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Anistia
No editorial "Respeito à Anistia" ("Opinião", ontem), a Folha critica fortemente a iniciativa do Ministério Público Federal de propor ação penal contra Sebastião Curió Rodrigues de Moura por fatos ocorridos na chamada Guerrilha do Araguaia.
O editorial adota a posição de que todos os fatos cometidos pela ditadura militar desde o seu início, em 1964, até 1979 estão abarcados pela Lei da Anistia. Além disso, firma a sua posição na decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a ADPF 153 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 153), que foi julgada improcedente (atualmente está em fase de embargos de declaração). É uma posição jurídica e, diria também, política, razoável e, talvez, até mesmo majoritária.
Entretanto o que não é razoável é adjetivar a posição do Ministério Público Federal, especialmente aquela dos colegas que propuseram a ação penal, de "tentativa canhestra de burlar decisão do Supremo" ou de "raciocínio tortuoso".
A posição do Ministério Público Federal tem como substrato teórico a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que, em decisão proferida no caso Gomes Lund, posterior à decisão do STF na ADPF 153, condenou o Brasil a dar início aos procedimentos, inclusive de natureza penal, para apurar e punir os atos ilícitos praticados durante o período da ditadura militar.
Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, procuradora da República (São Paulo, SP)

Fotografia
É um absurdo a escolha da foto da Primeira Página de ontem. A Folha deu destaque à comemoração do gol do Corinthians, que só empatou com o Comercial, em Ribeirão Preto. É lamentável a omissão do clássico da rodada (São Paulo e Santos), que foi extremamente mais importante que o jogo do Corinthians, mais emocionante e com atletas da seleção brasileira, como Lucas e Neymar.
Marcelo Garuti (Santos, SP)

"TV Folha"
Depois da segunda edição do "TV Folha", mostra-se descabido o texto de Marcelo Tas, que criticou o programa ("Folha ainda precisa comer arroz e feijão para fazer TV", "Ilustrada", 13/3).
O Grupo Folha está de parabéns pelo conteúdo inteligente e inspirador que pôs no ar nos dias 11 e 18 de março. Dá para trocar, sim, as repetitivas videocassetadas pelos novos ares revigorantes do "TV Folha".
Dá, inclusive, para trocar a mesmice do "CQC", comandado por Tas, por esse novo modo de fazer jornalismo na TV. O "TV Folha" só peca por ser curto demais. Quando nos empolgamos e passamos a gostar, pronto, já acabou. Meia hora é pouco.
Domenico Minervino (São Paulo, SP)

Energia nuclear
A imprensa e as emissoras de televisão de todo o mundo vêm publicando amiudados artigos e divulgando documentários que mostram os horrores que a população japonesa em Fukushima e em cidades vizinhas tem sofrido devido à dispersão de materiais altamente tóxicos e radiativos, provocada pela fusão dos reatores da central nuclear de Fukushima Daiichi.
Diante disso, é estranho que um assessor da Eletronuclear escreva algo tão distanciado da realidade como o artigo "Japão mostrou que energia nuclear é segura" (de Leonam dos Santos Guimarães, Tendências/Debates, ontem). Ainda mais porque, no próprio Japão, foram desligadas 52 das 54 centrais nucleares que operavam antes daquele acidente. Deliberadamente ou não, tal artigo distorce os fatos a ponto de conspirar contra o interesse público.
Ildo Sauer e Joaquim de Carvalho, professores do Instituto de Energia e Eletrotécnica da USP (São Paulo, SP)

Bichos
O texto "Um setter na luta pela Casa Branca", de Jaime Spitz-covsky ("Cotidiano", ontem), demonstra, de forma inequívoca, que não se pode isolar uma faceta de um ser humano e avaliar "apenas" seu lado profissional, de administrador, de político etc. As pessoas são o que são, e os que demonstram indiferença ao sofrimento de seu próprio animal de estimação dificilmente seriam sensíveis aos problemas de entes vagos, sem nome e sem rosto, como "as crianças", "os desvalidos", "os doentes" etc.
Silvia Lakatos (São Paulo, SP)

Copa
A polêmica que gira em torno da liberação de bebidas alcoólicas durante a Copa de 2014 é o cúmulo da incoerência. Antes da Copa, pode? Não. E, durante, pode? Pode. E depois? Não pode mais. Esse caso me faz lembrar aquela história da grávida: "Ela está grávida? Mais ou menos".
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Aziz Ab'Sáber
O professor Aziz Ab'Sáber foi uma das melhores pessoas que conheci. Um cientista que soube combinar, da forma mais virtuosa, a consistência científica com o exercício pleno da cidadania. Do ponto de vista científico, foi o mais notável geomorfólogo brasileiro, para o que, obrigatoriamente, forçou-se também a ser um de seus mais notáveis geólogos.
Os conhecimentos que produziu e a escola de pensamento que cultivou são elementos essenciais para o desenvolvimento econômico, social, cultural e espiritual dos brasileiros. Esperamos todos que sua obra e seu exemplo humano sejam reproduzidos, cultivados, divulgados e disponibilizados para professores, alunos e cidadãos brasileiros.
Álvaro Rodrigues dos Santos, geólogo (São Paulo, SP)

Ambiente
Excelente o texto "Rio menos 20", de Rubens Ricupero ("Mundo", ontem), que criticou o modelo de proteção ambiental que está em vigor no Brasil e no mundo. Esse modelo privilegia setores econômicos em detrimento dos interesses ambientais. Some-se a isso a ineficiência das reuniões internacionais. Discute-se bastante sobre o assunto, mas nada de verdadeiramente impactante que possa proteger as espécies do planeta.
Fernando Gomes Carvalho (Joinville, SC)

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