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Painel do Leitor

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Torcidas organizadas
Mais uma vez, presenciamos atos de selvageria no futebol, protagonizados por quadrilhas disfarçadas de torcedores. Aliás, é até uma ofensa chamá-los de torcedores. Eles podem ser qualquer coisa, menos isso.
Já está mais do que provado que medidas como cadastros e "extinção" das torcidas (o que, na prática, não é o que acontece) não vão resolver nada. Está na hora de os clubes sentirem o tamanho do problema que isso representa, pois eles têm, sim, parcela de culpa nisso.
Alan Neves (Salto, SP), via Folha.com

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Para resolver a questão da violência no futebol, só há mesmo uma solução radical: a proibição de torcidas organizadas nos estádios. Houve um tempo em que era possível ir aos jogos tranquilamente, sem divisão de torcidas. Podia-se sentar em qualquer lugar sem ser incomodado, não importando nada que seu vizinho torcesse para outro time.
A simples divisão de torcidas já as organiza, mas, infelizmente, o comportamento do ser humano em grupo torna-se muitas vezes agressivo e inconveniente. Soluções paliativas nada têm resolvido: amanhã, em vez de Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde, teremos os Falcões da Fiel contra a Mancha Verde e Branca. E daí?
Ricardo Guilherme Busch (São Paulo, SP)

Norma culta
Sobre a resposta de Sírio Possenti (Painel do Leitor, 26/3) ao artigo de Ferreira Gullar ("Da fala ao grunhido", "Ilustrada", 25/3), é preciso -apesar de concordar com o linguista em vários aspectos- levar em conta que o texto poético se caracteriza pela liberdade no plano do conteúdo e no plano da expressão.
Diferente, pois, das características da língua, que é subordinada a regras, tanto do ponto de vista das variações de níveis de formalidade ou variações regionais quanto do ponto de vista das normas gramaticais instituídas pelos gramáticos. Ao tratarmos da língua, predomina a ciência. Quanto à poesia, pertence à esfera da arte.
João Batista Chamadoira, professor de linguística da Unesp (Bauru, SP)

Lula
Diferentemente do que foi publicado na reportagem "Lula ironiza vitória de tucano e diz que Serra não dará 'passeio'" ("Poder", ontem) e do que define o "Manual da Redação" da Folha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi ouvido nem consultado sobre as declarações atribuídas a ele. As declarações atribuídas ao ex-presidente na reportagem não procedem.
José Chrispiniano, assessor de Imprensa do Instituto Lula (São Paulo, SP)

RESPOSTA DAS JORNALISTAS NATUZA NERY E CÁTIA SEABRA - A reportagem mantém as informações publicadas.

Genocídio e anistia
O artigo "O primeiro genocídio do século 20" (Tendências/Debates, 26/3), de Simão Kerimian, tocou em um ponto crucial: os crimes contra a humanidade não prescrevem.
Ele citou o genocídio cometido pelos turcos otomanos contra os armênios em 1915 e apontou que, curiosamente, o Brasil é um dos poucos países que ainda não reconheceram tal genocídio.
Isso deve servir de alerta aos nossos juristas, que, alienados diante da realidade histórica e apegados ao formalismo, defendem a anistia para os militares que cometeram crimes contra a humanidade na região do Araguaia e nos porões do DOI-Codi.
Em nosso caso doméstico, por que o Brasil não segue o exemplo da França, da Argentina, do Uruguai, da Rússia, da Suécia, da Itália e da Alemanha? Será que o corporativismo militar tem mais força que o Direito?
Délcio Vieira Salomon (Belo Horizonte, MG)

Fórum trabalhista
Em relação à reportagem "Maioria dos juízes do 'fórum do Lalau' não trabalha lá às sextas" ("Poder", 26/3), fazemos as seguintes considerações:
1) Medir a produtividade de um juiz com base em seu comparecimento ao fórum é desconhecer que a realização de audiências é apenas uma parte das funções de um magistrado;
2) Os juízes que atuam no Fórum Ruy Barbosa são submetidos a uma brutal quantidade de processos, à qual respondem com taxas de produtividade superiores à media nacional (mais de 1.500 sentenças por ano);
3) A Justiça do Trabalho é mais rápida e efetiva em comparação aos demais ramos do Judiciário, segundo avaliação do CNJ;
4) Julgamos oportunista e pouco jornalística a atribuição da denominação "fórum do Lalau" ao local de trabalho de centenas de magistrados, servidores e advogados, em que todos só buscam servir bem ao povo brasileiro.
Renato Henry Sant'Anna, presidente da Anamatra - Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Brasília, DF), e Sônia Lacerda, presidente da Amatra-SP - Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (São Paulo, SP)

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Quando li o título da reportagem da Folha, pensei que magistrados tinham sido flagrados de folga em plena sexta-feira, mas, ao ler o texto, percebi que se tratava apenas de uma provocação infantil, incompatível com a seriedade e a importância deste jornal. Trabalho há mais de 20 anos na área jurídica e posso afirmar que juízes estão entre os profissionais com maior carga de trabalho no Brasil. O fato de não estarem no fórum não quer dizer que não estejam trabalhando, assim como o fato de um jornalista não estar na Redação não significa que esteja vagabundeando.
Jorge Alberto de Oliveira Marum, promotor de Justiça (Sorocaba, SP)

Congresso
Gostaria muito que o senador Demóstenes Torres, paladino da justiça, abrisse todos os seus documentos para vermos o tamanho da encrenca em que se meteu e para sabermos a dimensão de sua "amizade" com Carlinhos Cachoeira. O Brasil não merece nem precisa de políticos que se passam por honestos, mas que, na verdade, são iguais a todos os outros, independentemente de partido.
Kaled Baruche (Belo Horizonte, MG)

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