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Chico Anysio
Com seus personagens, o humorista nos mostrou muito da realidade brasileira, não só com tipos de caráter duvidoso, como Valfrido Canavieira, Azambuja e alguns outros, mas, principalmente, com os tipos humanos, inocentes e, acima de tudo, bons, como seu Popó, Pantaleão, professor Raimundo, Silva e tantos outros. Perdemos Chico Anysio, o nosso homem das mil faces.
Humberto Mendes (São Paulo, SP)

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O Brasil fica mais triste com a morte daquele que foi o melhor de todos os humoristas. Chico Anysio foi bom em tudo o que fez como humorista, ator e escritor. Se não se deve usar a palavra insubstituível, agora passaremos a utilizá-la. Chico Anysio é insubstituível, pois foi um gênio no que se propunha a fazer. Foi-se o criador, ficam as suas criaturas.
Luis Carlos Bonadio (Marília, SP)

Crescimento
O governo federal vem combatendo a desaceleração do crescimento com medidas pontuais. Ao constatar que elas não estão atingindo a finalidade desejada, o governo convocou a elite empresarial brasileira para pedir mais investimentos.
Sabe-se que, nos últimos anos, os brasileiros gastaram bilhões de reais no exterior, devido, sobretudo, aos preços menores e à carga tributária inferior em outros países. Inflada a classe C e com o barateamento das passagens aéreas, todos querem fazer suas compras no exterior. Enquanto as autoridades não perceberem que o problema não é a produção, mas, sim, o custo, a economia brasileira continuará seu voo com intermitências.
Devemos abrir os mercados literalmente, sem medo e com menos protecionismo, pois o Estado brasileiro arrecada muito, é por demais perdulário e até hoje não disse qual é seu verdadeiro papel no mundo globalizado.
Carlos Henrique Abrão (São Paulo, SP)

Código Florestal
É lamentável o que o governo federal, as ONGs e alguns ambientalistas, apoiados pela mídia, estão querendo disseminar, fazendo com que a sociedade brasileira acredite quando se referem ao projeto de lei substitutivo do atual Código Florestal, que foi aprovado na Câmara dos Deputados por mais de 400 votos a favor, de autoria do então deputado Aldo Rebelo. O relatório de Rebelo apenas regularizou o que já havia sido permitido pelo próprio governo para viabilizar a expansão agrícola, isto é, as áreas desmatadas antes de junho de 2008, consolidando-as dentro da lei da época.
O texto aprovado na Câmara não prevê mais desmatamentos. Quem desfigurou o texto foi o Senado Federal. E, com essas novas alterações, já há estudos que comprovam o impacto que as mudanças trarão ao cenário agrícola brasileiro.
O país vai perder de 12 a 15 milhões de hectares em produção, o que representa mais de 50 milhões de toneladas de alimentos. Infelizmente, serão os pequenos produtores os mais afetados
pela redução da área produtiva. As áreas que lhes restarão não serão suficientes para garantir a sobrevivência e a sustentação da atividade agrícola.
Orson Mureb Jacob, produtor e engenheiro agrônomo (Assis, SP)

Língua
A expressão "hijo de puta" ou "hideputa" tem dois sentidos: um pejorativo e outro ponderativo, como se pode ler no "Dom Quixote", de Miguel de Cervantes, segunda parte, capítulo 13, dita pelo Cavaleiro do Bosque a Sancho Pança.
O historiador da língua espanhola Julio Cejador y Frauca corrobora: desde então, a expressão já era utilizada para ponderar. No que diz respeito a mim, eu a utilizei como piada ou como ponderação ao referir-me a Perón (em "O genro e o poeta", de Lucas Ferraz, "Ilustríssima", 26/2). Quanto ao pejorativo, vá de retro, Satanás "hideputa".
Manuel Graña Etcheverry, poeta e tradutor, foi genro de Carlos Drummond de Andrade (Deán Funes, Argentina)

Anistia
O artigo "O risco de uma Comissão do Acerto de Contas", de Denis Rosenfield (Tendências/Debates, 22/3), é um exemplo lastimável de que a razão pode ser usada para qualquer fim.
Ao colocar no mesmo balaio os crimes dos militares e os crimes dos grupos armados de esquerda-e, especialmente, ao tratar da mesma maneira crimes cometidos pelo Estado contra cidadãos que não pertenciam a grupos armados (jornalistas e estudantes, por exemplo) e crimes cometidos por grupos armados que surgiram como resposta à supressão dos direitos políticos no Brasil-, o professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul mostra que estudar filosofia nem sempre deixa as ideias mais esclarecidas.
José Bacarat Júnior (Porto Alegre, RS)

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Denis Rosenfield foi brilhante em suas colocações no artigo "O risco de uma Comissão do Acerto de Contas". A esquerda tem de entender que, durante a ditadura militar, nenhum dos lados (esquerda ou direita) propugnava a democracia. A esquerda tentava, inclusive, instalar a chamada "ditadura do proletariado", hoje morta e enterrada mundo afora.
Felizmente, com a Lei da Anistia, ambos os lados livraram-se das suas culpas e o Brasil caminha em paz, inclusive com aqueles que buscavam instalar a ditadura de esquerda hoje bem mais serenos. Por que então devemos mexer em feridas que já estão cicatrizadas? Vamos, isto sim, lutar e criar mecanismos para que nunca mais ocorra o que se passou durante a ditadura, de ambos os lados.
Luiz Carlos Vasco (Rio de Janeiro, RJ)

Ruy Castro
As segundas, quartas, sextas e sábados voltaram a deixar a Folha ainda mais gostosa e interessante de ler. Minhas boas-vinas ao colunista Ruy Castro.
Doni Sacramento (Burueri, SP)

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