronaldinho Gaúcho na pré-lista de convocados para a seleção olímpica mostra que o técnico Mano Menezes está mais perdido do que cego em tiroteio. Para o bem do futebol brasileiro, ele precisa ser urgentemente substituído por alguém com mais lucidez.
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

Ciclistas
O descaso das autoridades com os ciclistas segue o mesmo princípio visto nas demais áreas de trânsito. A única preocupação de nossos governantes é gabar-se das estatísticas que colocam o país como um dos maiores produtores de veículos do mundo. E só. Investimentos em infraestrutura, campanhas educativas e bem-estar do pedestre são temas que passam longe da agenda dos poderosos políticos do Brasil.
Marcos Strachicini (São José do Rio Preto, SP)

Homofobia
Li a íntegra do projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia no Brasil, e esclareço um ponto que não há no texto, mas que o pastor Silas Malafaia insiste em dizer que lá está. Nas 11 páginas do projeto, não há informação de que religiosos sofrerão penas de prisão e de proibição de pregação, com base na Bíblia, contra a homossexualidade. Tanto é inverdade isso que a relatora do projeto, a senadora Marta Suplicy, incluiu emenda protegendo os pastores que fazem esse tipo de pregação. O pastor Silas Malafaia manipula seus fiéis. No Estado laico, religiões não podem interferir nas decisões dos Poderes.
Diogo Molina Gois (Itajubá, MG)

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