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Crescimento
O editorial "Tsunami de custos" ("Opinião", ontem) faz uma análise perfeita da economia brasileira e dos resultados da reunião da presidente Dilma com grandes empresários. Mas não podemos nos esquecer que o "diagnóstico" já foi dado, em outras oportunidades, sem que o governo tenha se movido e tomado as decisões necessárias.
A questão da supervalorização do real exigiria medidas imediatas, porque nossa indústria não pode esperar por reformas estruturais, que surtirão efeito a médio e longo prazos. Do contrário, deveremos ter um crescimento medíocre nos próximos anos e, possivelmente, teremos problemas em contas-correntes.
José Osvaldo Gonçalves Andrade (Belo Horizonte, MG)

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O governo brasileiro vai cometendo acertos e desacertos na economia para ver se alguma coisa dá certo, mas não vai ao ponto: o custo Brasil. Temos uma das maiores taxas de impostos do mundo, nossa infraestrutura encarece exportações, os salários custam muito aos empresários e nossos trabalhadores não têm muitas recompensas salariais.
Francisco da Costa Oliveira (São Paulo, SP)

Chico Anysio
Morreu um dos artistas mais completos do Brasil, um gênio, o nosso Chaplin.
Conrado de Paulo (Bragança Paulista, SP)

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Lamentável a morte desse grande humorista, culto e inteligente. A maioria dos brasileiros sempre o compreendeu -basta constatar o enorme sucesso de seus personagens. Isso demonstra que Chico Anysio não subestimava o povo nem o rebaixava, como atualmente muitos humoristas fazem.
Marta Cristina Targon De Oliveira (São Vicente, SP)

Educação
Parece que nossos governantes não estão preocupados com a educação. Ao ler sobre o fim das aulas de reforço ("Alckmin acaba com aulas de reforço na rede paulista", "Cotidiano", 23/3), fiquei indignada. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo tirou do currículo as aulas de leitura e produção de textos, apoio curricular no terceiro ano do ensino médio e na recuperação contínua e paralela, deixando os professores de língua portuguesa e de língua estrangeira moderna sem aulas. A grande maioria da categoria F está cumprindo horas de permanência nas escolas.
É praticamente impossível atender alunos com defasagem durante a aula normal. O reforço é uma oportunidade que os estudantes com atraso têm de recuperar os conteúdos ensinados em aulas normais. O que os professores de reforço fazem é dar os mesmos conteúdos da aula normal, mas de forma diferenciada e em momentos oportunos, de maior tranquilidade para o aluno.
Marlene Miranda Chiaro, professora (Sertãozinho, SP)

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A recuperação paralela nunca funcionou. De fato, poucos alunos inscritos nela retornavam à escola no período fora da aula regular. Em muitos casos, os próprios pais comunicavam à escola que seus filhos não iriam frequentar a recuperação paralela. Nós, professores, realizamos a recuperação contínua em sala de aula, como preconiza a lei 9.394/96. A proposta da Secretaria da Educação é uma tentativa de mudar o que não funcionava, inclusive a nosso pedido. Devemos aguardar os resultados, para poder avaliar a proposta.
Cândido José dos Santos, professor (Guaratinguetá, SP)

Congresso
O caso do senador Demóstenes Torres foi analisado com perfeição por Eliane Cantanhêde no texto "Desalento" ("Opinião", ontem). É preciso salientar que mesmo os puristas que chegam ao Congresso com pensamentos de mudar o "modus operandi" da Casa são atropelados por um rolo compressor - mas não sei se este é o caso do senador.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Síria
Tenho a impressão de que, em respeito à soberania de cada país, a ONU ainda não interferiu diretamente nos conflitos na Síria -onde milhares de pessoas já tombaram na defesa de uma ideologia contrária à do ditador Assad, uma situação fadada a gerar outras tragédias e mortes e que está despertando a atenção e a sensibilidade do mundo inteiro.
Alessio Canonice (Ibirá, SP)

Gullar e Camus
A Folha de ontem merece duplo parabéns. Deliciei-me lendo as palavras exatas de Ferreira Gullar ("Da fala ao grunhido", "Ilustrada"). Sua defesa da língua e do modo correto de falar é um alento em meio à mediocridade vigente.
Além disso, havia o texto de Albert Camus "Os quatro pilares da imprensa livre" ("Ilustríssima"). Vê-se que não há nada de novo debaixo do céu, tudo se repete com roupagens novas: guerras, censura, desculpas esfarrapadas para suprimir as liberdades individuais, falsos líderes e falsas ideologias e a imperiosa necessidade de conquistar, novamente, a liberdade ameaçada.
O texto de Camus, de 1939, é atualíssimo e merece divulgação entre aqueles que hoje buscam, sofregamente, formas de cercear a imprensa livre, aqui e alhures, com a anuência explícita do poder em exercício. Aos que amam a liberdade, jornalistas ou não, resta seguir os passos de Camus e empenhar-se com lucidez, exercer a recusa, adotar a ironia e lutar com obstinação.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

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Gullar comparou, no texto "Da fala ao grunhido", a normatividade das gramáticas (na verdade, dos manuais de redação) à objetividade da ciência. Ora, é justamente o contrário! Além disso, para que sua tese sobre a língua valesse, seria preciso que também valesse para a poesia algum vetusto manual de versificação -o que não autorizaria, por exemplo, o "poema enterrado".
Sírio Possenti, professor de linguística na Unicamp (Campinas, SP)

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Concordo plenamente com o artigo "Da fala ao grunhido", de Ferreira Gullar. Falar corretamente não deve ser considerado uma coisa velha.
Alegrette Danon Schubsky (São Paulo, SP)

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