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Transporte público
Em relação à reportagem "Metrô e CPTM têm panes em série e prejudicam milhares" ("Cotidiano", ontem), é inadmissível que ocorram falhas tão recorrentes em sistemas de transporte de massa como o metrô e o trem. Essa negligência do Estado está diretamente relacionada à falta de investimentos na expansão das redes, bem como à melhoria e ao aperfeiçoamento da infraestrutura já existente.
O Ministério Público e os demais órgãos de representação dos cidadãos, além de ONGs e outros organismos de representação social, deveriam investigar eventuais negligências dos gestores para evitar que problemas como esses voltem a ocorrer.
Airton Reis Jr. (Guarulhos, SP)

Professores
A lei nacional do piso do magistério foi aprovada e estipulou o valor de R$ 1.451 para a jornada de 40 horas semanais, valor que sabemos ser inferior até mesmo ao de funções de nível médio em muitas empresas. No entanto os Estados não são capazes de pagar aos professores nem mesmo isso e de fazer cumprir a lei que prevê que um terço da jornada do professor seja extraclasse. A Folha constatou que 17 Estados não a cumprem, inclusive São Paulo, que desobedece a uma liminar do Tribunal de Justiça.
Como ensinar ética e cidadania aos alunos se o próprio governo descumpre leis federais?
Com que moral o governo pode multar cidadãos que não cumprem suas leis?
Flávia Regina do Nascimento, professora (Guarulhos, SP)

Pichação
Fiquei surpresa ao ver que a Folha dedicou a capa do caderno "Ilustrada" à descrição das ações do pichador Djan Ivson, como se ele fosse um grande artista ("Inimigo público", ontem). Ele é, sim, um mau exemplo. Sua "arte" é sujar a cidade, que já está um nojo, justamente por causa das pichações.
Esse tipo de reportagem só estimula outros "porcalhões" a fazer ou continuar fazendo a mesma coisa, na ânsia de também se tornarem famosos. É uma pena, pois temos milhares de verdadeiros artistas no anonimato, que parecem não merecer do jornal nem uma nota de rodapé.
Leonor de Souza (São Paulo, SP)

Tabagismo
A guerra ao tabagismo precisa continuar. Pensando nisso, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) resolveu dar um basta à festa da indústria do cigarro, proibindo o uso de aditivos para fabricar cigarros com sabores, como os de menta, chocolate e canela. As marcas de cigarro com sabores representam 22% das que estão à venda no país.
Cigarros com sabores diversos induzem os jovens a fumar mais cedo e a logo se tornarem dependentes da nicotina.
Além de as autoridades não poderem relaxar nas restrições, os meios de comunicação também têm o dever de levar aos brasileiros mais desinformados o dado de que a nicotina, com ou sem aditivo, é um veneno, uma ilusão que mata com muito sofrimento.
Turíbio Liberatto Gasparetto (São Caetano do Sul, SP)

Educação
No artigo "Creche de marmanjo" ("Equilíbrio", 13/3), Rosely Sayão, ao abordar a questão do mundo do consumo, faz uma descabida comparação com a escola particular e, especialmente, com a escola de tempo integral. Somente pode ter uma opinião dessas quem não conhece a realidade da educação no mundo desenvolvido.
Na maioria dos 30 países mais bem classificados no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a educação é de tempo integral. No Brasil, a escola integral já é realidade em algumas cidades.
Trata-se de um trabalho em conjunto com as famílias em relação a questões que vão além da educação formal, que atendam à formação do caráter do aluno/cidadão. A escola de tempo integral é uma responsabilidade
pedagógica da sociedade, pois somente com trabalho sério e muita dedicação conseguiremos sair desse "mar de lama" que é a educação no Brasil.
Ademar Batista Pereira, presidente do Sinepe - Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Curitiba, PR)

Dramaturgia
Como criar um programa de baixo custo e de alta qualidade, bem roteirizado, bem dirigido e bem interpretado? Como fazer humor sobre um cotidiano difícil, mas sem escracho, autopiedade ou preconceito? Cecé Fialho, Daphne Bozaski, Fernanda Magnani, Flávia Strongolli e
Jana Mundana, da websérie "Mulheres pobres", conhecem a receita e seu principal ingrediente: independência.
Aliás, o próprio programa se autodefine como "independente, mas de coração". Avante,
meninas! Saiam da internet para o grande ar! As TVs precisam dessa independência e nós, telespectadores, da alegria incondicional que seus corações talentosos foram capazes de veicular.
Consuelo de Castro, dramaturga (São Paulo, SP)

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