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Painel do Leitor

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Eike
Não defendo Eike Batista. Entretanto, ao contrário dos leitores que escreveram condenando as manifestações do empresário (Painel do Leitor, ontem), acho que temos de ser justos.
O rapaz identificou-se, fez bafômetro e não fugiu. Eike explodiu emocionalmente em defesa do filho. Não é juiz nem perito.
Em situação parecida, quem não defenderia seu próprio filho?
Eike é arrogante, isto sim.
Mas a mãe de criação do pobre ciclista fez julgamento com o mesmo teor de anátemas e juízos em direção ao jovem bem-nascido. Não ouvi ninguém reclamar dela.
Aroldo Murá G. Haygert (Curitiba, PR)

Serra
A declaração de José Serra de que o que assinou na sabatina da Folha, em 2004, era "um papelzinho qualquer" ("Papel que assinei não valia nada, afirma Serra", "Poder", 20/3) demonstra a importância que ele dá aos debates promovidos pelo jornal e, consequentemente, aos leitores e eleitores. Pois vou fazer-lhe uma promessa: já fui seu eleitor, mas não votarei mais em seu nome para qualquer que seja o cargo pleiteado. E não preciso registrar nada em cartório, pois minha palavra basta.
Marco Antonio Rabelo Sampaio (São Paulo, SP)

Causa estranheza o comportamento infantil da imprensa, em geral, na cobrança infundada ao pré-candidato José Serra pelo fato de ele ter assinado um papel com compromisso de que cumpriria até o fim seu mandato na Prefeitura de São Paulo.
Se os eleitores de São Paulo, que são os mais interessados no caso, não deram a menor importância, fica a sugestão: saiam por aí cobrando de todos os políticos que não cumpriram suas promessas de campanha.
Leila E. Leitão (São Paulo, SP)

Messi
Lionel Messi talvez não seja o melhor jogador de todos os tempos. Ainda. Tampouco venceu uma Copa do Mundo pela sua pátria, a Argentina. Mas ele conquistou algo muito difícil. O argentino é o maior de todos os tempos em seu clube, o Barcelona, o que não é pouco. Por lá passaram Rivaldo, Ronaldo, Figo, Cruyff, Romário e Maradona!
Guilherme Cimatti (São Paulo, SP)

Energia nuclear
É lamentável que o assistente da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães (Painel do Leitor, ontem), insista em polemizar em torno de algo tão tendencioso como o artigo "Japão mostrou que energia nuclear é segura" (Tendências/Debates, 19/3). Ao afirmar que "o fato de esse acidente não ter causado mortes confirma que a energia nuclear é essencialmente segura", o assessor parece ignorar os efeitos biológicos das radiações ionizantes, provenientes de um acidente como o de Fukushima-Daiichi.
De fato, é necessário esclarecer que as fatalidades imediatas causadas por um acidente nuclear decorrem apenas do impacto térmico da explosão e, ao contrário do que afirma o assessor, no caso de Fukushima morreram quatro operadores na explosão de vapor. Entretanto os efeitos mais graves são provocados pelas radiações ionizantes, emitidas pelos produtos de fissão altamente ativos, espalhados sobre extensas regiões em consequência da explosão.
Ildo Sauer e Joaquim de Carvalho, professores do Instituto de Energia e Eletrotécnica da USP (São Paulo, SP)

Cultura
Diferentemente do informado na nota "Quem dá mais" (Mônica Bergamo, "Ilustrada", 10/3), a frase atribuída a mim "Só um governo tucano tem um espetáculo desses" foi dita, na verdade, pelo ex-governador Alberto Goldman. Em seguida, a ministra Ana de Hollanda reagiu com bom humor, afirmando que era preciso lembrar que havia recursos da Lei Roaunet investidos na Osesp.
Questionado sobre o assunto, respondi que a ministra tinha razão. Andrea Matarazzo reafirmou, em seguida, as virtudes tucanas da Osesp. Ao que a ministra, conciliatória, retrucou que a orquestra, linda, não tinha partido. Como se vê, as opiniões nem sempre foram atribuídas corretamente aos presentes.
Carlos Augusto Calil, secretário municipal de Cultura (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Aleijadinho
A respeito do texto "Exploração de morro ameaça os 12 profetas de Aleijadinho", a Prefeitura de Congonhas esclarece o seguinte:
1) O tombamento envolve área distante do santuário de Bom
Jesus de Matosinhos. Não faz sentido associá-lo a supostos prejuízos ao patrimônio, como sugere o título.
2) Congonhas tem vocação minerária. Os empreendimentos econômicos preveem uma siderúrgica e 20 mil empregos.
3) Apenas o turismo não assegura o desenvolvimento sustentável. Congonhas arrecada
R$ 14 milhões por mês, sendo 80% da mineração e 4% do turismo. Para elevar esse índice, constrói com a Unesco o Memorial e o Museu da Pedra-Sabão;
4) Oito das dez cidades com melhor Índice Mineiro de Responsabilidade Social, medido pela Fundação João Pinheiro, têm na mineração a principal atividade: Itabirito, Ouro Preto, Barão de Cocais, Nova Lima, Congonhas, Mariana, Catas Altas e Itabira.
Anderson Cabido, prefeito de Congonhas (Congonhas, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA PAULO PEIXOTO - A associação entre o morro e o santuário foi feita pelo Ministério Público e pelo Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico). O documento do Iepha, enviado à Camara Municipal, informa que peritos constataram que a serra da Casa de Pedra está ligada à identidade cultural da comunidade de Congonhas e que a própria serra compõe a paisagem natural e cênica do conjunto escultórico de Bom Jesus de Matosinhos.

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