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Lobby
Fernando Rodrigues é sempre esclarecedor e arguto, mas seu texto "O lobby legal" ("Opinião", ontem) contém uma proposta retrógrada. O lobby que ele vê como legal substituiria o papel do cidadão, ou seja, votaríamos acreditando no caráter e no compromisso dos políticos, mas quem agiria no Congresso seriam os representantes de lobbies, a soldo de interesses particulares. O lobby parece uma invenção americana que as pessoas copiam sem questionar. Sem rodeios: lobistas são perniciosos e devem ser extintos.
Sergio Cersosimo (Carapicuíba, SP)

'Conhecimento' geral
Não me causa espanto que concurso para gari, na cidade de Cambé (interior do Paraná), tenha exigido dos candidatos conhecimentos sobre programas de TV e cantores populares. A cultura de massa no Brasil é formada, em grande parte, por uma montanha de lixo.
Aliás, para varrer toda essa porcariada, os futuros garis terão de fazer muitas horas extras.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Violência
O arrastão a prédio no Paraíso, em São Paulo, demonstra como o cotidiano dos cidadãos pode sofrer impactante reviravolta devido aos criminosos. Os moradores daquele residencial nada mais têm a fazer se não continuar convivendo com as terríveis lembranças vividas naquele dia.
Mauricio Laino Borges (São Paulo, SP)

Pondé
Sou leitora da Folha há muitos anos, mas, nos últimos tempos, tenho pensado em deixar de ser. Ler textos como o do colunista Luiz Felipe Pondé ("Páscoa", "Ilustrada", 2/4) é nauseante!
O papel de um jornal é, acima de tudo, melhorar a vida das pessoas com coisas úteis e que sirvam para reflexão. Nem de longe os artigos de Pondé ser-vem para isso.
Therezza Alves Terra (São José dos Campos, SP)

Talvez Luiz Felipe Pondé tenha tentado mostrar que as pessoas canibalizam umas às outras, que os mais fortes servem-se do cérebro dos mais fracos, sendo isso um ritual comum, não mais percebido como costume de extrema crueldade. Talvez Pondé tenha tentado despertar a nossa consciência para o horror frente ao qual ficamos impotentes, diante de tanta maldade que acompanha os seres humanos, nosso "pecado original".
Enio Mainardi (São Paulo, SP)

Não sei por que tantos leitores afirmam não entender o que Pondé escreveu. Se o tivessem visto na TV, atribuindo todos os problemas do mundo aos comunistas -de tsunamis ao conflito do Pinheirinho-, teriam dúvidas sobre sua sanidade e ficariam sem entender por que ele está na Folha.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Prefeitos de São Paulo
No texto "Apenas um prefeito" ("Opinião", 3/4), Vladimir Safatle descreveu perfeitamente a situação na capital paulista. São Paulo não tem prefeito. Tem aspirantes a outros cargos ou em busca de prestígio -como se já não fosse importante administrar a maior cidade da América do Sul. E, neste ano, tudo se repetirá. O que vemos é apenas mais do mesmo. As mesmas propostas vazias, que deixarão os mesmos problemas sem soluções. Infelizmente, essa situação é um reflexo da própria população paulistana, que, preocupada com sua rotina maluca, está cada vez menos disposta a interagir com a governança da cidade.
Michelle Gioia Coiado Majewski (São Paulo, SP)

Transportes
Quem lê o artigo "Omissões, avanços e desafios", do prefeito Gilberto Kassab (Tendências/Debates, 3/4), e não utiliza o transporte público em São Paulo terá uma visão distorcida dos avanços na política de transportes da cidade. O artigo omite a explícita prioridade que vem sendo dada ao transporte individual na atual gestão. A troca na frota de ônibus, por sua vez, priorizou as áreas nobres, que sofrem menos com a necessidade do transporte coletivo.
E como falar de melhora no nível de conforto se foram retirados assentos para aumentar o número de passageiros transportados?
Nina Cappello Marcondes (São Paulo, SP)

Demóstenes
Se Demóstenes Torres era o bastião da moralidade, o defensor da ética e o esteio da oposição no Senado, imaginemos, então, o restante da oposição.
Francisco Paulo Alves de Paiva (Niterói, RJ)

Malvinas
Parabenizo o jornalista Clóvis Rossi pelo artigo "Quando a Argentina enlouqueceu" ("Mundo", 3/4). Os argumentos são inquestionáveis e expõem as vísceras de um ditador enlouquecido, que acabou prejudicando o seu próprio povo em aventuras funestas. Ao ler Rossi, nós, leitores, só temos a ganhar, pois podemos perceber que a escrita de uma pessoa experiente é um dos melhores escudos contra a tirania e os diferentes tipos de totalitarismo. Parafraseando Sartre: se a escrita só existe a favor da emancipação humana, o jornalismo também, sobretudo por meio de textos como esse.
Rogério Lustosa Bastos, professor da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Rio de Janeiro, RJ)

Sacolinhas
O fim da distribuição das sacolinhas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo representa o maior golpe já aplicado aos consumidores deste país. A proposta tem o único objetivo de beneficiar os supermercados, que, assim, livram-se dos custos das embalagens.
O mais grave é que isso é apoiado pelo governo estadual e tem aprovação do Procon -que, em tese, deveria zelar pelos interesses dos consumidores.
Carlos Alberto Ramalho (São Paulo, SP)

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